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Chega ao mercado terceira geração da linha VM da Volvo

Nova geração chega também com a tecnologia SCR para atendimento da legislação de emissões Euro 5/Proconve P7, que começa a vigorar dia 1º de janeiro de 2012

Recife (PE)

Reportagem | Com assessoria da Volvo

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A Volvo do Brasil lança a terceira geração de sua já consagrada linha de caminhões VM pesados e semipesados.

Os caminhões VM, que já eram a melhor opção no mercado brasileiro em suas categorias, foram aperfeiçoados interna e externamente, e ainda ganharam novas potências.

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“O VM está ainda melhor. Desenvolvemos um novo caminhão que contribuirá decisivamente para atender a todas as necessidades do transportador brasileiro”, declara Roger Alm, presidente da Volvo do Brasil.

“A nova linha vai expandir os benefícios dos nossos veículos, que já vinham conquistando o mercado por conta de seu baixo consumo de combustível, grande disponibilidade e conforto”, complementa Reinaldo Serafim, gerente de caminhões da linha VM.

Serafim se refere a uma série de mudanças promovidas pela Volvo na nova geração VM. A começar pelos novos motores Euro V oferecidos em três novas potências: 220cv, 270cv e 330cv. Os novos propulsores serão todos de seis cilindros.

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Aliados aos atributos atuais do caminhão, os novos motores proporcionam ainda mais vantagens, maior rendimento e grande produtividade ao transportador.

“O trem de força ficou otimizado com os novos motores”, observa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

A nova linha VM também oferece opções de caixa de câmbio e eixos traseiros para atender a todas as necessidades dos transportadores.

“Temos soluções para atender o que o mercado está pedindo, seja para operações de médias e longas distâncias, seja para uso misto urbano (caçamba, lixo, mixer e guindaste) e rodoviário”, Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil.

A cabine do novo VM conta com um novo painel, ergonomicamente mais moderno e avançado, e todos os comandos ao alcance das mãos do motorista.

O novo VM vem também equipado com um computador de bordo. No display do computador localizado no painel, o motorista tem acesso a muitas informações, como o consumo do veículo e aviso de eventuais falhas. Com mais dados à disposição, o condutor pode controlar melhor a operação do veículo.

Três gerações que mudaram para melhor o mercado brasileiro de caminhões – Quando foi lançado no País no final de 2003, o VM trouxe inovações que repercutiram de imediato.

“A cabine leito introduzida pela Volvo era uma necessidade dos transportadores e dos motoristas. Contribuímos para mudar todo um segmento”, lembra Reinaldo Serafim, gerente de caminhões da linha VM. As vendas da nova linha começam em janeiro de 2012.

“Outra grande transformação promovida pela linha VM foi a oferta de acessórios de conforto, benefícios que ainda não estavam consolidados neste segmento”, diz Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil, referindo-se, por exemplo, ao ar condicionado e cabine leito.

“Quando foi lançada a primeira geração, os semipesados 6×2 e 4×2, com motorizações de 210cv e 240cv, o VM era o único caminhão brasileiro em sua classe a ter coluna de direção ajustável, um sistema de basculamento hidráulico da cabine, dois tanques opcionais de combustível de maior capacidade, além de opcionais importantes para a operação de transporte, como imobilizador, climatizador e caixa de câmbio de 9 marchas”, complementa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

Mecânica Online® – 2ª geração em 2005 – Em 2005, a Volvo apresentou ao mercado a segunda geração da linha VM. Os modelos chegaram com motores eletrônicos e piloto automático.

E duas grandes novidades: o cavalo mecânico VM, na configuração de eixos 4×2, com motorização eletrônica de 310 cv, e o VM 6×4 260cv e 310cv, inúmeros opcionais em três pacotes de acabamento, além da consagrada cabine leito.

Era um caminhão voltado para o segmento que necessitava de veículos para carretas com até três eixos.

Com o family look dos veículos da marca, a segunda geração tinha um motor de 6 cilindros e um eixo para 43 toneladas com bloqueio de diferencial.

O trem de força tinha uma caixa de câmbio Volvo, consagrada no mercado brasileiro: a VT2214B, a mesma do FH.

Terceira geração do Volvo VM ganha motores com novas e maiores potências – A nova linha VM que a Volvo está apresentando ao mercado tem motores com potências ampliadas.

“Mais potentes, os novos veículos continuarão mantendo o seu tradicional baixo consumo de combustível e sua alta produtividade e rentabilidade para o transportador”, declara Reinaldo Serafim, gerente da linha de caminhões VM da Volvo do Brasil.

