O material semicondutor carboneto de silício é uma das substâncias mais atuais no mundo da pesquisa em veículos híbridos.
A Volvo Technology Transfer está atualmente investindo em uma empresa que desenvolveu um condutor eficiente energeticamente feito em carboneto de silício.
Entre outras coisas, o condutor é usado quando a corrente direta da bateria é transformada em corrente alternada em um motor elétrico.
A base para a tecnologia atual são semicondutores de silício, com a desvantagem de que estes não resistem a altas temperaturas ou altas tensões elétricas.
A empresa TranSiC AB, na qual a Volvo Technology Transfer (VTT) está investindo, desenvolveu um novo condutor baseado em carboneto de silício.
A substância tem a dureza do diamante e é usada, por exemplo, em discos de esmeril. Uma de suas principais vantagens está em tolerar temperaturas altíssimas.
“Um problema com os veículos híbridos está na necessidade de arrefecimento tanto do motor quanto da eletrônica”, diz Anders Kroon, chefe de tecnologia híbrida no Grupo Volvo.
“Com carboneto de silício, as perdas de calor são baixas e, portanto, talvez nem haja necessidade de resfriamento”, diz o executivo.
Outra vantagem do carboneto de silício é que a eletrônica do veículo pode ser muito menor e mais compacta.
Uma tese de PhD atual dentro da Volvo está estudando o carboneto de silício e suas aplicações em veículos híbridos.
A tecnologia híbrida suscita um alto nível de interesse em montadoras de todo o mundo. O mesmo se aplica à VTT, que por isso vem investindo na TranSiC.
“No início do projeto estamos focando em empresas que possam nos trazer um bom retorno e benefícios para o Grupo Volvo,” diz Johan Carlsson, que liderou o movimento para investir na TranSiC.