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Uma nova fábrica de VLJs no mercado mundial

A Honda Motor Company Ltd., fabricante nipônica de motos e automóveis, abriu recentemente uma nova subsidiária aeroespacial chamada Honda Aircraft Company.

Seu objetivo: produzir, promover e vender a ‘aeronave pessoal’ HondaJet, de 7 lugares.

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A grande maioria dos analistas aeroespaciais acredita que os VLJs, very light jets, são o nicho aeronáutico do futuro.

A Honda entra nesse ramo para brigar com a Embraer brasileira e a Bombardier canadense, que hoje são as mais interessadas (e avançadas) no segmento – e atrás das quais gigantes como a Boeing e a Airbus aparentemente também já estão de olho gordo no novo mercado.

Ninguém, nem mesmo a Honda, iria entrar numa indústria tão dependente de tecnologia quanto a aeronáutica sozinha, sem algum apoio bastante forte.

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A Honda assinou um contrato de aliança com a Piper Aircraft Inc americana para produção, promoção, vendas e serviço pós-venda, que serão feitos a partir das instalações da Piper no aeroporto internacional Piedmont Triad, em Greensboro, Carolina do Norte, onde o protótipo do HondaJet foi montado e de onde têm saído todos os seus vôos de teste, há já três anos.

Especificação interessante da nova aeronave é a posição de suas duas turbinas montada bem acima das asas, característica que lhe dá menor arrasto aerodinâmico a velocidades de cruzeiro ao redor de 750 km/h.

Nos testes, o HondaJet tem voado a altitudes de 13 mil metros e a velocidades de até 760 km/h.

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O engenheiro chefe do projeto é Michimasa Fujino, que foi nomeado presidente e executivo operacional chefe da nova empresa.

O primeiro HondaJet comercialmente vendido sará da linha de montagem em 2010, dentro de um regime de “produção em massa”.

Conhecendo a Honda, só resta dizer à Embraer e à Bombardier, trabalhem!

Tecnologia pioneira e qualidade do novo jato atraem a atenção de compradores durante evento especializado

A Honda Aircraft Company anunciou o recebimento de mais de cem pedidos feitos por consumidores particulares interessados no HondaJet, primeiro jato da divisão de aviões da Honda, que começou a ser comercializado em outubro do ano passado.

As encomendas foram feitas durante três dias na convenção da Associação Nacional dos Negócios da Aviação (NBAA, National Business Aviation Association), em Orlando, Flórida.

Além da grande procura de consumidores particulares, a Honda está negociando com muitos frotistas.

Isso pode fazer com que a planta que abrigará a produção do jato seja ampliada para atender à grande demanda.

O HondaJet será produzido pela Honda Aircraft Company em uma fábrica construída especialmente para ele nos Estados Unidos.

Há pouco mais de dois meses, em 11 de outubro, a companhia submeteu o avançado jato executivo às rigorosas exigências para certificá-lo junto à Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration) daquele país.

Ao inaugurar novas referências em performance, qualidade e conforto, o HondaJet introduziu uma série de tecnologias que revolucionaram o design dos jatos leves.

Sua maior inovação – a turbina montada sobre a asa (OTWEM, over-the-wing engine mount) -, libera grande espaço na fuselagem para oferecer mais lugares na cabine, enquanto reduz significativamente o arrasto aerodinâmico em altas velocidades e contribui para diminuição do consumo de combustível.

Capaz de estabelecer uma velocidade de cruzeiro de 420 nós (cerca de 800 km/h), o HondaJet pode percorrer 1.180 milhas náuticas (3.540 quilômetros), com um ganho de 30% a 35% em eficiência de uso do combustível se comparado a outros jatos.

Nos Estados Unidos, a Honda Aircraft Company criou uma rede especial de vendas com cinco grupos regionais e 14 escritórios, oferecendo atendimento diferenciado aos interessados na compra de um HondaJet.

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