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Caminho da elegância, o do Peugeot 408

Os sedãs franceses aprenderam com o mercado nacional, transformando-se. São médios porém com refinamentos estéticos, conteúdo, confortos – e preços de carros maiores. Comprador brasileiro é esclarecido, atualizado, compara, sabe o que quer.

A Peugeot fez o 408 sobre a correta plataforma do associado Citroën C4. É seu primeiro carro mundial a ser produzido em Paris, Xangai e na Argentina.

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Firme, de boa dirigibilidade. Aumentou a potência do motor 2.0 16 v para 159 cv e aplicou transmissão mecânica de 5 velocidades ou automática de quatro, com opções de comando manual e programação esportiva. Solitária restrição, pois a concorrência fala com cinco e seis marchas.

Mais que simples automóvel, mas uma declaração de propósitos, pois o 408 visa atingir 27 países da América Latina.

Mercado interno em 13.000 unidades em 2011 – 1.300/mês – 10% dentre os sedãs do segmento Médio 1, e uma das alavancas pretendidas para a Peugeot vender 110 mil unidades, crescendo 21% num mercado doméstico de expansão projetada em 5%.

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É rico em equipamentos, acessórios, bom pacote de segurança, opção de GPS, amplo em preço. Preferências proporcionais aos preços nas versões Allure (60%), Feline (30%) e Griffe (10%).

Rápido conduzir e conduzir rápido em variadas situações e pisos mostrou-o ágil, estável, bom em freios, boa posição do condutor, conforto aos demais, silencioso, em agradável meio ambiente.

Acena com preço das três revisões em garantia no total de R$ 730; com cesta de peças mais barata que os concorrentes; garantia total de 3 anos.

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Preços Peugeot 408   R$
Allure manual59.500
Allure automático64.500
Feline só automático74.900
Griffe só automático79.900

Caros? A Peugeot não acha, argumentando pelo conteúdo de conforto, segurança e tecnologia do 408. Pintura metálica e vendas fora de São Paulo tem adicional. E avisa: 2º.

Semestre versão Griffe com motor proveniente do acordo com a BMW, o 1600 Turbo com transmissão automática de 6 velocidades, hoje triunfantes no 3008.

Problema e solução. A volta da Harley-Davidson – Toda moeda tem dois lados. Num deles a centenária e mítica Harley-Davidson viu, na crise de 2009, despencar vendas de 320.000 unidades/ano para 240.000, e valor das ações, de US$ 75 para US$ 8. Resultados negativos, soluções positivas.

Noutro, olhou longe, mirando fazer 40% em vendas externas e, para isto, ter bases industriais externas. Na India, diminuta, e no Brasil, onde quer 5% de seus negócios em dois anos, e 20 mil unidades anuais.

A operação existe em 7.000 m2 em Manaus, AM, com 20.000 motos em 11 anos. A Harley montava-as e as vendia ao representante Grupo Izzo.

Negócio razoável como periférico, ruim para casos de necessidade. Assim, retomou a marca, iniciou controlar produção, rede de distribuição, assistência técnica.

Agora vai – O processo inclui nova área industrial capaz de 20 mil motos/ano, a ser inaugurada no segundo semestre. Prossegue com nomeação de 12 revendedores nos locais de maior frota da marca, com inicio por prestação de serviços.

Em paralelo, mudança do centro de distribuição de peças para margem do Rodoanel, SP, e de treinamento para mecânicos, vendedores, gerentes.

Foca no trato ao cliente, incluindo o Brasil na filosofia Harley, de atenção e loja equipada com motos, acessórios, roupas para a prática do tripé da marca: estilo de vida, qualidade e performance.

Como é – Peças importadas, montagem na Zona Franca, cinco famílias de motos, variando em uso e preços – ainda não divulgados, ditos menores que os anteriormente praticados, a partir de menos de R$ 30 mil. Treze modelos, cinco famílias.

Na Sportster, esportiva, com personalidade, motor de 883 cm3, em V; Iron, de visual dark custom – rústico chique. Ainda a XR 1200X, com maior cilindrada, 1.200 cm3.

Noutra, a Dyna, o motor cresce a 1.6, com duplo comando de válvulas na cabeça, seis velocidades. Há, ainda, a versão Super Glide Custom.

Softail, reconhecidos como ícone do motociclismo porta ABS nos freios. Nela, a Fat Boy, Fat Boy Special, Softtail DeLuxe, e itens de referência antiga – rodas raiadas, pneus faixa branca; na Heritage Softail Classic, parabrisas e bolsas de couro.

Na família Touring há, também, chassi especial, transmissão de 6 velocidades, freios Brembo com ABS, motor 1,7, e a Ultra Classic Electra Glide, com carenagem frontal, parabrisas, bolsas laterais em couro, rodas de alumínio, pneus faixa branca e som com 4 alto-falantes.

