A Scania realiza essa semana a primeira entrega dos caminhões a gás fabricados pela marca no Brasil, em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Depois das demonstrações, comprovação dos resultados e do início das vendas, chegou a hora dos novos caminhões ganharem as estradas brasileiras.
A marca preparou uma coletiva on-line que acontece na próxima quinta-feira, 28 de maio, para detalhar a aplicação das novas soluções de mobilidade junto aos clientes RN e Jomed, e de seus embarcadores L´Oréal e Nestlé Nespresso.
Pioneirismo e aprovação – Desde que a Scania apresentou suas novas soluções sustentáveis ao mercado, não faltaram interessados no caminhão que já promete ser o mais desejado do Brasil.
Em praticamente todas as regiões do País, há testes sendo realizados. São empresas parceiras da Scania, que comungam do mesmo objetivo que a marca: transformar o mundo dos transportes. A mais recente parceria está no Nordeste.
Nesta fase – prevista para durar de três a cinco meses – são cerca de 30 toneladas de açúcar transportadas e 200 km percorridos diariamente na região de Pernambuco, desde o início de dezembro de 2019, quando os testes começaram.
“O investimento nesse teste reforça o quanto a companhia tem seus valores voltados ao meio ambiente. Estamos trabalhando no planejamento desse projeto há um ano e temos grandes expectativas em seus resultados”, pontua Fiorenzano.
E os números são mesmo promissores. Além de ser 15% mais econômico em relação aos motores a diesel, o novo modelo Scania pode reduzir até 15% as emissões de CO2 se abastecido com GNV (Gás Natural Veicular) e até 90% se utilizado com biometano.
Vale lembrar que não se trata de conversão de combustível. “Eles têm garantia de fábrica e tecnologia confiável. Têm desempenho consistente e força semelhante ao caminhão a diesel. Além de serem 20% mais silenciosos”, afirma Silvio Munhoz, Diretor Comercial da Scania no Brasil.
“Sem dúvida, é um caminhão muito viável. Estamos fazendo os testes desde dezembro em situações extremas. São terrenos arenosos, muitos buracos, aclives, pistas irregulares e a aderência é realmente muito boa. Não foi necessário fazer nenhuma manutenção até agora”, destaca Hebert Carvalho.
A opinião de quem está por trás do volante, no dia a dia dessa operação, também é a mesma. “O caminhão é muito bom, potente, tem o mesmo torque. Estou indo em uma viagem um pouco mais longa agora, com muita subida, descida, e dá para testar bem o freio auxiliar Scania Retarder. Não há o que reclamar, estou muito satisfeito”, conta Paulo Aquino, condutor do R 410 durante os testes e motorista do Grupo HCL desde 2013, quando a empresa foi fundada.
Rentabilidade, agora e no futuro – Hebert destaca ainda a rentabilidade do veículo. “O consumo do gás é muito similar ao do diesel, mas o valor do gás em Pernambuco é mais acessível que em outros estados, o que torna o frete também mais barato”, comenta.
“Estou tão satisfeito que já fiz pedido de um caminhão para a empresa”, completa o empresário, que até então não tinha Scania na frota, atualmente composta por 100 veículos.
Ele, que também é proprietário de postos de abastecimento na região, já pensa em outras soluções sustentáveis para o futuro. “Estamos estudando a viabilidade, mas a intenção é produzir o nosso próprio combustível. Com isso, a redução do custo cai para mais de 60% em comparação a um modelo a diesel”, revela.
Essa visão de futuro do Grupo HCL e a busca por alternativas cada vez mais sustentáveis para o transporte vão ao encontro dos objetivos da Scania e da Solar Coca-Cola, que pretende, até 2025, chegar a ter 100% de suas instalações abastecidas com energia renovável.
“Energia renovável faz bem para o meio ambiente, para os negócios e para os consumidores e toda a população e só conseguiremos isso se tivermos ao nosso lado parceiros que possam caminhar nesse mesmo ideal”, conclui Fiorenzano.