“A cada dia o caminhão VM ganha mais espaço no mercado e conquista a preferência do transportador brasileiro”, complementa Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil. A nova geração chega à rede de concessionárias em janeiro de 2012.

“A Volvo está constantemente investindo no desenvolvimento e aprimoramento de seus veículos. Fizemos isto mais uma vez com os motores da nova geração da linha Volvo VM, proporcionando uma elevada performance e maior torque, com propulsores mais elásticos, que também possibilitam melhor dirigibilidade, maior economia de combustível e maior produtividade”, diz Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil.

“O aumento das potências possibilita mais benefícios, como é o caso de um aumento da pressão de injeção do propulsor, passando de 1400 para 1800 bar. É mais economia de combustível”, observa Alvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.

A nova geração teve a potência de seus motores aumentada. Assim, o VM que tinha um propulsor de 210cv passa agora a ter um novo, de 220cv.

Este modelo, bastante usado em áreas urbanas e em trajetos regionais, ganhou um motor de 6 cilindros, 2 cilindros a mais que na versão anterior.

O propulsor do modelo rígido que antes tinha 260cv de 6 cilindros, chega agora a 270cv. Bastante versátil, é um modelo bastante utilizado para cargas mais elevadas e distâncias maiores.

O motor do cavalo mecânico VM passa de 310cv para 330cv, o maior aumento de potência da linha. No caso dos VMs 330cv 6×4, as mudanças proporcionam mais potência e torque, fundamentais para operações em canteiros de obras.

“Com novas potências e torque, o freio motor é mais potente nestas duas opções, garantindo maior velocidade média em descida, aumentando a produtividade com maior segurança”, observa Menoncin.

VM rígido 330 CV – “A Volvo está também apresentando um novo caminhão, ampliando ainda mais a já consagrada oferta de veículos da linha VM”, destaca Gomes. É o VM 330cv nas versões rígidas 6×2 e 4×2.

“Nosso compromisso é buscar atender a todas as necessidades do transportador, para que ele tenha a maior oferta possível neste segmento”, diz o gerente. Até então, os VMs nesta faixa de potência eram oferecidos somente na opção de cavalo mecânico.

Com esta nova configuração de VM rígido com motor 330cv, a Volvo amplia ainda sua oferta de produtos.

Estes modelos podem ser usados na cadeia logística de distribuição, possibilitando diminuição do chamado transit time (tempo de um a outro ponto) e proporcionando mais opção para o transportador que precisa de um veículo ágil e com maior capacidade de carga.

“Novas e maiores potências, maior oferta de modelos, e um freio motor mais potente são características que proporcionam economia de combustível e maior durabilidade para o caminhão”, conclui Serafim.

Mecânica Online® – A tecnologia SCR também será usada nos caminhões Volvo da linha VM – O SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva) é baseado no tratamento dos gases de escape.

É um sistema simples e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (o correspondente ao aditivo AdBlue, usado na Europa), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.

O SCR foi desenvolvido para reduzir os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx), por meio de um sistema de pós-tratamento dos gases de exaustão que converte os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água.

O funcionamento do sistema SCR não é complexo: a bomba faz a sucção do aditivo ARLA32 (Agente Redutor Líquido Automotivo a 32%) armazenado no tanque específico, o pressuriza a 5 bar e o injeta no sistema de escape por onde passam os gases provenientes do motor.

A ureia contida no ARLA32, quando submetida a alta temperatura do escape, se transforma em amônia e se mistura aos gases de escape.

Essa mistura é transportada até o catalisador, onde a uréia reage com óxidos de nitrogênio (NOx), transformando-os em nitrôgênio e vapor de água.

O consumo de ARLA32 é de cerca de 4 a 5% do consumo de diesel. Entretanto, a eficácia de combustão melhorada do novo motor ajuda a reduzir o consumo de combustível.

O ARLA32 é um líquido estável, incolor, completamente seguro e sem odor. A substância ativa presente – a ureia – é derivada do gás natural. A composição deste aditivivo é de 32,5% de ureia diluída em água desmineraliza.

“Os tanques de ARLA32 estarão disponíveis em tamanhos apropriados para proprocionar boa autonomia de viagem”, observa Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil. Quando há necessidade de abastecimento do tanque de ARLA32, o motorista é alertado e avisado para enchê-los novamente com o aditivo.

Outras eventuais falhas ou irregularidades que influenciam as emissões também aparecem na forma de sinais luminosos e mensagens no painel do caminhão – tudo controlado pelo OBD (On Board Diagnosis), um dispositivo introduzido para assegurar que os níveis de emissões de poluentes se mantenham dentro dos limites legais ao longo da vida útil do veículo.

