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Tecnologias de segurança e de conectividade, um caminho sem volta

Com ou sem legislações mais rígidas de segurança e de conectividade veiculares, palestrantes do seminário da AEA indicam que o consumidor brasileiro não quer mais veículos básicos.

Os quatro palestrantes do Seminário de Segurança e Conectividade, realizado na última quinta-feira, 18 de maio, das 9h às 12h, sob o tema “A sinergia entre a segurança veicular e o serviço de conectividade para a mobilidade do futuro”, enveredaram para uma conclusão antecipadamente óbvia: os avanços das tecnologias de segurança e de conectividade veicular não têm mais volta.

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Os quatro palestrantes e os dois engenheiros convidados para o debate final do evento, organizado e promovido pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – ainda por meio de plataforma online, pontuaram que “consumidor brasileiro gosta de tecnologia, depois de tomar gosto por inúmeros protocolos de segurança e também de conectividade, dificilmente haverá retrocesso, até porque são itens que salvam vidas e ajudam, em paralelo, com a descarbonização do meio ambiente”.

A primeira palestra do dia foi proferida por Marcelo Azevedo Costa, da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais que, em parceria com a Fundep – Fundação de Apoio da UFMG, desenvolve projetos alinhados à Linha 6 do Programa Rota 2030, baseada em três pilares: projetos estruturantes de PD&I, programa de aprendizado federado e programa de desenvolvimento de competências, todos voltados à conectividade veicular e, em paralelo, à segurança de dados, em cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados.

Daniel Mariz, analista de Infraestrutura do Pnatrans – Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, fez longa explanação sobre a “Década de redução de mortes no trânsito” (2011-2020), período em que houve queda de 45 mil mortes/ano para 33 mil mortes/ano decorrentes dos acidentes automobilísticos, mas pontuou: “o único número aceitável de mortes no trânsito é zero”.

Flavio Cardoso, head business software experience and connectivity South America do conglomerado Stellantis, por sua vez, comparou em sua apresentação o carro da era industrial (hardware), simbolizado pela potência do motor, e o automóvel da era digital (software), que pode ser descrito como veículo conectado e que permite abrir novas fronteiras nos campos da Internet das Coisas, machine learning, inteligência artificial, 5G, cloud, realidade ampliada, entre outros.

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“O caro conectado é aspiracional. Com o que temos hoje em termos de conectividade, ninguém mais quer retrocesso”, argumentou Cardoso, para quem o consumidor brasileiro tomou gosto por tecnologias de segurança e de conectividade veiculares.

Alejandro Furas, da Latin NCap, discorreu a respeito da evolução e projeção de automóveis mais seguros na América Latina, além antecipar que, breve, virão novas normas técnicas da ONU – Organização das Nações Unidas, ainda mais rigorosas, em especial relativas à introdução de mais ADAS – Sistema Avançado de Assistência ao Condutor.

“Nossa obrigação, enquanto instituição que prioriza informações independentes aos consumidores de autoveículos em todo o mundo, é garantir que segurança e saúde não são negociáveis”, enfatizou Furas.

Ao final do seminário, com a participação de Flavio Sakai (diretor de Eletroeletrônica da AEA) e de Hilton Spiler (diretor de Segurança Veicular da AEA), os palestrantes debateram o tema, com a medição do jornalista Pedro Kutney, editor da Autodata. A abertura do evento contou com a participação de Marcus Vinicius Aguiar, presidente da entidade, e a coordenação geral foi de Carlo Gibran e Ricardo Takahira.

O Mecânica Online® foi Media Partner nesse evento.

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