O Lincoln Futura, um carro-conceito que ao tempo era chamado de ‘carro de sonho’, apareceu no Salão de Chicago de 1955.
Daí em diante desapareceu, voltando na década de 60, bastante modificado, como o Carro do Batman.
Os chamados carros de conceito existem principalmente para criar reações (idealmente positivas) entre as pessoas que vão aos salões. Às vezes, fazem parte de uma estratégia de produto, ou de exploração de limites de desenho.
Alguns funcionam, outros são apenas modelos estáticos, feitos de metal, plástico, vidro, fibra de vidro e cola.
O carro-conceito Ford 427 (número das polegadas cúbicas de um motor bravo da empresa na década de 60), que apareceu em 2003, tinha um de seus itens estilísticos mais avançados a grade de três barras, que ajudou a fazer do Fusion um êxito de vendas e está sendo aplicada em muitos novos modelos norte-americanos.
Esta barra era igualmente parte do F-250 Super Chief de conceito que estreou no salão de Detroit em janeiro.
Um item novo de desenho num carro-conceito é um processo que normalmente demora pelo menos 18 meses.
Como diz o diretor de design da Ford, Pat Schiavone, “Antes de começarmos o primeiro croqui, tínhamos de criar uma estória.”
No caso do Super Chief, o grupo de design se propôs a responder à pergunta de quão luxuoso um caminhão pode ser, e ao mesmo tempo quão eficiente?
O resultado final foi um veículo elegante, com teto de vidro, interior com aplicações de nogueira, alumínio escovado, couro e otomanos no painel de piso.
Lá na frente, o primeiro motor V10 Tri-Flex capaz de cobrir 800 km entre abastecimentos de hidrogênio, etanol (E85, 85% gasolina, 15% etanol) ou gasolina. Em qualquer dessas versões, passa dos 150 km/h.