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É golpe? Conheça as fraudes mais comuns em consórcio e como evitá-las

O setor de consórcio teve crescimento de 4,9% em 2020 (Abrac), atingindo 2,77 milhões de cotas vendidas entre janeiro e novembro do ano passado.

Já são mais de 7,7 milhões de participantes ativos e um total de R$ 150 bilhões registrados em volume de crédito comercializado nos primeiros 11 meses de 2020.

Apesar das boas notícias, esse aumento pode virar prejuízo para pessoas que não entendem do assunto e querem se arriscar nesse novo empreendimento.

Assim, golpistas se aproveitam da informalidade do mercado e da falta de informação da população para aplicar fraudes e roubar milhares, com prejuízos calculados de até R$ 80 e mais de 100 mil reais para as vítimas.

O sócio-diretor da Consorciei, Alexandre Gomes, afirma que é preciso tomar uma série de cuidados para não cair em golpes e ressalta as armadilhas mais comuns na hora de fazer uma aquisição no setor.

A Consorciei tem parcerias com diversas administradoras de consórcio e já facilitou mais de R$175 milhões em transações, atendendo milhares de consorciados na plataforma.

– Promessa de contemplação: Alguns vendedores tentam “empurrar” o produto a pessoas menos interessadas garantindo que elas serão contempladas. Vale ressaltar não só que a contemplação é incerta, tanto nos casos de sorteio, como por lances.

Mesmo com a conta contemplada, a compra do bem passa por uma análise de crédito tão rigorosa quanto a análise de um financiamento.

Afinal, se não tiver quitado sua cota com o lance, o consorciado precisará, assim como no financiamento, deixar o bem como garantia e seguir com o pagamento das parcelas.

– Cota contemplada: venda de cota contemplada. Tomar cuidado ao comprar uma cota já contemplada de alguém.

É importante garantir que os dados da cota estão corretos e a transferência será de fato feita, antes de realizar qualquer pagamento.

– Contemplação é diferente de Quitação: Algumas pessoas tentam vender ou revender o consórcio ativo ou contemplando dizendo que “contemplou, quitou”, ou seja, a pessoa que está sendo enganada passa a acreditar que comprando uma cota contemplada ela já está quitada, o que não é verdade.

Embora você possa dar um lance de contemplação que também quite o consórcio, caso o lance seja menor que o saldo devedor ou você tenha sido contemplado por sorteio, ainda precisa pagar as parcelas restantes.

A contemplação não te isenta do pagamento do restante do consórcio. O cliente deverá continuar a pagar as prestações e o bem adquirido ficará em garantia.

– Comparação errada de custo do financiamento com o do consórcio: Muitas pessoas na hora de vender o consórcio tentam passar a impressão de que o Consórcio é muito mais vantajoso que o financiamento, por ser uma compra “sem juros” quando na verdade, a conta não é simples como parece.

No consórcio, apesar de não haver juros, existem outras questões a serem levadas em conta como a taxa de administração, em quanto tempo você conseguirá contemplar sua cota, entre outros fatores que precisam ser levados em consideração.

– Fazer um consórcio com uma empresa que não seja uma administradora autorizada pelo Banco Central: Esse golpe pega as pessoas mais desatentas. É o famoso golpe da Administradora Fantasma.

As cotas são vendidas por alguém que não tem autorização e nem estrutura para ser administradora de consórcio.

Aqui dá para colocar o link do site do Banco Central com a lista de todas as administradoras “reais oficiais” do Brasil.

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