Na hora de comprar um veículo você não pode esquecer o principal: esse veículo deve agradar você, sua família.
Esta pode não ser a primeira vez que você ouve que a cor de um veículo influencia em seu valor, mas claro que essa relação existe e deve ser considerada, pois nem todo mundo vai querer um veículo verde, preto ou mesmo branco. A escolha da cor é primeira uma questão de gosto, para depois ser considerada no valor.
As pesquisas revelam que a análise das cores dos carros pode ser considerada um fator de depreciação do veículo.
Levantamento realizado pela KBB aponta que carros iguais e do mesmo ano, perdem valor de forma diferenciada apenas por causa da cor.
Existem pessoas que compram um carro preto ou prata imaginando que seria mais fácil revendê-lo no futuro. Outras deixam de comprar um carro amarelo porque achou que seria difícil passar ele para frente depois.
O ponto de partida para o cálculo do impacto das cores sobre a desvalorização/valorização dos carros foi o comportamento da cor branca, o segundo tom mais recorrente nas amostras de pesquisas e a que está presente em mais tipos de pintura (sólida, metálica e perolizada).
Isso significa que, ao comparar o modelo “x” na cor branca com o mesmo modelo “x” em outra cor, conforme a região, o dado negativo ou positivo desta cor determinará o valor deste modelo em relação à cor branca.
Por exemplo: se o modelo “x” tiver preço de R$ 50 mil na cor branca e a cor vermelha deste mesmo modelo “x”, na região referida do dado, obtiver uma valorização de 1,5%, o preço dele será de R$ 50.750.
Segundo o levantamento a cor mais popular dos veículos é a prata.
Os tipos de pintura – sólido, metálico ou perolizado – parecem não influenciar no quanto um automóvel ou SUV/utilitário se desvaloriza.
No levantamento separado pelas regiões do Brasil, a cor preta impacta negativamente o preço dos veículos em 1,4% na Região Nordeste, enquanto no restante do país a mesma cor leva à desvalorização do carro em 1%.
Na região Norte (com exceção do Tocantins), a cor azul tem uma desvalorização bem acima da média, de 2,4%, enquanto no restante do país é de 0,9%.