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CEOs estão otimistas para desempenho da indústria do aço nos próximos anos

A indústria brasileira do aço deverá apresentar indicadores melhores em termos de crescimento, acreditam alguns CEOs do setor, como o presidente de Conselho Diretor do Aço Brasil e diretor-presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade.

Ele citou que projeções indicam que a indústria do aço poderá voltar ao patamar pré-crise no 3º trimestre de 2021, após oito anos “perdidos”, em função de uma das piores crises econômicas.

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O dirigente mencionou também as reformas e aprimoramentos institucionais promovidos pelo poder público desde 2016, que sinalizam ambiente mais seguro para a atuação empresarial.

Exemplos de medidas foram a lei das estatais, a PEC dos gastos públicos, o Programa de Parceria de Investimentos – PPI (em 2016), a reforma trabalhista (2017), a taxa de longo prazo com redução dos subsídios do BNDES (2018), a reforma da previdência, a MP 881 da liberdade econômica, a aceleração do programa de privatizações e da discussão da reforma tributária (2019).

Leite também sublinhou o programa de concessão de aeroportos e ferrovias, projetos de óleo e gás, os 248 projetos inscritos no PPI e o aumento gradativo da credibilidade da economia brasileira no exterior, tópico facilitador para atrair investimentos estrangeiros.

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Sergio Andrade e outros CEOs participaram do Painel 4 – Futuro da Indústria Brasileira do Aço – A visão dos CEOs, último da programação do Congresso Aço Brasil, encerrado neste dia 21, em Brasília.

Armin Andreas Wuzella, conselheiro do Aço Brasil e diretor-presidente da Villares Metals, disse em sua apresentação que vários setores consumidores dos produtos da Villares têm projetos a executar nos próximos anos, tais como agronegócio, óleo e gás.

“São projetos que nos dão esperança de crescimento nos negócios”, afirmou.

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Marcelo Chara, conselheiro do Aço Brasil e presidente executivo da Ternium Brasil, lembrou que o futuro da indústria brasileira de aço depende, e muito, de providências que melhorem a logística, que é altamente impactante no negócio.

No caso da Ternium, exemplificou dizendo que uma economia de apenas R$ 1 na cadeia de logística da companhia pode representar economia de R$ 25 milhões ao longo de um ano.

Gustavo Werneck, conselheiro do Aço Brasil e diretor-presidente da Gerdau, mencionou quatro pontos fundamentais e prioritários na agenda da companhia para ditar o futuro: pessoas e cultura – considera-las na hora de tomar decisões; digitalização e inovação – para proporcionar mais proximidade com clientes, promover mais segurança aos colaboradores (a Gerdau consegue prever – e evitar – 70% dos acidentes de trabalho por meio de plataforma digital), entre outros objetivos; sustentabilidade – buscar a emissão líquida zero de C02 com crescimento sustentável; e competitividade, correção de assimetrias e redução do Custo Brasil – uma necessidade.

“Quando comparamos a Gerdau no Brasil com nossa operação nos Estados Unidos, ela se mostra ineficiente”, disse. Para lidar com tributos no Brasil, a Gerdau mantém equipe de 140 pessoas e apenas 7 nos EUA; para negociar fretes no Brasil a equipe é de 24 funcionários que têm que obedecer à tabela de frete, enquanto que nos EUA apenas um funcionário cuida desta tarefa e o faz por meio de leilão reverso via internet.

Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil, provocou a plateia do Congresso para apontar qual será o principal desafio para a indústria do aço nos próximos anos.

O principal desafio apontado foi promover o aumento do consumo de aço no mercado interno.

No encerramento, Sergio Andrade falou da importância desta que foi a 30ª edição do Congresso Aço Brasil, que apresentou mais de 500 inscritos, representantes da indústria e do setor público.

Ele reafirmou que a indústria brasileira do aço espera cautela do governo federal em sua política de abertura da economia, sendo necessário antecipar medidas que corrijam as assimetrias competitivas que prejudicam a competitividade da indústria nacional em relação aos competidores estrangeiros.

Do contrário, há risco de aumentar a desindustrialização no país, com reflexos negativos na arrecadação tributária, inclusive, já que a indústria é a que mais recolhe impostos.

O próximo Congresso Aço Brasil será realizado na capital paulista, em 2020.

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