* Romero de Oliveira e Silva
A história do gás natural começou a entrar em uma nova etapa nos últimos tempos. O produto, antes restrito ao consumo em poucas regiões, passou a ocupar localidades e segmentos fundamentais para sua evolução como combustível.
Por outro lado, o apoio e parcerias realizadas com organizações federais e estaduais contribuíram para que o gás natural tenha entrado definitivamente na rota de crescimento que lhe é devido.
Abordar as questões ligadas ao gás natural é primordial para elevar o Brasil à posição de nação desenvolvida.
É nesse sentido que renovamos a disposição em consolidar o gás natural, não só como uma alternativa energética, mas também como fator de investimento para o progresso econômico da nação sem descuidar, principalmente, da responsabilidade com a preservação ambiental.
Nos últimos dois anos nosso compromisso foi atuar para expandir o uso do gás natural na matriz energética nacional.
Assim, compartilhamos dos diversos esforços que culminaram com quebras sucessivas de recordes de consumo em todas as áreas abastecidas pelo produto. Resultado que significa mais empregos e maior movimentação da economia.
Acompanhamos a disposição das montadoras em lançar projetos de veículos com uma opção tripla de combustível e a conversão de ônibus para GNV.
A projeção de novos gasodutos, aliado ao Programa Prioritário de Termelétrica (PPT), também são fatores que demonstram um novo perfil para o gás natural no Brasil.
Neste período, não podemos deixar de citar, as conquistas institucionais que fortalecem a Abegás como entidade representativa da cadeia energética nacional.
A agilização de procedimentos legais para viabilizar investimentos, a constituição de comitês e grupos de trabalhos e a democratização da comunicação foram algumas das iniciativas desenvolvidas em nossa primeira gestão recebendo o apoio fundamental de todos os membros componentes da Associação.
Ao assumir o segundo mandato à frente da diretoria da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), nos deparamos com perspectivas grandiosas para o segmento.
As diretrizes para os próximos dois anos, passam necessariamente, por esta nova configuração do gás natural no Brasil.
Pela frente temos o compromisso de fortalecer as relações com entidades públicas e privadas, articular ações para gerar influência juntos aos órgãos legislativos e executivos do Governo federal em decisões relacionadas ao setor de distribuição, adicionar ao quadro de associados da entidade empresas que ampliem a cadeia econômica do gás canalizado, além de fortalecer a imagem institucional com a participação em eventos ligados ao setor.
Chegamos a mais esse desafio com o sentimento de otimismo reforçado. Otimismo pela expansão da infra-estrutura para distribuição, pelo avanço do abastecimento para estados ainda não contemplados e pela homologação do gás natural na matriz energética com independência.
Caminhamos para um processo de intensificação do uso do gás natural. Esse é nosso objetivo e por ele, devemos lutar sempre mantendo a união de todos os envolvidos no segmento.
Essa comunhão de desejos e esforços deverá ser o instrumento de nossa organização para defender e reivindicar as mudanças necessárias para tornar o Brasil um país economicamente moderno.
Devemos trabalhar o gás natural como solução para o futuro. Solução para as questões ambientais, energéticas e econômicas.
E assim, conduzir o Brasil para as grandes transformações mundiais que já surgem como primeiros sinais do futuro.
Romero de Oliveira e Silva
ENGENHEIRO E PRESIDENTE DA ABEGÁS E DA COPERGÁS
Pernambuco.com