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Renault revitaliza o Kwid e o torna mais competitivo

Lançado em 2017, o Kwid recebeu a primeira atualização agora. Chega ao mercado como ano-modelo 2023 com uma frente nova, mais equipado e melhorias no acabamento e no motor. Agora as três versões (Zen, Intense e Outsider) trazem de série controle de estabilidade que só será obrigatório em todos os carros a partir de 1º de janeiro de 2024.

Além dos quatro airbags – dois frontais e dois laterais, já existentes – recebeu assistente de partida em rampa, bem útil em carros de câmbio manual, monitoramento de pressão dos pneus, aviso visual e sonoro se qualquer um dos ocupantes não usar o cinto de segurança e luzes de rodagem diurna (DRL) de LED.

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Rodas de liga leve, também de 14 polegadas, surgem pela primeira vez (só na versão mais cara), mas mantendo apenas três parafusos. As calotas foram redesenhadas. Internamente houve melhorias: revestimento dos bancos de melhor aspecto, velocímetro digital e a tela multimídia, de 7 para 8 pol. O volante não mudou.

O motor foi atualizado para cumprir novas normas antipoluição. O três-cilindros de 1 litro entrega agora 71 cv (E)/68 cv (G), um ganho de 1 cv e 2 cv, respectivamente. O sistema auxiliar para partida em dias frios, quando com etanol, foi substituído por pré-aquecimento elétrico. Adotou ainda o sistema liga-religa o motor em marcha-lenta para poupar combustível (pode ser desligado). O consumo ficou um pouco melhor na referência Inmetro cidade/estrada: etanol 10,8/11 km/l; gasolina 15,3/15,7 km/l.

Em avaliação inicial, por circuito urbano em São Paulo (SP), a diferença nas respostas ao acelerador é difícil de perceber. No cronômetro a Renault informa que a aceleração de 0 a 100 km/h melhorou de 14,7 s para 13,2 s, quando abastecido com etanol. Está coerente para um automóvel de suas dimensões, que pesa apenas 825 kg (142 kg menos que o Mobi, rival direto). Porta-malas de 290 L é muito bom para seu porte.

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Mesmo com tanque de apenas de 38 litros, alcance declarado em estrada é de 597 km com gasolina e 418 km com etanol.

Preços: R$ 59.890 (o menor hoje no Brasil) a R$ 67.650. Todas as versões têm direção eletroassistida, ar-condicionado e faróis de quatro parábolas. Muito diferente de quando surgiu o carro “popular” em 1993.

Mercedes-Benz Classe C, 6ª geração, boa evolução – As primeiras unidades do novo Classe C começam a ser entregues, inicialmente, nas versões mais caras C200 e C300 AMG Line. Nessa mudança de geração o sedã clássico de tração traseira ficou 6,5 cm mais longo e ganhou 2,5 na distância entre eixos, o que melhorou o espaço para as pernas no banco traseiro.

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O estilo se mantém inconfundível. A grade inclui dezenas de miniestrelas de três pontas, símbolo da marca. Lanternas traseiras agora são bipartidas. Os faróis são de última geração e no C300 usam tecnologia digital capaz de iluminar até 600 m de distância sem ofuscar outros carros.

Suspensões independentes nas quatro rodas também evoluíram tendo como base as do topo de linha Classe S. Houve ganho no diâmetro de giro – 11,1 m – que é ótimo para os 4,75 m de comprimento.

O interior reserva boas novidades como o ar-condicionado quadrizona. Os bancos dianteiros apresentam melhor suporte lateral. Mais impressionante é o sistema de navegação com realidade aumentada que mostra até se o semáforo mudou para verde. A nova tela multimídia verticalizada tem 11,9 pol. É possível programar cinco modos de condução. No C300 há controle ativo de evasão ou troca de faixa e de tráfego transversal.

Motores são turbo de 4 cilindros, 1,5 L/204 cv (C 200) e 2 L/258 cv (C300). Ambos com sistema micro-híbrido, ou seja, alternador reversível em motor de partida sem geração de ruído. Isso acrescenta até cerca de 10% de potência (20 cv e 27 cv, respectivamente), caso a pequena bateria auxiliar de 48 V esteja com carga total.

Preços dos topos de linha bem elevados: R$ 349.900 (C 200 AMG Line) e 399.900 (C 300 AMG Line). Outras versões serão oferecidas ao longo do ano.

JAC lança primeiro sedã elétrico: E-J7 – O sedã chinês de porte médio-grande (4,77 m de comprimento) é oferecido por preço competitivo: R$ 264.900. Para se ter ideia, o modelo elétrico mais vendido em 2021 (apenas 439 unidades, a maioria corporativas), Nissan Leaf, é menor e custa R$ 297.140.

Desenho do E-J7 é agradável com solução ousada para a coluna traseira. Vem muito bem equipado, incluindo tela multimídia vertical de 13 polegadas.

Curiosamente a regulagem do banco dianteiro em altura é manual, apesar de se tratar de um carro elétrico. Não há ajuste do volante de direção em distância, só em altura. Espaço interno muito bom graças aos 2,76 m de entre-eixos. A JAC informa amplo porta-malas de 590 litros.

Motor de 190 cv/34,7 kgf.m destaca-se pela aceleração: 0 a 100 km/h em apenas 5,9 s. Como todo elétrico, nenhuma surpresa nesse aspecto, embora a velocidade máxima limite-se a 150 km/h para poupar a bateria de 50 kWh. Sua massa de 1.650 kg é relativamente baixa. Consumo declarado de 8 km/kWh em ciclo urbano significa cerca de 400 km de alcance. Em estrada deve chegar no máximo a 300 km.


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