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Exame toxicológico ajuda a diminuir o índice de acidentes nas estradas do país

Em 2016, entrou em vigor a Lei Federal13.103 que tornou obrigatória a realização do exame toxicológico para emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, e na admissão e desligamento de motoristas contratados pelo regime CLT.

Este exame tem destaque principalmente entre os caminhoneiros, visto que muitos ainda tem resistência em fazê-lo, devido a utilização de substâncias ilícitas, para se manterem acordados.

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As drogas sempre foram muito comuns nas estradas brasileiras, segundo números do Ministério do Trabalho, um terço dos caminhoneiros utilizam algum tipo de substância para se manter acordado por horas e horas.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em 2017 foram registrados 89.318 acidentes graves nas estradas e 48% deles foram provocados por caminhões.

Exame toxicológico-Além de garantir a segurança nas estradas brasileiras, o exame toxicológico de larga janela de detecção é rápido e extremamente eficiente, detectando a presença de metabólitos de drogas psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos, por um período de no mínimo 90 dias.

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Hoje, o exame pode ser realizado em laboratórios de todo Brasil e, de acordo com a legislação, o resultado deve sair em até 15 dias.

Para garantir a segurança e a confiabilidade do resultado, todo processo de coleta de cabelos ou pelos é realizada na presença de uma testemunha para garantir um resultado seguro.

Quando o exame é feito a partir de cabelos, são necessários cerca de 120 a 150 fios com, no mínimo, 4 cm de comprimento.

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Já em casos de coleta de pelos do corpo, é retirada uma quantidade equivalente a uma bola de algodão com 2 cm de diâmetro.

São coletadas duas amostras – uma vai para análise e a outra fica armazenada pelo período de 5 anos, caso seja requisitada uma contra prova, no laboratório credenciado pelo Denatran para realização do exame.

“O teste analisa diversas substâncias, entre elas anfetaminas, metanfetaminas, MDMA, MDA, mazindol, femproporex e anfepramona. Além disso, conseguimos identificar também maconha, cocaína e seus principais metabólitos e os opiáceos codeína, morfina e heroína. A legislação exige um prazo de até 15 dias para o resultado, mas estamos preparados para entregar em no máximo 10 dias. Quanto mais rápido liberarmos os resultados o motorista será beneficiado, já que o mesmo depende da CNH para as suas atividades profissionais”, explica o gestor do DB Toxicológico (www.dbtoxicologico.com.br), Jean Haratsaris.

A empresa, uma divisão grupo Diagnósticos do Brasil, é certificada pelo INMETRO, tem uma estrutura exclusiva de atendimento para exame toxicológico e responde por aproximadamente 15% dos procedimentos realizados no país.

Pensando na segurança do teste, a empresa trata a cadeia de custódia dos exames taxológicos com muito rigor, que começa pela capacitação dos coletores.

Desde a implantação da ferramenta, quase 4 mil já foram treinados.

Outro diferencial fica por conta da logística do grupo, que consegue atender a todo o mercado brasileiro com agilidade por meio de dezenas de unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem, aproximadamente, 6.000 cidades.

De acordo com números do DB Toxicológico, a cocaína ultrapassou a anfetamina, popularmente conhecida como “rebite”, e é a droga mais utilizada por caminhoneiros.

“Com a redução do custo da cocaína ela passou a ser ‘vendida’ em muitos pontos das estradas federais. Hoje, ela é responsável por mais da metade dos exames toxicológicos com resultado positivo. Ela é utilizada pelos caminhoneiros que querem ou precisam se manter acordados por várias horas”, detalha Jean Haratsaris.

Caso o resultado do exame seja positivo para qualquer substância ilegal, o motorista terá a CNH suspensa e deverá aguardar três meses para realizar um novo exame.

“Após a realização de um novo toxicológico, a suspensão da carteira pode ser revista caso o resultado seja negativo. Sabemos da importância dos caminhoneiros para o Brasil, e é importante que eles entendam que a lei beneficia a todos visando aumentar a segurança e consequentemente a redução de acidentes em nossas estradas. Desde que a lei entrou em vigor entrou em vigor, houve uma redução de 40% no número de acidentes com veículos pesados”, completa Haratsaris.

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