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Ford Ecosport: Como foi criado o “Ponto H” que se tornou referência dos utilitários esportivos

Pioneiro de um dos segmentos que mais crescem no Brasil e no mundo, o dos utilitários esportivos compactos, o Ford EcoSport estabeleceu o padrão de vários atributos que definem esses veículos hoje no mercado.

Um deles é o chamado “ponto H”, ou seja, medida que determina a altura do quadril do motorista em relação ao solo (o nome vem da palavra “hip”, quadril em inglês).

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Essa altura elevada, ou “posição de comando”, é que faz muitos motoristas, especialmente as mulheres, se sentirem mais confortáveis e seguros ao dirigir o veículo, devido ao ângulo de visão maior em relação aos outros carros. No SUV da Ford, essa medida tem 69 centímetros, ou seja, cerca de 15 centímetros a mais que um hatch ou sedã compacto convencional.

Na visão da engenharia, o “ponto H” tem um papel ainda mais importante para o desenvolvimento do produto. “É a partir dessa posição do motorista que são definidos os demais parâmetros da cabine, como a ergonomia do volante, painel, console e portas”, diz Luciane Maia, supervisora de arquitetura interna de veículos da Ford.

E não é só a posição de guiar. O “ponto H” influencia outros aspectos da concepção do veículo, como facilidade de entrada e saída da cabine e conforto do motorista em viagens longas.

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Quando esse ponto é mais alto, o carro tende a oferecer maior espaço interno. “Mas é a harmonia desse conjunto que dá ao motorista a sensação de estar no comando, com todos os recursos à mão”, explica a especialista.

Outra medida importante associada ao “ponto H” é a altura que o carro tem do solo. Com 20 centímetros de vão livre, o EcoSport supera com facilidade tanto lombadas na cidade como a estrada de terra para o sítio no fim de semana. Os vários concorrentes lançados depois seguiram a mesma receita desenvolvida por ele.

A voz do cliente

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A percepção de poder e comando transmitida pelo EcoSport com seu banco elevado é facilmente confirmada quando se consulta a opinião dos consumidores, sejam eles homens ou mulheres. “Agora estou no controle”, diz Paula Bortolotti Navajas, de Santo André (SP), dona de um EcoSport Titanium 2013.

Mesmo do alto de seus 1,76 m de altura, a enfermeira paulista destaca que a posição elevada de dirigir do modelo foi preponderante na escolha do carro.

“O banco por si só já é alto, mas o ajuste de altura do assento facilita ainda mais na condução e me dá mais segurança. Tenho melhor visibilidade e controle entre as distâncias, o que ajuda também na hora de manobrar.”

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