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Freios de automóveis têm que cumprir as normas técnicas para não oferecerem riscos

O sistema de freio é um dos componentes mais importantes de um veículos, sendo composto por pastilhas, discos e tambores.

Essas peças, incluindo o fluído do freio, devem ser verificadas periodicamente porque ficam expostas a temperaturas altas e demandam um esforço mecânico contínuo e devem ser fabricadas conforme as normas técnicas. Atualmente, os veículos são fabricados com o sistema de freio misto, composto por dois discos na frente e dois tambores atrás.

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Em alguns modelos há discos nas quatro rodas, proporcionando uma frenagem mais estável. Já a tecnologia antitravamento do sistema de freio ABS (Antilock Braking System) funciona por meio de um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que elas travem nas freadas mais bruscas.

Esse sistema é comandado por um controle instalado próximo ao motor, ligado a quatro sensores conectados nas rodas.

Quando o freio é acionado, os sensores identificam a velocidade das rodas e calculam qual roda deve se movimentar mais devagar para evitar uma derrapagem.

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Importante para os freios é conferir o nível do fluído de freio a cada 30 dias; substituir o fluido de freios a cada 10 mil km ou 12 meses, fazer a inspeção do sistema de freio a cada 10 mil km; evitar sobrecarregar o veículo além da capacidade especificada pelo fabricante; não substituir as peças do sistema de freio por outras de características diferentes; e não alterar as características do veículo, como suspensão e rodas, por exemplo.

E sempre use materiais de atrito que cumpram as normas técnicas para não se ter riscos aos ocupantes dos veículos.

Quando um veículo é desenvolvido, o sistema de freios é cuidadosamente projetado para atender as normas mais exigentes que existem, pois deve ser acima de tudo confiável. Não pode falhar.

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Por isso, é muito importante também que o dono do carro realize revisões frequentes e mantenha sempre a manutenção em dia. Isso porque o sistema de freios possui componentes que se desgastam com o uso, sendo os principais as pastilhas e sapatas, os discos e/ou tambores, e o fluido de freio.

É importante realizar periodicamente uma checagem completa, que verifica desde o pedal até as pastilhas de freios, com atenção especial para a espessura dos discos, a condutividade do fluido e avaliação dos componentes que podem apresentar vazamentos, sendo que ao menor sinal de problema é necessário a substituição do componente defeituoso ou gasto.

O fundamental é garantir segurança dos ocupantes do veículo. Atualmente, o Inmetro estabeleceu a certificação compulsória (obrigatória) do material de atrito utilizado no sistema de freios, ou seja, todos têm que cumprir as normas técnicas.

O material de atrito é a principal matéria prima das pastilhas e lonas de freios utilizadas em automóveis de passeio, veículos comerciais (ônibus e caminhões), motocicletas, entre outros meios de transporte.

Isso não aumenta o custo para produzir os componentes, mas estabelece os requisitos para que os produtos comercializados no mercado de reposição tenham qualidade similar aos produtos originais, instalados na fase de produção de um veículo novo.

Com isso, o consumidor poderá ficar mais tranquilo ao comprar as novas pastilhas de freios, independente da marca escolhida, pois todas que estarão disponíveis no mercado deverão ser produzidas, avaliadas e testadas com rigor, de acordo com as normas técnicas (ABNT, SAE, etc.).

As que não passam nos testes, simplesmente não poderão ser comercializadas e, se forem, quem produz, vende e também quem instala ficam sujeitos às penas previstas na lei.

Em consequência, trata-se de um serviço de utilidade pública e isso se resume, no final das contas, em uma forma de prevenção contra acidentes, com potencial redução no número de feridos e mortes de vítimas de trânsito.

Deve-se destacar que os itens de segurança veicular devem ter níveis de qualidade padronizados de acordo com as normas técnicas atualizadas, para evitar que o consumidor coloque a vida em risco com a utilização de produtos de baixa qualidade. Afinal, o consumidor não é um especialista e muitas vezes adquire o produto pelo menor preço, e nem sempre esta é a opção mais adequada.

A certificação compulsória para materiais de atrito para freios de veículos rodoviários automotores foi instituída pela Portaria Inmetro nº 55 de 28 de janeiro de 2014, e deve ser aplicada a automóveis, camionetas, caminhonetes, comerciais leves, caminhões, caminhões tratores, ônibus e micro-ônibus, das categorias M e N e categoria O.

Ficam de fora nesta primeira etapa motocicletas e demais veículos categoria L (menos de quatro rodas), assim como máquinas, implementos e equipamentos agrícolas.

Os fabricantes e importadores têm prazo de 24 meses da publicação da portaria, feita em 30 de janeiro de 2014, para obter o selo em todos os produtos produzidos. Em outras palavras, até 30 de janeiro de 2016. Após este prazo, têm mais seis meses para zerar estoques dos produtos sem certificação (30 de julho de 2016).

Já o comércio varejista tem prazo de 42 meses a partir da data de publicação da portaria, ou seja, a partir de 30 de julho de 2017 só pode comercializar produtos certificados.

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