Mais do que uma exigência ambiental, o correto funcionamento da sonda lambda contribui diretamente para a performance do motor e economia de combustível.
A crescente busca por veículos mais eficientes e menos poluentes vem exigindo das montadoras a adoção de tecnologias cada vez mais avançadas para atender às legislações ambientais. No Brasil, a regulação das emissões é determinada pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), instituído pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Esse programa define metas progressivas para a redução de gases como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos (HC).
A mais recente atualização do Proconve, implementada em janeiro de 2022, tornou os limites ainda mais rigorosos, o que reforça a importância de componentes como a sonda lambda — também conhecida como sensor de oxigênio. Esse pequeno, mas essencial sensor é responsável por monitorar a quantidade de oxigênio nos gases do escapamento, fornecendo dados em tempo real para o sistema de injeção eletrônica do veículo.
De acordo com a NTK, marca da japonesa Niterra (também responsável pela NGK), a sonda lambda desempenha funções cruciais tanto para a dirigibilidade quanto para o meio ambiente. Conheça seus principais benefícios:
- Otimização da combustão: a sonda envia informações ao módulo de injeção sobre a proporção da mistura ar/combustível. Isso permite um ajuste preciso, resultando em queima mais eficiente e menor emissão de poluentes.
- Redução das emissões: com uma leitura correta da mistura, o sistema de controle de emissões consegue operar o catalisador em sua faixa ideal de eficiência, transformando gases nocivos em substâncias menos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
- Monitoramento do catalisador: a instalação da sonda pós-catalisador permite verificar se o sistema está funcionando corretamente. Caso haja falha, a luz indicadora de mau funcionamento (LIM) acende no painel, sinalizando a necessidade de manutenção.
- Proteção do motor e componentes: uma sonda defeituosa pode provocar falhas de ignição, aumento no consumo de combustível, mistura rica ou pobre e desgaste prematuro de velas de ignição, pistões e válvulas.
“Quando há falhas na sonda lambda, indicadas pelo acendimento da luz de injeção no painel, os impactos podem ser significativos”, explica Hiromori Mori, consultor técnico da Niterra. “Misturas ricas causam acúmulo de resíduos na câmara de combustão e danificam o catalisador. Já uma mistura pobre pode provocar falhas graves no motor.”
Por isso, é recomendável que o sistema de injeção seja avaliado anualmente, com testes específicos para a sonda lambda. Em caso de falha, a substituição imediata por um componente de qualidade é essencial para garantir a correta operação do motor e manter os padrões de emissões exigidos.
Nos veículos mais modernos, a tecnologia também avançou: há sondas do tipo linear ou de banda larga, que operam com leitura contínua e mais precisa da mistura queimada. Essa tecnologia, diferente das sondas convencionais, exige uma estratégia de diagnóstico diferenciada, mas permite maior controle e eficiência.
A NTK disponibiliza uma ampla linha de sondas lambda no mercado de reposição, com a mesma tecnologia aplicada nas montadoras. Para o motorista, isso significa mais desempenho, economia e compromisso ambiental ao alcance das mãos.
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- Sonda lambda: sensor instalado no escapamento que mede a proporção de oxigênio nos gases para ajuste da mistura ar/combustível.
- Mistura rica/pobre: condição da queima de combustível com excesso ou escassez de combustível em relação ao ar, respectivamente.
- Catalisador: componente que reduz a toxicidade dos gases poluentes, convertendo CO, NOx e HC em substâncias menos nocivas.
- Sensor de banda larga: versão avançada da sonda lambda, com maior precisão de leitura e tempo de resposta mais rápido.