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Como proteger a pintura do carro durante o inverno

Sereno, geada e sujeira silenciosa: o frio pode comprometer a pintura do seu veículo

Durante o inverno, a pintura automotiva fica mais vulnerável a manchas, trincas no verniz e perda de brilho, exigindo cuidados específicos para evitar prejuízos estéticos e financeiros.

Com a queda das temperaturas e o aumento da umidade no ar, típicos da estação mais fria do ano, a pintura dos veículos enfrenta um cenário desfavorável. O sereno das madrugadas, a sujeira acumulada e, em regiões mais frias, a formação de geada sobre a carroceria formam uma combinação nociva, que acelera o desgaste da camada de verniz e compromete o aspecto original do carro.

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Embora os efeitos nem sempre sejam visíveis de imediato, as marcas deixadas pela ação do clima se acumulam e causam danos duradouros à pintura. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati), a procura por serviços de repintura automotiva teve alta de 3,6% em 2025, reflexo direto dos problemas causados pela falta de cuidados simples durante o dia a dia.

“Com o frio, o acúmulo de sereno e gelo pode provocar manchas e microfissuras na pintura. É essencial proteger o carro em ambientes cobertos ou com o uso de capas automotivas específicas”, alerta Ricardo Vettorazzi, Gerente Técnico da Divisão de Repintura Automotiva da PPG. Mas o uso de capa exige atenção: ela só deve ser colocada quando o veículo estiver completamente limpo e seco. Caso contrário, o atrito do tecido com poeira ou umidade pode gerar riscos e manchas.

Outro cuidado fundamental no inverno é evitar o polimento em excesso. Embora muitas vezes associado à conservação, o ato repetido de polir o carro remove progressivamente o verniz, reduzindo a proteção da pintura contra agentes externos. “Mesmo em carros brancos ou de cores claras, o excesso de polimento prejudica o acabamento, já que muitos modelos utilizam o mesmo tipo de verniz transparente”, explica o especialista.

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Também deve-se dar atenção à limpeza correta: sabões com pH neutro são os mais indicados. Substâncias agressivas, como álcool, gasolina e solventes, devem ser evitadas, pois corroem a camada protetora da tinta. Em casos de contaminações pontuais, como fezes de pássaros, a limpeza deve ser feita imediatamente, com água abundante e pano macio, evitando o surgimento de manchas irreversíveis.

Para quem já realizou algum tipo de reparo na pintura, o tempo de cura da repintura é fundamental. Lavagens automáticas devem ser evitadas por pelo menos 30 dias, enquanto a aplicação de ceras só é recomendada após 90 dias, período necessário para a secagem total do verniz.

Por fim, ao identificar danos, a melhor alternativa é procurar profissionais especializados. Oficinas que trabalham com sistemas de repintura modernos, como tintas base água ou alto sólidos, garantem maior durabilidade e acabamento superior, além de avaliarem corretamente se o problema pode ser solucionado com um retoque localizado ou exige repintura completa da peça.

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Geada: formação de cristais de gelo sobre a superfície do carro, comum em noites muito frias.
Sereno: umidade do ar que se condensa e se deposita sobre o carro durante a madrugada.
Verniz automotivo: camada transparente aplicada sobre a tinta para proteção e brilho.
Base água: tecnologia de tinta mais ecológica e que proporciona melhor acabamento e durabilidade.

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