Em sua segunda geração, o sport utility foi totalmente reprojetado, com base nos conceitos segurança, qualidade e confiabilidade.
As mudanças vão da plataforma ao design, do motor ao acabamento e espaço interno, conferindo ao modelo melhor desempenho, mais conforto e versatilidade
Após dois anos do início da importação do CR-V (março/2000), a Honda traz ao mercado nacional o sport utility em sua 2ª geração.
Importado do Japão, o CR-V foi criado sob o conceito de veículo on-off road, para uso misto, destinado a pessoas que buscam as vantagens de um 4×4, mas não abrem mão do conforto de um automóvel de passeio
Sucesso de vendas em todos os mercados onde é comercializado, o Honda CR-V também agradou o consumidor brasileiro.
Pesquisa realizada pela montadora revela um alto índice de satisfação dos usuários (96%), que citam como características de destaque do modelo a segurança, o design e a tecnologia.
Equipado com direção hidráulica, ar condicionado, CD player estéreo, airbag duplo, freios ABS, vidros, travas e espelhos elétricos, entre outros itens de série, o CR-V chega ao Brasil na versão com transmissão automática, novo motor i – VTEC 2,4 litros, 16V em alumínio e nas cores verde perolizada (Clover Green), preta perolizada (Nighthawk Black) e prata metálica (Satin Silver).
O sport utility tem dois anos de garantia, sem limite de quilometragem, e seu preço público sugerido é R$ 87.299,49.
Conceito O Honda CR-V tem características diferenciadas dos SUVs – Sport Utility Vehicles e pertence a uma categoria chamada pela Honda de “creative life”.
Foi criado para enfrentar condições variadas de terreno, com alta performance e versatilidade.
Por ser montado sobre plataforma de sedan, o modelo oferece as vantagens de um veículo de passeio, como ótima dirigibilidade, conforto e comodidade, itens ideais tanto para o dia-a-dia quanto em viagens de lazer nos finais de semana, por estradas alternativas.
Na sigla CR-V (Comfortable Runabout Vehicle), a palavra Runabout significa “correr para todos os lados” e, para este modelo, tem o sentido específico de versatilidade – das condições e finalidades de uso até o estilo de vida dos seus proprietários.
Pode ser funcional, prático e confortável e, ao mesmo tempo, arrojado e divertido. É um veículo para uso diário e que pode, ainda, enfrentar adversidades em ruas, rodovias ou estradas rurais.
Em sua 2ª geração, o CR-V recebeu mudanças em todos os aspectos e traz, além da nova carroceria, uma plataforma totalmente modificada para proporcionar melhor desempenho, maior espaço interno, estilo mais arrojado, maior sofisticação e menores níveis de ruídos e vibrações.
O modelo tem, ainda, novo motor i – VTEC 2,4 litros – a geração anterior era equipada com motor 2.0 -, sistemas de suspensão e freios reprojetados, conferindo alta performance e maior espaço interno.
Além do design, dirigibilidade e conforto, três conceitos foram o foco no desenvolvimento do novo CR-V: segurança, qualidade e confiabilidade.
O resultado é um dos veículos mais versáteis do mercado para pessoas que têm um estilo de vida dinâmico e aventureiro.
Plataforma de sedan Projetado para unir o conforto de um automóvel de passeio às vantagens de um veículo off-road, em terrenos de condições adversas, a Honda desenvolveu uma nova plataforma para o CR-V. Além de possibilitar um aumento no espaço interno, melhor dirigibilidade, estabilidade e segurança, a nova estrutura é 50% mais resistente à torção e 30% à flexão, devido ao uso de travessas no assoalho e reforços na carroceria.
A nova plataforma teve um aumento da bitola traseira, em relação à geração anterior, de 1.535 mm para 1.540 mm.
Essa modificação, unida ao sistema de suspensão independente nas quatro rodas (dianteira do tipo McPherson e traseira Double Wishbone), garante uma excelente dirigibilidade, com pequena inclinação da carroceria em curvas.
Outra vantagem foi a redução do nível de ruído interno do motor, da vibração durante a aceleração e da superfície de rodagem, que tornou a cabine ainda mais silenciosa.
Novo motor i – VTEC O CR-V está equipado com o novo motor i – VTEC, um avançado sistema de controle de válvulas desenvolvido pela Honda, em busca de desempenho, eficiência e menores índices de emissão de poluentes.
O i – VTEC (“i” significa inteligente) combina o VTC (Variable Timing Control – Controle de Sincronização Variável), que ajusta de forma contínua o momento de abertura das válvulas pela árvore de comando, com o VTEC, que atua mais especificamente na abertura e tempo de abertura das mesmas.
O novo CR-V conta com motor de 2,4 litros, 4 cilindros e 16 válvulas DOHC (Double Over Head Camshaft – duplo comando de válvulas no cabeçote), que desenvolve 156 cv de potência a 6.000 rpm e possui torque de 22 kgfm a 3.600rpm – isso corresponde a um aumento de 6,0% na potência e 19% no torque, em relação ao modelo 2001.
O resultado é um melhor desempenho em todas as situações, tanto em trechos urbanos como em rodovias e terrenos irregulares, além da economia de combustível, conseguindo ótima autonomia – o reservatório tem capacidade para 58 litros.
O bloco em alumínio com inserção de camisas de ferro fundido possibilitou o desenvolvimento de um motor leve, compacto, de alta rigidez e durabilidade.
A árvore de manivelas, feita em aço e sustentada por uma única peça em alumínio, recebeu acabamento especial micro-polido para reduzir o atrito e aumentar a durabilidade. Nos mancais foi inserido ferro-carbono para maior resistência.
