A Ford e a Eaton conseguiram desenvolver um sistema através do qual captam a energia da frenagem através de uma unidade de bomba e motor hidráulicos, e a armazenam em dois acumuladores contendo nitrogênio, isolado do fluido hidráulico, a pressões de até 350 bar.
A energia capturada pode então ser entregue ao cardan pelo motor hidráulico, ajudando o motor a impulsionar o veículo, especialmente nos arranques.
Os veículos que usarão o sistema são necessariamente veículos ruidosos, já que a operação do motor/bomba é bastante audível.
Mesmo no caso de uma desaceleração, sem o uso dos freios, de 50 km/h a zero, a energia acumulada serve para reacelerar o veículo a uma velocidade de 40 km/h – uma eficiência de 80%.
A bomba e o motor, os sistemas de controle, dois vasos de pressão (acumuladores cilíndricos) e 23 litros de fluido pesam juntos 204 kg, e custam hoje cerca de US$ 2,000, mas economizam 25% de combustível e uma percentagem não especificada de pastilhas e lonas de freios.
A pressão hidráulica dura várias semanas, e o veículo pode ser colocado em movimento mesmo sem o motor funcionando.
Os cilindros de armazenamento são feitos em fibra de carbono e têm uma capacidade de pressão de mais de 800 bar, mas por uma questão de segurança a quantidade de fluidos no sistema está limitada a uma correspondência de 300 bar.
Os primeiros veículos a usarem o sistema são picapes (não caminhões) de lixo, que param em média a cada 30 metros.