Carros idênticos, efeito solo, estrutura em fibra de carbono, peso de 585 kg, motor V8 4.0 de 580 cv com vida útil prevista de 4.500 km (em Fórmula 1 não passa dos 300 km), comando de mudanças de marcha por borboletas no volante, zero a 200 em 6,7 segundos, máxima de 320 km/h, aceleração lateral de 3,2 g, freios de carbono (discos e pastilhas) com retardamento máximo de 3,3 g e pit stops obrigatórios – mas nada de direção assistida ou controle de tração, que é para tornar as coisas ainda mais difíceis aos aspirantes a pilotos, engenheiros ou mecânicos de Fórmula 1.
Esses jatinhos executivos que vão ensinar seus pilotos a lidar com jatos de caça sobre quatro rodas são propostos pela Renault para perfazer a primeira categoria constituída com um objetivo: reduzir custos e passar à Imprensa e ao público informações sobre um show automotivo quase tão excitante (como todos os concorrentes pilotarão carros iguais, talvez mais) quanto a categoria máxima do automobilismo.
A resistência a choques e a segurança oferecida são as mesmas dos carros de Fórmula 1.