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Pneus mais macios e pista nova – Interlagos desafia pilotos no GP de São Paulo em clima de emoção e homenagem a Senna

Com a estreia de asfalto completamente renovado e homenagens especiais a Ayrton Senna, o GP de São Paulo desafia pilotos e equipes a lidar com novas condições da pista e mudanças nos compostos de pneus.

A Fórmula 1 retorna a Interlagos com um circuito renovado e estratégias inéditas para o GP de São Paulo, onde um novo asfalto e pneus mais macios prometem uma corrida imprevisível e cheia de emoção.

Após passar pelos circuitos de Austin e Cidade do México, a Fórmula 1 chega a São Paulo para encerrar sua turnê nas Américas, trazendo pela primeira vez um asfalto totalmente renovado em Interlagos. Diferentemente das pistas anteriores, onde apenas alguns trechos foram repavimentados, em São Paulo os 4,309 quilômetros e até o pit lane passaram por uma nova pavimentação completa, o que representa um fator ainda desconhecido para as equipes, já que a superfície agora possui maior abrasividade.

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Para acrescentar mais um desafio, a Pirelli escolheu compostos de pneus mais macios do que no ano passado, trazendo o C3 como Duro, o C4 como Médio e o C5 como Macio. Essa escolha pode abrir uma gama mais ampla de estratégias, especialmente no contexto de um fim de semana Sprint, no qual há apenas uma sessão de treinos livres para ajuste dos carros antes da corrida curta. A exemplo do que se viu em Austin, essa corrida Sprint pode ser decisiva para as equipes encontrarem o equilíbrio ideal de seus veículos para a corrida principal.

A nova superfície promete tempos de volta mais rápidos, mas também poderá aumentar o desgaste dos pneus ao longo das 15 curvas desafiadoras de Interlagos, que exigem forças laterais e longitudinais médias a baixas, distribuídas nos dois eixos dos carros. Essas características fazem com que a previsão de estratégia seja mais incerta, e o histórico sugere que duas paradas com pneus mais macios podem ser o caminho, mas tudo pode mudar dependendo das condições climáticas e do ritmo de degradação.

Além da pista, o circuito de Interlagos traz uma chance elevada de Safety Car e uma tradição de clima instável, fatores que tornam cada volta uma incógnita, especialmente com a possibilidade de chuvas repentinas, algo frequente no GP do Brasil. Em 2022, uma bandeira vermelha logo após a largada levou todos os pilotos, exceto um, a trocar o jogo inicial de pneus Macios pelos Médios, enquanto na última parte da corrida o retorno aos Macios foi a escolha dominante.

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Com o asfalto renovado e as celebrações do legado de Ayrton Senna, que há 30 anos segue marcando a memória dos fãs e do esporte, a corrida promete homenagens emocionantes ao piloto brasileiro. O Pole Position Award será leiloado em uma versão especial nas cores do Brasil e do Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Pirelli, que também lançou o Boné de Pódio Pirelli com as cores da bandeira nacional e o logotipo de Senna.

O circuito de Interlagos, com 40 corridas realizadas, das quais 37 foram nomeadas como GP do Brasil, apresenta uma rica história. Alain Prost é o piloto com mais vitórias no Brasil, somando seis, mas foi Michael Schumacher quem mais venceu em São Paulo, com quatro triunfos, enquanto Senna lidera o ranking de pole positions, com seis em território brasileiro, sendo três em Interlagos. Este ano, a McLaren segue como a equipe com mais vitórias gerais, mas a Ferrari detém o recorde de triunfos em Interlagos, com nove.

Com tudo pronto para o GP de São Paulo, o fim de semana em Interlagos não promete apenas velocidade e emoção, mas também um misto de nostalgia e respeito, marcando uma temporada em que a Fórmula 1 celebra a lenda de Ayrton Senna em mais uma etapa histórica no Brasil.

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