Ipiranga comemora o pioneirismo na oferta de gás natural veicular
Passando quase desapercebida, a marca dos 15 anos do início da distribuição de gás natural veicular (GNV) para veículos leves no Brasil foi comemorada no final de 2006.
Em 1991, antecipando-se ao restante do mercado, a Ipiranga inaugurou, no Rio de Janeiro, o primeiro posto público com GNV, uma decisão que contribuiu para o desenvolvimento desse mercado no País. Até aquele momento o GNV era utilizado, de forma experimental, apenas em ônibus.
Diante da falta de tecnologia nacional para habilitar os veículos para o uso do GNV, a Ipiranga importou da Itália e instalou em alguns carros kits de gás, além de incentivar os primeiros testes com o combustível.
Para comprovar a viabilidade do GNV, equipou um Opala 4 cilindros, que passou por avaliações dos órgãos de metrologia e da imprensa.
Na época, os cilindros tinham capacidade de armazenar entre 15 e 18 metros cúbicos. Atualmente, os menores cilindros disponíveis têm capacidade de 6 metros cúbicos.
O próximo passo foi instalar um posto em São Paulo e depois partir para outros municípios. Hoje, a rede tem 185 postos com oferta de GNV, número que chegou a 200 no final de 2006.
A empresa é a maior distribuidora privada de gás natural veicular, com 12,4% de market share (Fonte: Brasil Energia – ago/06).
A popularização do combustível gerou uma frota de 1,3 milhão de carros convertidos no Brasil, o que faz do País a segunda maior frota mundial convertida, atrás da Argentina.
O sucesso do GNV se explica pela economia. O combustível é 53% mais barato que o álcool e 63% mais em conta quando comparado à gasolina (Fonte: Pesquisa de Preços ANP – 11 a 15 de novembro).
O retorno do gasto com o kit (R$ 2.600,00 em média) é alcançado em até seis meses, para um motorista de veículo a gasolina que circula 100 quilômetros por dia na cidade de São Paulo, por exemplo. Além da economia, o GNV polui menos, na comparação com os demais combustíveis.
A Ipiranga encerrou 2006 com investimentos de R$ 40 milhões na abertura de postos com GNV, montante que vem se mantendo nos últimos anos e deve se repetir no ano que vem.
A expectativa é aumentar a rede para 350 postos até 2011.
“Entendemos que a escolha cabe ao consumidor. Por isso, fazemos questão de oferecer os três combustíveis na nossa rede”, destaca Francisco Barros, gerente do Departamento de Gás e Desenvolvimento Automotivo da Ipiranga.