OBD faz autodiagnose das funções do motor com influência sobre as emissões – As exigências legais da fase Proconve P7/Euro 5 incluem também demandas de controle das emissões na arquitetura eletrônica dos veículos.

Elas foram estabelecidas para assegurar que os níves de emissão de gases poluentes sejam mantidos dentro dos limites pré-estabelecidos ao longo de toda a vida útil dos caminhões.

E é por essa razão que uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece a obrigatoriedade de incorporação de dispositivos de autodiagnose das funções de gerenciamento do motor que exerçam influência sobre as emissões.

Assim, nos caminhões da Volvo no Brasil há, a partir de 2012, um dispositivo chamado OBD (On Board Diagnosis). É um sistema introduzido para monitorar sinais importantes relacionados às emissões.

“Este sistema monitorará constantemente o motor e indicará ao motorista eventuais falhas que afetam as emissões. E dependendo do nível de emissões de poluentes, também reduzirá gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento persistente e que possa, de alguma forma, comprometer o nível de emissões”, afirma Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo do Brasil.

Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinais de vários sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do caminhão.

O sistema OBD faz o monitoramento dos sistemas de injeção, admissão de ar e gases de escape. O OBD monitorará, por exemplo, o nível do tanque de ARLA 32 que o veículo terá.

ARLA 32 é a abreviação para Agente Redutor Líquido Automotivo, um aditivo do sistema SCR que contribui para a redução das emissões de gases.

Conhecido na Europa como AdBlue, o ARLA 32 não será misturado no diesel, mas ficará armazenado em um tanque separado no caminhão.

Feito a base de ureia, se transforma em amônia quando injetado no sistema de escape em altas temperaturas e reage com o óxido de nitrogênio emitido durante a combustão do motor.

O óxido de nitrogênio é um gás poluente e nocivo à saúde, que pode causar problemas respiratórios e cardíacos.

Se o nível de NOx (óxidos de nitrogênio) estiver acima de 3,5g/kWh, o motorista será alertado por um sinal luminoso no painel, a lâmpada MIL (Malfunction Indication Lamp), e também através de mensagens no computdor de bordo.

O sistema inclui um limitador de torque em caso de o nível de emissões de NOx exceder o valor acima, mas o motorista tem 48 horas para providenciar os procedimentos de reparo.

Este importante sistema controlará, por meio da análise dos sinais dos sensores dos veículos, a qualidade do reagente, sua correta dosagem e disponibilidade, alterações de desempenho do motor quando houver falta e possível emissão excessiva de poluentes indesejáveis.

“O motorista terá no painel uma lâmpada de alerta dedicada ao sistema OBD, denominada MIL, semelhante às lâmpadas existentes em paineis automóveis, que acenderá na eventualidade de falhas. Mensagens no painel também avisarão o motorista sobre o problema, indicando que ações para correção do desvio devem ser tomadas”, destaca Tomasi.

Indústria desenvolve novas tecnologias para atender as rigorosas leis de emissões – As rigorosas normas legais impostas gradativamente desde os anos 80 pelos governos de todo o mundo para assegurar a redução dos níveis de emissão de poluentes têm exigido esforços da indústria automotiva para atender as crescentes demandas.

Durante todo esse período, muito se investiu em desenvolvimento tecnológico nesta área. No caso desta última etapa, a Proconve P7/Euro 5, na qual o Brasil ingressará a partir de 1º de janeiro de 2012, o trabalho dos pesquisadores e técnicos foi ainda mais longe.

“A Volvo optou pelo SCR, já consagrado internacionamente, pois existem cerca de 170 mil caminhões com a tecnologia SCR comercializados e rodando na Europa e em outros mercados onde a marca está presente e que já estavam com a legislação de emissões em etapas mais avançadas”, afirma Reinaldo Serafim, gerente de caminhões da linha VM.

A tecnologia SCR permite converter os gases de óxidos de nitrogênio em gás de nitrogênio e vapor de água.

O SCR proporciona um aproveitamento energético mais eficiente e uma solução ambiental otimizada e altamente confiável. Foi a tecnologia mais recomendada pelos engenheiros e cientistas da Volvo.

O SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva) é baseado no pós-tratamento dos gases de escape, tendo sido desenvolvido para reduzir os níveis de óxidos de nitrogênio (NOx).

O sistema converte os tóxicos gases de óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água, inofensivos ao meio ambiente.

É um sistema robusto, confiável e com poucos componentes: um tanque para o aditivo ARLA32 (AdBlue), uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.
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