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Indústria do aço lança position paper sobre mudanças climáticas no Congresso Aço Brasil 2021

O 1º painel do Congresso Aço Brasil, ocorrido no formato online em 29/09, trouxe para debate a indústria do aço e a sustentabilidade, com a participação do jornalista e ex-deputado, Fernando Gabeira, moderando os apontamentos do Sócio da Dynamo V. C.

Administradora de Recursos Ltda., Fernando Pires, da Diretora de Assuntos Institucionais do Instituto Aço Brasil, Cristina Yuan, do Conselheiro do Instituto Aço Brasil e Presidente da ArcelorMittal Brasil / CEO ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, Benjamin Baptista, e da Conselheira do Instituto Aço Brasil e presidente do Conselho da AVB, Silvia Nascimento. Durante o painel, foi lançado o position paper da indústria do aço sobre mudanças climáticas.

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Nesse documento, o Instituto Aço Brasil e suas associadas reconhecem a necessidade de adoção de medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

O documento menciona que a indústria do aço contribui com cerca de 4% do total das emissões de GEE no Brasil, conforme a 4ª Comunicação Nacional do Brasil à UNFCCC.

Apesar desse reduzido valor, a indústria do aço brasileira entende que é seu dever contribuir no esforço de mitigação de GEE.

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Nesse contexto, o documento cita medidas de apoio diante dos cenários para redução das emissões de GEE na indústria do aço. O documento completo está disponível no site do Aço Brasil.

Fernando Pires destacou em sua fala que, hoje, o mundo se encontra em um momento de enrascada ambiental.

“Estamos em uma situação de emergência climática, com a necessidade de um urgente plano de ação”, destacou Fernando, reforçando que o aço é um produto essencial para a vida das pessoas e para o bem estar das sociedades, sendo fundamental para a economia de baixo carbono.

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“O aço está em todo lugar. Ele tem esse efeito multiplicador na economia. Tem dimensão estratégica. Associado ainda a questões geopolíticas e de segurança nacional. Digo isso porque o aço para uma economia verde, de baixo carbono, tem grande relevância, justamente por estar em boa parte dos equipamentos que utilizamos em nosso dia a dia”, pontuou Fernando, acrescentando ainda que o Brasil parte de uma matriz energética mais limpa, na comparação com outros players, que a foto do País hoje é bem interessante, indicando que as companhias brasileiras precisam levar em consideração os avanços tecnológicos disruptivos que estão por vir.

Fernando concluiu sua apresentação informando que a descarbonizarão da indústria passa por diversos vetores e que no caso da indústria do aço um caminho pode ser um olhar mais forte para a sucata.

“Outro aspecto importante é o papel dos governos, subsidiando as novas tecnologias e tentando manter equilíbrio na competitividade.”, finalizou.

Cristina Yuan, Diretora de Assuntos Institucionais do Instituto Aço Brasil, iniciou sua apresentação destacando que cada vez mais o desempenho ambiental das empresas terá reflexo no seu desempenho econômico e pontuou que o essencial a ser verificado é que os compromissos ambientais assumidos são compromissos de países.

“Cada um deve determinar a melhor forma para alcançar as metas ao melhor custo possível.”, afirmou.

Cristina ainda falou de forma mais específica sobre a indústria do aço, relacionando o setor com o total de emissões verificado no País.

“Vale destacar que o setor do aço brasileiro tem menos de 4% das emissões totais no País. Vamos continuar no esforçando para diminuir as emissões, mas não podemos esquecer dos outros 96% e também da participação dos outros países nesse sentido. O esforço precisa ser global, alcançando todas as fontes de emissões.”

“Para que o aço continue sendo um indutor de desenvolvimento da sociedade, a sua produção precisa evoluir. É necessário compreendermos as mudanças na sociedade que estamos vivendo. As demandas ambientais e sociais precisam ser observadas.”.

Essa foi a fala inicial do Presidente da ArcelorMittal Brasil / CEO ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, Benjamin Baptista, que acrescentou ainda que o aço tem um papel vital a desempenhar na economia circular de baixo carbono no futuro.

Benjamin ainda pontou que entre todos os materiais, o aço está muito bem posicionado, pois consegue recuperar suas características originais sem perda de suas propriedades. “A questão não é se devemos mudar de economia linear para circular de baixo carbono. Isso já ocorre. O ponto é que para acelerar, politicas públicas são necessárias. Temos que dialogar para que tais políticas ocorram”, destacou.

Silvia Nascimento fechou a primeira jornada de apresentações do evento e destacou que a AVB já nasceu com o compromisso da sustentabilidade.

“Batizamos como Aço Verde do Brasil porque planejamos a empresa desde o primeiro momento, em 2008, para ser carbono neutro. Equipamentos precisaram ser desenvolvidos inclusive, partindo de premissas claras e definidas como a utilização 100% via rota carvão vegetal.”

Silvia ainda pontuou que a empresa é a primeira do mundo a produzir aço sem utilização de combustíveis fósseis e que investimentos contínuos são feitos em reflorestamento.

“Vamos nos transformar em breve na primeira usina siderúrgica do mundo livre de pátio de resíduos”, destaca.

Programa completo e mais informações você encontra no site do evento: https://www.congressoacobrasil.org.br.

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