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Volvo apresenta nova geração de caminhões Proconve P7/Euro 5

Caminhões da marca chegaraão ao mercado em 2012 com nova motorização e equipados com tecnologia SCR

Reportagem | Mecânica Online® & Volvo

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“Nossos veículos, que já são uma referência no mercado, ficaram ainda melhores, com novas potências e ainda mais avanços técnicos”, afirma Roger Alm, presidente da Volvo do Brasil.

“É com orgulho que apresentamos uma nova linha equipada para garantir menos emissões de poluentes. Respeito ao meio ambiente, ao lado da qualidade e da segurança, é um dos valores essenciais de nossa marca”, diz o presidente (foto abaixo).

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Destaque

“A linha FH e FMX com motor 13 litros traz uma nova motorização, que torna os caminhões ainda mais potentes, proporcionando baixo consumo de combustível e grande produtividade”, complementa Bernardo Fedalto Jr., gerente de caminhões da linha F.

A gama de motores da linha FH ampliou-se em 20cv. A partir de janeiro próximo os veículos sairão da linha de produção com as seguintes potências: 420cv, 460cv, 500cv e 540cv. Já os FMX terão potências de 420cv, 460cv e 500cv.

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“Temos, mais uma vez, o caminhão mais potente produzido no Brasil”, destaca Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil.

O aumento da motorização permitiu manter a Volvo na liderança entre os caminhões com menor consumo de combustível no Brasil.

Com maiores torques, os caminhões da marca garantem maior velocidade média e maior produtividade.

“Tudo isso proporciona maior rentabilidade ao transportador”, observa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

Mais robustos – A nova geração de caminhões ficou ainda mais robusta. A engenharia da Volvo desenvolveu um novo eixo traseiro sem redução nos cubos, dotado de uma carcaça fundida e com mais avanços tecnológicos.

“É ainda mais durável e com níveis de ruídos menores”, diz Fedalto. Outra grande novidade é a nova caixa de câmbio I-Shift. Consagrada no mercado brasileiro por proporcionar menor consumo de combustível, mais conforto ao motorista e mais segurança para a operação, a nova caixa de câmbio é ainda mais adequada para as aplicações nos diferentes tipos de transporte que o segmento de carga vem exigindo.

“Com estas mudanças, a Volvo melhora e inova mais uma vez para oferecer a melhor solução em transporte pesado e extrapesado. Afinal, o transportador brasileiro merece a melhor e a mais avançada tecnologia disponível”, finaliza Fedalto.

Os caminhões Volvo FMX com motor 11 litros e FM com motor 11 litros também recebem motorização de nova geração com a tecnologia SCR, para atender a legislação de emissões Proconve P7/Euro 5, mas permanecem com a mesma potência , já consagrada no mercado brasileiro por sua alta produtividade e baixo consumo de combustível, e muito adequada às aplicações e condições operacionais a que se destina.

Destaque

Nova geração de motores Volvo nos caminhões da linha F Proconve P7/Euro 5 – Os caminhões da nova linha FH e FMX que a Volvo está apresentando vêm equipados com nova e potente motorização.

As mudanças tornam os veículos da marca ainda mais ambientalmente limpos, pois emitem menos gases poluentes, e ainda mais potentes, pois a gama de motores ampliou-se em 20cv.

A partir de 1º de janeiro de 2012, os FHs sairão da linha de produção com as seguintes potências: 420cv, 460cv, 500cv e 540cv.

Temos, mais uma vez, o caminhão mais potente produzido no Brasil”, destaca Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil, referindo-se ao FH 540cv.

As mudanças promovidas pela engenharia da Volvo tornam os caminhões ainda mais potentes, mas mantêm o baixo consumo de combustível e a grande produtividade”, complementa Bernardo Fedalto Jr., gerente de caminhões da linha F.

Com maiores torques, os caminhões da marca garantem maior velocidade média, maior produtividade, menor tempo de carga e descarga.

“Tudo isso proporciona maior rentabilidade ao transportador”, observa Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

Nesta nova geração de motores da linha F, a engenharia da marca inovou com componentes internos e softwares para otimizar a combustão, o que resulta em baixo consumo de diesel e em uma oportunidade de melhorar os torques e as potências.

“O rendimento energético é melhorado”, diz Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil.

Maior produtividade – Todos os torques dos motores elevarem-se em 100 Nm (Newton metros). Na gama de motores, que vai de 420cv a 540cv, os torques subiram em até 5%.

