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Cresce o número de roubos e furtos de veículos no Brasil, e 70% ainda estão sem seguro

Especialistas orientam sobre como agir rapidamente após um sinistro e destacam a importância da proteção veicular.

O aumento de 39% nos casos de roubo e furto de veículos no Brasil, registrado entre julho e dezembro de 2024, acende um alerta para motoristas e seguradoras. Com 70% da frota nacional ainda sem seguro, o prejuízo para os proprietários pode ser irreversível. Especialistas reforçam a importância da proteção veicular e dão dicas essenciais para agilizar o processo de indenização em caso de sinistro.

A crescente onda de roubos e furtos de veículos no Brasil preocupa motoristas e seguradoras, principalmente pelo aumento expressivo no número de ocorrências. De acordo com dados do Grupo Tracker, o número de chamados relacionados a crimes contra veículos cresceu 39% no segundo semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Entre os veículos mais visados, destacam-se utilitários (42,6%) e pick-ups (25,8%), frequentemente alvos de quadrilhas especializadas.

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A vulnerabilidade da frota nacional fica ainda mais evidente quando analisamos os números da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que apontam que apenas 30% dos veículos no país possuem seguro. Isso significa que a maioria dos motoristas não tem nenhuma proteção financeira contra prejuízos causados por roubo, furto ou acidentes.

Segundo Marcelo Biasoli, Country Manager da 123Seguro, em casos de roubo ou furto do veículo, a agilidade na comunicação com a seguradora é essencial. “Registrar o Boletim de Ocorrência imediatamente e acionar o seguro sem demora garantem um processo mais eficiente e menos burocrático para o motorista”, explica o especialista.

Além da rapidez na comunicação, Biasoli destaca que ter os documentos organizados é um passo fundamental para evitar complicações no pedido de indenização. Isso inclui o Boletim de Ocorrência, documentos do veículo e informações sobre a apólice. Quanto mais completos os dados apresentados à seguradora, mais rápido tende a ser o desfecho do processo.

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Outro ponto de atenção é a segurança na troca de informações. Motoristas devem evitar fornecer dados sensíveis a intermediários não autorizados ou compartilhar detalhes do sinistro em redes sociais, reduzindo o risco de golpes e fraudes durante o processo de indenização.

A participação ativa do motorista no acompanhamento do sinistro também faz diferença. “Manter contato constante com a seguradora e seguir todas as instruções reduz atrasos e garante que o processo transcorra de maneira mais tranquila”, afirma Biasoli.

Diante do cenário alarmante, especialistas reforçam que o seguro veicular é um investimento essencial para a proteção do patrimônio. Além da cobertura para roubo e furto, apólices podem incluir assistência 24 horas, cobertura contra colisões e até reposição de veículos em determinadas condições, tornando-se um suporte indispensável para os motoristas.

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