O i – VTEC tem um sistema de Injeção Programada de Combustível (PGM-FI) que monitora as variações de posição do acelerador, temperatura do motor, pressão do coletor de admissão, pressão atmosférica, teor de oxigênio nos gases do escapamento, temperatura do ar de admissão, entre outros fatores.
A quantidade de combustível é controlada com base nestas informações e através de sensores que detectam a posição da árvore de manivelas e das duas árvores de comando.
O sistema VTEC (Variable Timing and Lift Electronic Control – Controle Eletrônico de Sincronização e Abertura Variável das Válvulas) foi projetado inicialmente para a Fórmula 1 e aumenta de forma significativa o torque em baixas rotações, eleva a potência em altas rotações, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de poluentes.
Em rotações mais baixas, o VTEC ajusta a abertura e sincronizaçãodas válvulas para preencher os cilindros de forma mais completa.
A abertura para admissão varia de forma assimétrica, criando um efeito de turbilhonamento dentro das câmaras de combustão e resultando na queima mais rápida e mais homogênea do combustível.
Com o aumento da rotação do motor, o VTEC aumenta a abertura e o tempo de abertura das válvulas, gerando maior potência em altas rotações. O sistema possui dois balancins com roletes em cada par de válvulas de admissão.
Em baixas rotações, o ar admitido é conduzido principalmente através da válvula primária uma vez que a válvula secundária tem abertura mínima, criando o efeito de turbilhonamento para otimizar a combustão.
Em rotações mais altas, o balancim secundário se acopla ao primário e faz com que a abertura e o tempo de abertura das duas válvulas sejam iguais, aumentando de forma considerável o fluxo de ar para o cilindro e melhorando o desempenho.
Esse processo unido ao VTC permitiu ampliar a faixa de potência e torque, com um funcionamento mais suave.
A função do VTC é avançar ou retardar o comando de admissão para aumentar a potência e reduzir as emissões de gases.
O processo é realizado através da unidade de controle do motor, a qual monitora a posição da árvore de comando, posição da árvore de manivelas, pressão absoluta no coletor de admissão, temperatura do ar de admissão, temperatura do motor e posição do acelerador.
Durante o funcionamento normal, a sincronização da árvore de comando de admissão é atrasada, quase atingindo a marcha lenta, para manter a rotação estável.
Com o motor em rotações mais altas, a árvore é avançada para antecipar a abertura da válvula de admissão e aumentar o intervalo de sobreposição de abertura com as válvulas de escape.
Para gerar mais potência em todas as faixas de rotação, a árvore de comando de admissão varia de forma contínua o avanço ou retardo, ajustando-se constantemente às condições de funcionamento do motor e resultando em economia de combustível e redução dos gases de escapamento.
Além disso, a posição do bloco do motor foi alterada em 180º, permitindo um posicionamento mais próximo do coletor de escapamento com o catalisador – na parte traseira do motor.
Essa mudança reduziu a distância percorrida pelos gases até o conversor catalítico de alta densidade e, em conseqüência, tornou a conversão mais rápida e completa, diminuindo as emissões também durante a partida.
O sistema de escapamento foi totalmente reprojetado, em material de grande resistência à corrosão, com pequena massa térmica.
Transmissão automática Outra importante mudança do novo CR-V foi a transmissão automática.
Remodelada para garantir maior suavidade nas trocas de marchas e economia de combustível, a caixa de quatro velocidades está mais compacta e o sistema com funcionamento mais preciso.
A alavanca do câmbio, antes na coluna de direção, agora está localizada no painel, ao lado direito do volante.
A nova transmissão também conta com o exclusivo sistema Grade Logic Control, que seleciona e mantém automaticamente as marchas reduzidas em subidas íngremes, eliminando a troca constante ocasionada, normalmente, com o aumento da rotação do motor.
Em descidas e frenagens, diminuir as marchas para auxiliar na redução de velocidade ou parada do veículo.
Com um desempenho mais linear e eficiente desse novo câmbio automático, as trocas são suaves e precisas, o que também colabora para um menor consumo de combustível.
O CR-V traz, ainda, o modo de sobremarcha Over Drive, que pode ser desativado através de um botão localizado na extremidade da alavanca de mudança de marcha.
A utilização desse modo é indicada em rodovias e é automaticamente selecionado ao ser acionada a ignição.
Caso o motorista queira manter a transmissão em marchas mais reduzidas, no tráfego intenso, ladeiras ou estradas sinuosas, poderá desativar o modo sobremarcha através do botão O/D.
Tração 4WD Real Time-O CR-V é equipado com o exclusivo sistema de tração 4WD Real Time (em tempo real), criado para eliminar as conhecidas desvantagens da tração integral convencional, como maior consumo de combustível, altos níveis de ruído e vibrações, maior peso e dificuldade de adaptação ao ABS (Anti-lock Braking System ou sistema de freios antitravamento).
Para proporcionar ao motorista a dirigibilidade de um automóvel de passeio, na maior parte do tempo, o CR-V utiliza apenas a tração dianteira.
Em terrenos molhados, escorregadios ou acidentados, quando se necessita maior aderência, a tração nas quatro rodas passa a agir automática e imediatamente, garantindo estabilidade e segurança.
Quanto mais escorregadia for a pista, maior será a tração transmitida às rodas traseiras.
Outra vantagem do sistema 4WD Real Time é que, ao contrário dos convencionais, ele desativa automaticamente durante as frenagens, permitindo a atuação do ABS.
O ótimo desempenho do CR-V, em pisos irregulares, é complementado pela distância livre do solo (205 mm), pelos ângulos de ataque (29º) e saída (24º) e pela distância entre-eixos (2.620 mm), que conferem ao sport utility maior versatilidade em um fora-de-estrada leve.
Mecânica Online e Assessoria de Imprensa Honda
Jornalista Responsável: Ricardo Ghigonetto