“Isso significa melhor velocidade média, maior capacidade para subir rampas, menor tempo de ciclo (entre a carga e a descarga), menor número de trocas de marchas, mais conforto para o motorista, enfim, maior produtividade para a operação do transportador”, relata Fedalto.

Caminhões Volvo têm tecnologia SCR para as normas de emissões Proconve P7/ Euro 5 – A Volvo escolheu a tecnologia SCR para atender os padrões de emissões definidos pela norma Conama P7.

Seu uso permite respeitar a rígida legislação ambiental sem comprometer o desempenho do veículo.

SCR é a sigla em inglês para Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva, princípio tecnológico que garante a diminuição das emissões.

Os novos níveis estabelecidos nesta norma melhoraram a qualidade do ar, ao mesmo tempo que impuseram grandes exigências aos fabricantes da indústria automobilística.

A norma Proconve 7 entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012. Os novos motores das linhas de caminhões FH, FM, FMX foram desenvolvidos a partir desta tecnologia.

“O SCR proporciona um aproveitamento energético mais eficiente e uma solução ambiental otimizada e altamente confiável. Foi a tecnologia mais recomendada pelos engenheiros e cientistas da Volvo”, afirma Bernardo Fedalto Jr., gerente de caminhões da linha F.

Outra grande vantagem é que o SCR pode ser utilizado em motores de todos os tamanhos, sem necessidade de complementações com sistemas de lubrificação ou de arrefecimento.

A utilização dos motores diesel, combinada com o tratamento posterior dos gases de escape, reduz significativamente as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e de particulados de forma mais eficiente.

“As novas normas são extremamente rigorosas e temos muito orgulho de poder respeitá-las, pois a preocupação com o meio ambiente é um dos valores essenciais da marca, ao lado da segurança e da qualidade”, afirma Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil.

“A Volvo é uma companhia comprometida nesta área. Estamos constantemente trabalhando para desenvolver soluções destinadas a reduzir o impacto ambiental, independentemente das exigências legais”, complementa Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

A norma Proconve 7 impõem reduções de óxidos de nitrogênio (NOx), que precisam ser diminuídos em 60%, passando 5,0 para 2,0 g/kWh, enquanto que as emissões de partículas tem de ser reduzidas em 80%, reduzindo de 0,1 para 0,02 g/kWh.

Veja quais são as principais razões pelas quais a Volvo escolheu o sistema SCR:

  • Porque é um sistema robusto e altamente confiável
  • Em razão de sua maior eficiência energética
  • Em respeito ao meio ambiente (menor emissão de CO2)
  • Porque trata-se de uma tecnologia de futuro
  • E porque funciona eficazmente em motores de alta potência
  • Temos mais de 170 mil veículos com sistema SCR vendidos em todo o mundo
  • É menos susceptível à qualidade do combustível
    Destaque

Veja como funciona a tecnologia SCR que será usada nos caminhões Volvo – O SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva) é baseado no tratamento dos gases de escape.

É um sistema simples e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (o correspondente ao aditivo AdBlue, usado na Europa), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.

O SCR foi desenvolvido para reduzir os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx), por meio de um sistema de pós-tratamento dos gases de exaustão que converte os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água.

O funcionamento do sistema SCR não é complexo: a bomba faz a sucção do aditivo ARLA32 (Agente Redutor Líquido Automotivo a 32%) armazenado no tanque específico, o pressuriza a 5 bar e o injeta no sistema de escape por onde passam os gases provenientes do motor.

A uréia contida no ARLA32, quando submetida a alta temperatura do escape, se transforma em amônia e se mistura aos gases de escape.

Essa mistura é transportada até o catalisador, onde a uréia reage com óxidos de nitrogênio (NOx), transformando-os em nitrôgênio e vapor de água.

O consumo de ARLA32 é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel. Entretanto, a eficácia de combustão melhorada do novo motor ajuda a reduzir o consumo de combustível.

O ARLA32 é um líquido estável, incolor, completamente seguro e sem odor. A substância ativa presente – a uréia – é derivada do gás natural. A composição deste aditivivo é de 32,5% de ureia diluída em água desmineraliza.

“Os tanques de ARLA32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proprocionar boa autonomia de viagem”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil. Quando há necessidade de abastecimento do tanque de ARLA32, o motorista é alertado e avisado para enchê-los novamente com o aditivo.