Novidade maior, a família VRSC com personalidade forte desde o desenho do chassi, para rapidez e velocidade. Seu motor Revolution é novo, desenvolvido com uma empresa Porsche, o único refrigerado por água e com potência atualizada: 1,2 litro, 125 cv.

Roda-a-Roda – BRIC – A marca Peugeot operará no mercado indiano com sedã familiar médio. Carro novo, resistente, baixo custo, para mercados emergentes. Quer atingir 50% das vendas fora da Europa.

Sem esta – Mustangs não serão importados pela Ford. Calcula, o volume absorvido pelo mercado não remunera os custos paralelos, de aprovação documental, treinamento da rede, ferramentas e peças de reposição.

Direito – A Ford falou grosso com a Ferrari sobre o batismo de 150 para seu novo modelo. Alega na Corte Distrital de Detroit, o numeral é propriedade industrial referindo-se ao picape mais vendido no mundo.

Solução – A Ferrari não discutiu. Mudou o nome para F 150th Italia, significando comemorar século e meio da unificação dos inúmeros ducados e condados em um só país.

Comemoração – Para saudar a chegada dos concorrentes Renault Fluence e Peugeot 408, a Toyota apresentará em março o Corolla com pequena revisão estética e transmissão de 6 velocidades.

A Honda, sem encolher preços em R$ 10 mil como o fez ao lançamento do Ford Focus, mostra o Civic versão SE – special edition – marcada por sensor de estacionamento, ar condicionado digital e faróis de neblina.

Preços: R$ 67.430,00 (SE MT Flex); R$ 72.165,00 (SE AT Flex); R$ 69.085,00 (SE MT c/ couro Flex); e R$ 73.885,00 (SE AT c/ couro Flex). Mais caros que os novos franceses.

Mudança – A Ford prepara o lançamento do caminhão Cargo. Quase 25 anos intocada, a cabine projetada por Patrick LeQuemant, recém retirado como designer-chefe da Renault, será trocada por outra, de criação nacional, com desdobramentos como cabine dupla.

Profissionalização – Caminhão caro, operador bem treinado. Parece a norma da Scania, preparando seus concessionários a focar em condutor, veículo e serviço para obter desempenho e rentabilidade.

Quer promover a automatização do câmbio para reduzir consumo, o uso do Retarder, freio auxiliar, e treinamento dos operadores.

Negócio – A Yamaha promove dois modelos como melhor negócio em custo x benefício. O XTZ 125 e XTZX. Ambos com motor monocilíndrico, 4T, 125 cm3, 10 cv a 7.500 rpm, carburado. Em torno de R$ 11 mil.

Mídia – Forma de divulgar-se, a Audi patrocinará nova categoria do automobilismo, a 2011 Driver Touring Car Cup – DTCC Audi.

Carros da marca, Audi A3 Turbo, 230 cv, com preparação da gaúcha MC Tubarão, para pilotos sem pretensões profissionais, porém mesclando diversão e prazer em dirigir competitivamente, sem precisar comprar carro ou preparação.

Seis provas nos autódromos de Interlagos, Curitiba e Velopark. A fim ? Dennis Rolim – 11. 3881-0106 /-0117 / 7876-3131.dennis@dtcc.com.br

Caminho – Jovem piloto gaúcho Francisco Alfaya, 18, na Itália para testes nas equipes JD Motorsports e Prema buscando vaga no campeonato 2011 da Fórmula Abarth. Nele o primeiro colocado garante vaga na Academia Ferrari – Ferrari Drivers Academy – grande atalho para a Fórmula 1.

Proibição – Deputado mineiro Weliton Prado, PT/MG, defende seu projeto proibindo cobrança de estacionamento pelos shopping centers.

Ecologia – Empresa de relevo no Espirito Santo, a Vitoriawagen iniciou pintar com tintas PPG à base d´água, iniciativa da PPH em trazer novos produtos e processos ecológicos às oficinas nacionais. É o sistema VOC, único realmente à base d´água.

Gente – Sérgio Ferreira, economista e administrador, promovido. OOOO Era executivo na CNH, empresa Fiat de tratores, agora novo CEO da operação Chrysler no Brasil. OOOO Gianni Coda, 60, executivo da Fiat, promovido.

OOOO Presidente da Fiat FPT, nova empresa do grupo, produtora de motores e transmissões para veículos leves. OOOO Desafio, vender a terceiros.

OOOO Do ramo. Quando líder da Fiat Automóveis, colocou-a em rentável liderança, e foi peça chave na recuperação econômica e industrial da matriz. OOOO

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