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Expositores estão otimistas com os primeiros dias da Agrishow 2017

Os dois primeiros dias de realização da Agrishow 2017 – 24ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, realizada em Ribeirão Preto (SP) têm ressaltado o papel da feira como vitrine de inovações tecnológicas e indutor para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva do agronegócio.

Além da movimentação expressiva de visitantes, os expositores já celebram a concretização de bons negócios.

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Segundo Sidnei Kamphorts, gerente comercial da Kampag, a edição de 2017 está surpreendente.

“Viemos para feira com a meta de vender 20 módulos de alta performance, nosso principal produto. No primeiro dia recebemos muitos cliente interessados, no segundo já comercializamos 23 máquinas, mais que a nossa expectativa. Com os negócios indo bem e grande movimentação no nosso espaço, já aumentamos a nossa meta para 50 produtos”, comemora.

O módulo de alta performance desenvolvido pela Kampag melhora o desempenho da colheitadeira axial em até 30%.

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O equipamento elimina as vibrações do rotor, aumenta a eficiência de colheita na cultura com talo verde e palha úmida, reduz os danos da semente entre 2% a 4%, diminui o consumo de combustível durante a trilha em até 15%, aumenta o tempo da colheita em até duas horas por dia e reduz as impureza e a perdas na colheita do milho e feijão.

“Estamos na Agrishow há 15 anos e nos surpreendemos com o número de visitas em nosso estande. O público está bem interessado e disposto a fazer bons negócios. Já comercializamos seis máquinas Plaina Niveladora Multilâminas, que custam em média 160 mil cada”, comenta Fernando Abreu, vice gerente comercial da Agrimec. Até o final da feira, a empresa espera movimentar mais de R$ 3 milhões.

A Budny Tratores e Implementos está presente na Agrishow 2017 para fortalecer sua marca.

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“O evento é uma grande vitrine para os nossos negócios. Recebemos diversos clientes e fomos surpreendidos com o número de vendas, que foi ótimo. Comercializamos duas transplantadoras de mudas, que custam cerca de R$ 40 mil e três tratores 7540, avaliados em R$ 98 mil cada”, explica André Canalle, supervisor de marketing da empresa.

Segundo Karen Fernanda Morales, coordenadora de marketing da Piccin Tecnologia Agrícola, o primeiro dia da Agrishow 2017 foi marcado por muito movimento e vendas.

“Vendemos dez escarificadores só no primeiro dia do evento. Os modelos variam de R$ 30 mil a R$ 150 mil. A nossa expectativa é superar em 25% a comercialização da edição de 2016”, celebra.

A Agrishow está sendo realizada até o dia 5 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e é uma iniciativa das principais entidades do segmento no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira.

O evento é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto.

Lavoura conectada e máquina do futuro são abordadas na Agrishow  – A StartAgro apresentou três painéis e duas palestras de startups nesta quarta-feira (3/5), na Arena do Conhecimento, na Agrishow 2017, em Ribeirão Preto.

Com o tema do evento foi “A Revolução das Máquinas, quando algoritmos, Inteligência Artificial, Internet das Coisas e outras tecnologia se encontram com os motores do campo”, os debatedores destacaram a lavoura conectada e a máquina do futuro, essenciais para o agricultor ter mais dados e tomar suas decisões.

“A estrela da Agrishow neste ano é o trator autônomo, se ele vai trazer ganho de produtividade ou velocidade de trabalho”, disse Luiz Fernando Sá, diretor do StartAgro, uma plataforma de negócio que trabalha com informação, organização de eventos e missões de negócios.

Nesse contexto, Luís Otávio Fonseca, líder da Divisão Agronegócio Digital da IBM, fez uma abordagem sobre a máquina do futuro, a junção de várias plataformas que, conectadas, entregam informações “mastigadas” (detalhadas) aos produtores rurais.

Ele enfatizou que, com diversos dados concentrados (solo, meteorologia, sementes, defensivos, entre outros), a plataforma Watson, de Inteligência Artificial da IBM, faz a compilação e envia recomendações aos agricultores.

“Mas cabem aos produtores as tomadas de decisões”, disse Fonseca.

Fernando Martins, CEO da Agrotools, debateu sobre a lavoura conectada, a utilização da agricultura digital dentro e fora da porteira. A empresa tem registros de 1.200 camadas de dados do território (até se existe trabalho escravo e desmatamento, por exemplo), uma tecnologia exclusiva que armazena informações de 3,8 milhões de propriedades rurais brasileiras, sendo 1,1 milhão delas no mais alto nível de produção.

