Os emplacamentos de veículos no Brasil registraram uma queda de 8,29% em maio em comparação a abril, segundo dados da FENABRAVE. A redução é atribuída principalmente a um dia útil a menos no mês de maio.
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) divulgou que os emplacamentos de veículos em maio tiveram uma queda de 8,29% em relação a abril, influenciada pela redução de um dia útil no mês. Apesar dessa queda, o presidente da FENABRAVE, Andreta Jr., destacou que as condições favoráveis de crédito mantiveram o mercado aquecido, resultando no melhor desempenho acumulado até maio desde 2014.
As enchentes no Rio Grande do Sul também impactaram negativamente o mercado, afetando cerca de 300 das 722 concessionárias de veículos no estado. A FENABRAVE está realizando esforços para captar recursos e doações para as vítimas das enchentes, além de negociar com entidades e órgãos governamentais para apoiar a recuperação das empresas afetadas.
Impacto por Segmento
- Automóveis e Comerciais Leves: Pequena retração em maio, mas bons resultados no acumulado do ano, influenciados pelo crédito disponível.
- Híbridos e Híbridos Plug-in: Leve queda em maio, mas com um crescimento significativo no acumulado do ano em comparação a 2023.
- Elétricos Puros: Crescimento expressivo em relação a 2023, apesar de uma leve queda entre abril e maio de 2024.
- Caminhões: Queda em maio, mas resultados positivos no acumulado do ano, impulsionados pelo agronegócio e construção civil.
- Ônibus: Queda nas vendas, com impacto significativo devido à falta de pedidos do Programa Caminho da Escola.
- Implementos Rodoviários: Queda em maio, mas resultados positivos no acumulado do ano.
- Motocicletas: Segmento aquecido com alta de vendas, especialmente para modelos até 250 cilindradas.
- Motocicletas Eletrificadas: Retração significativa, mostrando baixa adesão do consumidor à nova tecnologia.
- Máquinas Agrícolas: Leve recuperação em abril, mas resultados ainda difíceis no comparativo anual.
Projeções para 2024
A FENABRAVE manterá as projeções de emplacamentos de veículos para 2024 até o fechamento do primeiro semestre, considerando os possíveis efeitos de reposição dos veículos perdidos nas enchentes do Rio Grande do Sul.