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Renault do Brasil chega à marca de um milhão de virabrequins produzidos

Responsáveis por transformar o movimento linear dos pistões em movimentos circulares contínuos – e um dos principais componentes dos motores –, os virabrequins que saem da fábrica de motores instalada no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), chegaram à marca de um milhão de unidades produzidas no final de 2005.

A linha de virabrequins produziu as primeiras peças em abril de 2000 e, desde então, transformou-se na mais moderna, assim como na primeira linha de usinagem de virabrequins flexível do Grupo Renault.

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A marca de um milhão de virabrequins atingida em 2005 é, portanto, fator de grande importância para uma fábrica ainda jovem.

“Esta marca representa muito para a Fábrica de Motores pois significa que um milhão de clientes escolheram os carros da marca Renault e rodam com motores equipados com nossos virabrequins. É um número que reflete o elevado grau de qualidade alcançado pela linha de virabrequim e nos habilita a enfrentar novos desafios no mercado local e nas exportações”, diz Carlos Grossi, Diretor de Fabricação Mecânica Mercosul.

Atualmente, na mesma linha de produção são produzidos virabrequins para motores 1.0, 1.2, 1.4 e 1.6 litro, para as versões equipadas com caixas de velocidade manual ou automática. Cerca de 380.000 virabrequins saem usinados da Fábrica de Motores por ano, ou seja, em quatro turnos de produção são usinadas cerca de 7.800 peças por semana.

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“Trabalhamos com 100% da capacidade de produção da linha”, afirma Grossi.

Os virabrequins produzidos são usados nos motores montados na Fábrica de Motores, que seguem dois destinos: uma parte vai para linha de montagem de veículos de passeio do próprio Complexo Ayrton Senna e outra parte dos motores é exportada para América Latina, Europa Central e Europa do Leste.

Como componentes isolados, os virabrequins são exportados para as fábricas de motores da Romênia e Turquia.

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Qualidade: progressos contínuos – A manutenção de ótimos índices de qualidade, a preparação constante de pessoas e incansáveis esforços na busca da eficiência das máquinas da linha de produção, assim como a conquista de clientes de exportação, são apenas alguns dos desafios enfrentados continuamente para que a unidade pudesse chegar a um alto patamar de produção.

De acordo com Carlos Grossi, a qualidade na linha de virabrequim é controlada através de três principais indicadores: qualidade de fornecedor, qualidade de usinagem e nível de satisfação dos clientes.

“Problemas de qualidade com a peça bruta são tratados com os fornecedores em visitas constantes. Além disso, a Renault executa, em parceria com os fornecedores, trabalhos no sentido de melhorar continuamente os processos.”

Em 2006 terão continuidade os trabalhos internos buscando a melhoria do rendimento operacional da linha (redução do tempo de ciclo, aumento da vida útil das ferramentas de corte e redução do tempo de setup de linha) e a diminuição do nível de defeitos com os fornecedores.

“Além disso, será necessário esforço extra para reduzirmos custos e sermos competitivos nas exportações”, observa o diretor.

Fábrica de motores: números 2005 – Em 2005, a fábrica de motores fechou o ano com a produção de 209.400 motores, um crescimento de 3% na comparação com 2004 (203.232 unidades).

As exportações totalizaram 142.919 unidades (cerca de 69% do total produzido), um crescimento de 7,4% ante o volume exportado em 2004 (133.081).

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