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Seminário debate ampliação do consumo de Gás Natural Veicular para frotas de caminhões e ônibus

Durante o evento na Casa Firjan foi apresentada a metodologia de Litro de Gasolina Equivalente (LGE).

Ampliar o consumo de gás natural veicular (GNV) para frotas de caminhões e ônibus, contribuindo na redução das emissões de carbono, e comprovando a economia que representa seu uso – ao afixar tabelas comparativas de preços de combustíveis em postos de venda com a metodologia Litro de Gasolina Equivalente (LGE) – foram alguns dos temas do 6º Seminário Nacional do GNV.

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O evento foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio de Janeiro (Sindirepa-RJ), em 5/10, na Casa Firjan. Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), destacou o empenho da federação em fazer do GNV um de seus principais focos de atuação.

“O Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan possui um núcleo específico para tratar do gás natural, que tem no GNV um importante gerador de empregos, chamado, com toda a justiça, de combustível social. A Firjan está ao lado do Sindirepa nesse trabalho de conscientização para a ampliação do consumo do GNV, que ainda contribui para a descarbonização”, disse Caetano na abertura do seminário.

Responsável por até 85% do gás natural produzido no país, o estado do Rio de Janeiro tem a maior frota de veículos – 1,7 milhão de carros – movidos à GNV. Celso Mattos, presidente do Sindirepa e vice-presidente da Firjan, acredita que impulsionar a adoção do GNV em veículos pesados fortalecerá a indústria de forma sustentável. “O aumento do mercado promoverá o desenvolvimento com eficiência energética, buscando soluções inovadoras que vão mitigar problemas agravados pelas mudanças climáticas”, pontuou Mattos, que também preside o Comitê Nacional do GNV, do qual a federação participa.

No primeiro painel do seminário, Fernando Montera, coordenador de Conteúdo de Petróleo, Gás Naval da federação, explicou a proposta de adoção da metodologia Litro de Gasolina Equivalente (LGE) em todos os postos de combustíveis do país, expondo os preços dos produtos em referência à energia entregue por cada um em comparação com a gasolina C, a mais usada no Brasil. “Ao compreender o custo pelo potencial energético do combustível, o consumidor entende que o GNV representa uma economia superior aos outros combustíveis”, disse Montera.

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No encontro, Hugo Leal, secretário estadual de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, falou sobre seu projeto de lei, apresentado na Câmara dos Deputados, que propõe adoção de uma política de incentivos fiscais para o desenvolvimento e implantação de tecnologias sustentáveis visando à substituição de combustíveis fósseis por biometano e gás natural.

“O Brasil está no patamar de ter uma matriz energética totalmente limpa. O GNV é o combustível do presente, que já faz a substituição da gasolina e de outros combustíveis. Nossa intenção é incluir o GNV no máximo de projetos para ampliar seu consumo”, afirmou Leal, que é deputado federal e tirou licença da secretaria para apresentar o projeto na Câmara dos Deputados.

Também participaram do encontro Fernando Moura, diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), empresários e representantes das principais empresas de gás natural do país.

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