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Mercedes-Benz atinge o nível “Aterro Zero” em sua fábrica de São Bernardo do Campo

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Em mais uma importante etapa das ações ambientais em suas unidades no País, a Mercedes-Benz do Brasil atingiu, recentemente, o nível “Aterro Zero” em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Adotando a solução do coprocessamento, a Empresa deixa de enviar 800 toneladas de resíduos por ano para aterro sanitário, contribuindo assim para a proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento social.

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O coprocessamento é uma tecnologia que utiliza resíduos industriais e urbanos como combustíveis alternativos na produção de cimento. Esta solução permite o aproveitamento de energia durante o processo de combustão, transformando os resíduos em clínquer, matéria-prima do cimento.

Os benefícios ambientais relacionados a esta tecnologia estão associados à redução da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, o coprocessamento reduz os impactos ambientais relacionados ao solo e à contaminação dos lençóis freáticos, além de reduzir a necessidade de abertura de novos aterros.

“A classificação Aterro Zero segue a nossa estratégia ESG no País, que se apoia nos pilares Meio Ambiente, Social e Governança e está alinhada aos mesmos princípios adotados em todo o mundo pela Daimler Truck”, destaca Ronaldo Vernucio, gerente de Gestão Ambiental & Infraestrutura Predial & Zeladoria da Mercedes-Benz do Brasil. “Esse compromisso vai além de nosso corebusiness de produzir caminhões e ônibus e desenvolver serviços. A Mercedes-Benz segue firme no propósito de mover o mundo, reforçando o compromisso de contribuir com o desenvolvimento da sociedade em que está inserida, garantindo qualidade de vida, recursos naturais e segurança para um futuro mais sustentável. Isso vai muito além do nosso olhar para a produção, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e compatibilidade ambiental, o que já fazemos e entregamos com excelência aos nossos clientes. Essa transparência compartilha tantos os nossos avanços e aspirações quanto o nosso olhar mais atento a todos os componentes de um futuro responsável e sustentável para todos”, completa Vernucio.

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Compromisso está alinhado à estratégia ESG da Daimler Truck – Em 2018, o Grupo Daimler definiu metas para aumentar a taxa de reciclabilidade dos resíduos gerados em suas fábricas de todo o mundo. Além disso, também foram definidas metas para a redução do consumo de água e energia e da emissão de gás carbônico (CO2).

Entre os objetivos e metas para o aumento da reciclabilidade dos resíduos foi definido que todas as unidades da Daimler deveriam ser “Aterro Zero” até 2030, ou seja, buscar alternativas sustentáveis para a destinação de resíduos sólidos, eliminando a opção de encaminhá-los para aterros sanitários.

Desde então, a área de Gestão Ambiental da Mercedes-Benz do Brasil vem estudando as melhores alternativas para a destinação de resíduos. Em novembro de 2021, firmou parceria com uma empresa que irá tratar os resíduos antes enviados para aterros sanitários. Com isso, a partir de dezembro do ano passado, a fábrica do ABC se tornou oficialmente “Aterro Zero”.

A Mercedes-Benz do Brasil possui um amplo e cuidadoso processo de coleta, triagem e destinação adequada nas Centrais de Resíduos Classe I e II, seguindo a classificação de resíduos perigosos, recicláveis e não recicláveis.

Atualmente, os resíduos rotulados como perigosos, tecnicamente chamados de Resíduos Classe I, são incinerados ou coprocessados por empresas parceiras homologadas. Os ambulatoriais, que apresentam maior perigo à saúde e ao meio ambiente, são encaminhados para incineração, enquanto o restante dos resíduos perigosos é encaminhado para coprocessamento ou reciclagem como rerrefino de óleos.

Os resíduos recicláveis e não recicláveis, tecnicamente chamados de Resíduos Classe II, são separados por meio da coleta seletiva, para posterior destinação adequada, seja reciclagem ou compostagem.

Já as sucatas metálicas, conhecidas como materiais inservíveis, são recicladas e reinseridas na cadeia produtiva de nossos fornecedores.

Fazenda Urbana também reduz as emissões de CO2 – A redução de emissões de CO2 também ganha destaque na Mercedes-Benz do Brasil em uma ação inovadora, a Fazenda Urbana da fábrica de São Bernardo do Campo, a primeira instalada dentro de uma indústria no mundo. Inaugurada em 2019, a estufa foi construída com o objetivo de oferecer alimentação mais saudável para os mais de 9 mil colaboradores desta unidade.

A produção de verduras é 100% hidropônica e totalmente livre de agrotóxicos, promovendo mais diversidade nutritiva no cardápio. Toda a produção é feita em um espaço ao lado do restaurante da Empresa.

Dessa maneira, não há emissão de CO2 no transporte, nem desperdício de alimentos por deslocamento. Além disso, a Fazenda Urbana reduziu em 30% os resíduos orgânicos gerados no processo de higienização das hortaliças.

Desenvolvido em parceria com a BeGreen, startup de sustentabilidade, responsável por administrar a rotina da estufa, o projeto tem capacidade para produzir mais de 2,6 mil quilos de hortaliças sem agrotóxicos – ou 44 mil pés de verduras, ervas e temperos por mês – e dedica parte de sua produção para doações a instituições apoiadas pela Mercedes-Benz.

Caminhos para o Novo Mundo – A Fazenda Urbana ganha evidência na iniciativa “Caminhos para o Novo Mundo”, que visa divulgar as ações da Empresa e engajar colaboradores e parceiros rumo a um futuro sustentável para todos que movem o mundo.

No site institucional da Mercedes-Benz no Brasil foi criada uma página que reúne as ações em andamento, o que reforça os pilares da sustentabilidade praticados globalmente pela Daimler Truck, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como redução de emissões, mobilidade e qualidade de vida para as cidades, segurança no trânsito, respeito aos direitos humanos e economia circular.

O site destaca ações como as Unidades Móveis de Saúde, o movimento “A Voz Delas”, a Fazenda Urbana, as Fábricas 4.0, a estratégia do Comitê de Diversidade, o Programa profissionalizante “Estrelas do Amanhã” e a Linha Renov de peças remanufaturadas, que adota processos de reciclagem e reaproveitamento de materiais em sua linha de produção.

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