Amortecedores velhos não dão aderência necessária aos pneus. Nestas condições, o veículo desgarra mais nas curvas e pode se desgovernar numa poça de água ou buraco.
O carro a 50 km/h, com apenas um amortecedor 50% gasto, já pode aumentar a distância de frenagem em dois metros a mais que o mesmo automóvel com os amortecedores em boas condições.
Ao fazer uma curva com os quatro amortecedores 50% gastos, começa-se a perder o controle a 57 km/h, bem antes que o carro com os amortecedores em boas condições.
Com quatro amortecedores 50% gastos, o veículo fica sujeito a aquaplanar a 81 km/h, muito mais cedo que o automóvel com os amortecedores em boas condições.
Numa estrada com bom estado de conservação, os amortecedores se comprimem uma média de 2.625 vezes a cada quilômetro percorrido.
Isto corresponde a 105 milhões de ações estabilizadoras a cada 40 mil quilômetros, período em que os amortecedores devem ser checados.
A Monroe, fabricante de amortecedores, alerta sobre os problemas que o componente com sua vida útil superada pode causar:
perder estabilidade em curvas e pistas ruins;
balanço excessivo, após freadas e arrancadas;
vibração e ruídos na suspensão;
aumento do desgaste dos outros componentes da suspensão;
desgaste prematuro dos pneus.
Além do prejuízo no bolso do motorista, existe um risco muito pior: a grande possibilidade de causar acidentes fatais.