“Temos um banco de dados mais preciso que o Ministério da Agricultura e o Incra, coletando imagens de satélite há dez anos”, afirmou Martins. Com essas informações, a empresa pode disponibilizá-las para produtor, governo, mercado financeiro, trades, empresas de insumos e até supermercados e restaurantes.

No entanto, Martins comentou que essa quantidade de informações ainda não é bem trabalhada pelo agricultor.

Segundo ele, nos Estados Unidos existe uma pesquisa que 83% dos agricultores que utilizam equipamentos de última geração sentem-se perdidos com tantos dados – no Brasil não existe pesquisa neste sentido.

“Ainda faltam dados de manejo do agricultor brasileiro, que precisa passar informações, um paradigma a ser quebrado”, diz.

Martins citou ainda que já é possível ter dados sobre controle de pragas, com estacas digitais (tecnologia 100% brasileira) instaladas no campo.

A Jacto e a Intel Brasil criaram o Centro de Inovação no Agronegócio (CIAg), que instalou 900 dessas estacas numa fazenda-piloto, no Estado de São Paulo.

Elas comunicam-se entre si, chegando à nuvem, onde é armazenada. Ou seja, não é preciso ter cobertura de tecnologia 3G no campo para que esse controle seja feito.

AGRISHOW FOI PALCO DA ENTREGA DO PRÊMIO TRATOR DO ANO – O Prêmio Trator do Ano foi entregue na Agrishow 2017. O escolhido foi o modelo Valtra T250.

Além desse, foram contemplados outros equipamentos em diversas categorias. Na categoria chamada Especiais, o prêmio foi concedido ao modelo Massey Ferguson MF 4275 Compacto Cabinado.

O Design do Ano foi para a Case IH com o trator Magnum 380 e o título de Marca Mais Votada pelos agricultores do Brasil também ficou com a Case IH.

Também foram premiados o destaque na categoria de até 100cv, cujo vencedor foi o modelo U60 Cabinado, da marca LS Tractor. Na categoria entre 100 e 200cv, o vitorioso foi o trator MF 6713, da Massey Ferguson. Por fim, o destaque na categoria entre 100 e 200cv ficou com o Valtra T250.

O Prêmio Trator do Ano, organizado pela revista Agri World, tem patrocínio da Trelleborg Wheel Systems do Brasil e apoio da Agrishow, Brascab, Marispan e GTS do Brasil.

Novidades e lançamentos da Agrishow 2017

Case IH – Durante a Agrishow, a Case IH apresenta as colheitadeiras Axial-Flow, que trazem como principal novidade a Série 230 Extreme, que é equipada com motores FPT Industrial Cursor 10 e Cursor 13 e utiliza sistema CVT, que proporciona maior eficácia na transmissão de energia – com até 92% a mais de aproveitamento da energia do motor versus 85% no sistema por correias –, maior robusteza da máquina e três menos pontos de lubrificação. Além disso, ela teve sua capacidade de armazenamento do tanque de grãos ampliada em até 17%, com velocidade de descarga de até 159 l/s, o que equivale a um aumento de 41%.

JCB – Com a retomada da economia nacional, a JCB do Brasil apostou na Agrishow, como estratégia de mercado, para apresentar três modelos da nova linha de escavadeiras hidráulicas.

Essas máquinas podem sem aplicados tanto na construção quanto no campo. Na área agrícola, os produtos da empresa são utilizados na escavação de poços e linhas de irrigação, limpezas de pátios e currais, carregamento de insumos, nivelamento de terreno e construção de curvas de nível.

Mercedes-Benz – Os modelos Axor 3344 6×4 off-road e Actros 2651 6×4 para aplicações mix road são grandes atrações da marca na Agrishow.

O extrapesado Axor 3344 6×4 off-road é reconhecido no mercado pela alta produtividade, força e robustez nas operações logísticas, bem como nos setores canavieiro, madeireiro, mineração e grandes obras de infraestrutura e construção civil.

Oferecido nas versões cavalo mecânico, plataforma e basculante, está dimensionado para até 123.000 kg de CMT – capacidade máxima de tração.

Os caminhões Actros são indicados especialmente para grandes frotistas e empresas de transporte que valorizam e reconhecem a importância do conforto e da segurança como aliados no aumento da produtividade no transporte.

 

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