A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) e CNH Industrial realizaram a solenidade da 23ª edição do Prêmio de Educação, que agora passa a se chamar “Prêmio de Educação Sergio Marchionne”.
A cerimônia aconteceu no Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, com a participação de 130 estudantes, filhos e dependentes de empregados, que se destacaram pelo desempenho ao longo do Ensino Médio, Técnico e Superior.
Os formandos do Ensino Médio receberam prêmio de R$ 4 mil cada um. Os estudantes de curso superior receberam R$ 8 mil.
Desde sua primeira edição, em 1997, mais de 2 mil estudantes já foram premiados. O valor total acumulado no período em prêmios é de cerca de R$ 10 milhões.
“A mudança do nome é uma justa invocação à memória do dirigente dos Grupos FCA e CNH Industrial, Sergio Marchionne, que faleceu no ano passado. Durante os 14 anos em que presidiu de modo brilhante nosso grupo, ele sempre considerou o Prêmio de Educação como um programa de grande valor”, explicou o presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa.
Para uma plateia formada pelos jovens premiados, seus familiares e diretores da FCA e da CNH Industrial, Filosa destacou que os fundamentos de uma educação sólida são dados em casa, na transmissão dos valores da família, e se consolidam através do trabalho dos professores.
“A educação potencializa o talento e valoriza a diversidade”, afirmou.
“É por meio da educação que teremos uma sociedade mais justa, com oportunidades semelhantes para todos, independente de gênero, crenças, traços étnicos e culturais”, completou o presidente da CNH Industrial para a América Latina, Vilmar Fistarol.
A diversidade também foi tema da palestra da jornalista e empreendedora social, Vivi Duarte.
“Respeite quem você é e respeite as diferenças nos outros. Não se compare com ninguém, pois você tem a sua história e você faz toda a diferença”, ressaltou Vivi, que é curadora do “Google Women” e parceira estratégica do “Women of the World – South Bank Centre London para o Brasil”.
José Ricardo Bergamin Caldeira, filho de empregado da FCA, foi um dos premiados do Ensino Médio. Para ele, que está estudando Engenharia Química na Universidade Federal de São Carlos, a inspiração para caminhar cada vez mais longe vem dos pais.
“Um exemplo muito presente em minha vida de como a educação pode transformar a vida das pessoas são meus pais. Ambos nasceram e foram criados em famílias de agricultores, de vida simples, mas sempre valorizaram a escola”, disse.
Com o cheque de R$ 8 mil nas mãos, Rafaela Mâncio, filha de empregado da Teksid, foi uma das premiadas do Ensino Superior.
O dinheiro já tem destino certo: um curso no exterior. Formada em Contabilidade, ela foi estagiária durante dois anos no Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG).
Hoje, já no mercado de trabalho, ela reconhece a importância da premiação: “É um importante incentivo para seguirmos na busca pelos melhores resultados, da educação continuada, da evolução”.
Na cerimônia, a apresentação musical ficou por conta das Negras Autoras, um coletivo de cantoras, autoras e multinstrumentistas, que levaram para o palco a potência da mulher, sobretudo as negras.
Para a seleção dos alunos, uma comissão avaliou os históricos escolares e calculou a nota média obtida ao longo dos cursos.
Considerado um dos mais bem-sucedidos programas de incentivo ao desenvolvimento acadêmico no Brasil por meio de iniciativa privada, o Prêmio de Educação Sergio Marchionne contempla os filhos de empregados das unidades da FCA e CNH Industrial em diversas cidades, como Belo Horizonte, Contagem, Betim, Nova Lima (MG), Curitiba (PR), Goiana (PE), Sorocaba (SP), entre outras.