Outras eventuais falhas ou irregularidades que influenciam as emissões também aparecem na forma de sinais luminosos e mensagens no painel do caminhão – tudo controlado pelo OBD (On Board Diagnosis), um dispositivo introduzido para assegurar que os níveis de emissões de poluentes se mantenham dentro dos limites legais ao longo da vida útil do veículo.

Rigor das leis de emissões exigiu desenvolvimento de novas tecnologias – As rigorosas normas legais impostas gradativamente desde os anos 80 pelos governos de todo o mundo para assegurar a redução dos níveis de emissão de poluentes têm exigido esforços da indústria automotiva para atender as crescentes demandas.

Durante todo esse período, muito se investiu em desenvolvimento tecnológico nesta área. No caso desta última etapa, a Proconve P7/Euro 5, na qual o Brasil ingressará a partir de 1º de janeiro de 2012, o trabalho dos pesquisadores e técnicos foi ainda mais longe.

“A Volvo optou pelo SCR, uma tecnologia baseada em um sistema complementar de pós-tratamento de gases de exaustão do veículo, já consagrado internacionamente. Já temos mais de 170 mil caminhões com a tecnologia SCR comercializados e rodando na Europa e em outros mercados onde a Volvo Trucks está presente e que já estavam com a legislação de emissões em etapas mais avançadas”, afirma Bernardo Fedalto Jr., gerente de caminhões da linha F.

A tecnologia SCR permite converter os gases de óxidos de nitrogênio em gás de nitrogênio e vapor de água.

O SCR proporciona um aproveitamento energético mais eficiente e uma solução ambiental otimizada e altamente confiável. Foi a tecnologia mais recomendada pelos engenheiros e cientistas da Volvo.

Pós-tratamento – O SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva) é baseado no pós-tratamento dos gases de escape, tendo sido desenvolvido para reduzir os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx).

O sistema converte os tóxicos gases de óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água, inofensivos ao meio ambiente.

É um sistema robusto, confiável e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (AdBlue), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.

Dispositivo OBD faz diagnóstico e monitora emissões de poluentes – As exigências legais da fase Proconve P7/Euro 5 incluem também demandas de controle das emissões na arquitetura eletrônica dos veículos.

Elas foram estabelecidas para assegurar que os níves de emissão de gases poluentes sejam mantidos dentro dos limites pré-estabelecidos ao longo de toda a vida útil dos caminhões.

E é por essa razão que uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece a obrigatoriedade de incorporação de dispositivos de autodiagnose das funções de gerenciamento do motor que exerçam influência sobre as emissões.

Assim, nos caminhões da Volvo no Brasil há, a partir de 2012, um dispositivo chamado OBD (On Board Diagnosis). É um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões.

“Este sistema monitorará constantemente o motor e indicará ao motorista eventuais falhas que afetam as emissões. E dependendo do nível de emissões de poluentes, também reduzirá gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento persistente e que possa, de alguma forma, comprometer o nível de emissões”, afirma Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil.

Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de vários sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão. O sistema OBD faz o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar e gases de escape.

O OBD monitorará, por exemplo, o nível do tanque de ARLA 32 que o veículo terá. ARLA 32 é a abreviação para Agente Redutor Líquido Automotivo, um aditivo do sistema SCR que contribui para a redução das emissões de gases.

Conhecido na Europa como AdBlue, o ARLA 32 não será misturado no diesel, mas ficará armazenado em um tanque separado no caminhão.

Feito a base de ureia, se transforma em amônia quando injetado na sistema de escape em altas temperaturas e reage com o óxido de nitrogênio emitido durante a combustão do motor. O óxido de nitrogênio é um gás poluente e nocivo à saúde, que pode causar problemas respiratórios e cardíacos.

Se o nível de NOx (óxidos de nitrogênio) estiver acima de 3,5g/kWh, o motorista será alertado por um sinal luminoso no painel, a lâmpada MIL (Malfunction Indication Lamp), e também através de mensagens no computdor de bordo.

O sistema inclui um limitador de torque em caso de o nível de emissões de NOx exceder o valor acima, mas o motorista tem 48 horas para providenciar os procedimentos de reparo.

Este importante sistema controlará, por meio da análise dos sinais dos sensores dos veículos, a qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor quando houver falta e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis.

“O motorista terá no painel uma lâmpada de alerta dedicada ao sistema OBD, denominada MIL, semelhante às lâmpadas existentes em paineis automóveis, que acenderá na eventualidade de falhas. Mensagens no painel também avisarão o motorista sobre o problema, indicando que ações para correção do desvio devem ser tomadas”, destaca Tomasi.
Destaque

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