Na Europa em 2003 a Renault gira suas novidades em torno da linha Mégane. A exceção será a nova Espace, uma série especial do Laguna, com motor 2.0 turbo de 165 cv e a reestilização do Kangoo, previsto para esse mês.
Quanto ao crescimento da linha Mégane, o primeiro passo será o lançamento do novo Scénic.
O objetivo é ganhar os clientes da Opel Zafira, mas sem perder os atuais compradores do Scénic.
O novo modelo será apresentado em duas versões, uma de cinco lugares e outra mais longa (acréscimo de 20 cm), que terá 7 lugares, com dois bancos individuais na área da mala e um sistema de disponibilização dos lugares, capaz de competir com o Flex7 da concorrente.
A estética do novo modelo apresentará uma evolução, embora os elementos chaves da linha Mégane continuem presentes.
No interior o freio de mão muda de posição, passando para o lado esquerdo do volante.
Também em Maio a Renault poderá mostrar a versão Break do novo Mégane, a qual promete ser bem mais atraente a nível estético, marcada pela disposição vertical dos faróis traseiros.
Por fim, lá para Setembro, a família deverá ficar completa com a chegada de uma das mais esperadas versões da gama: o Mégane Coupé Cabriolet que, para não fugir à moda, deverá contar com um telhado rígido retrátil – mas totalmente em vidro -, operado eletricamente (da autoria dos especialistas da Karmann) e, quase certamente, terá direito a uma variante de pendor eminentemente esportivo, para além de propor os motores 2.0 a gasolina de 136 cv e 1.9 dCi de 140 cv.
Esta versão esportiva poderá partilhar o motor com o futuro Mégane RS (a lançar em Setembro), um esportivo animado por uma unidade a gasolina de 2,0 litros (turbocomprimida, preparada pela Renault Sport e apta a oferecer mais de 200 cv) e dotado de uma maior agressividade estética, reforçada por detalhes como as jantes de 18 polegadas. Será proposto em versões de três e (provavalmente) cinco portas.
Tarcisio Dias