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Corrosão agora tem plano preventivo

A operação segura de indústrias de todos os tipos, usinas de geração de eletricidade, oleodutos, gasodutos e até mesmo de minúsculos equipamentos médicos que ajudam a salvar vidas todos os dias dependem da estabilidade do material utilizado na fabricação de todas eles: as ligas metálicas.

Mas há um inimigo silencioso que persegue todas as ligas metálicas: a corrosão. E, ao contrário do que o senso comum possa sugerir, o risco da corrosão não se encontra apenas nos cantos escondidos dos grandes equipamentos.

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O risco da corrosão acompanha as ligas onde quer que elas estejam e qualquer que seja sua aplicação.

Agora, cientistas da Universidade do Arizona, Estados Unidos, fizeram uma pesquisa que deverá ajudar a prever melhor esses riscos.

Conhecendo os riscos, o pessoal de manutenção poderá agir de forma proativa e evitar que a lenta ação da corrosão possa colocar em risco não apenas a operação de fábricas, trens e gasodutos, mas também a vida de quem trabalha ou se utiliza deles.

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“Muitos problemas operacionais com usinas nucleares, locais de armazenamento de lixo nuclear, oleodutos ou com aeronaves mais antigas, são primariamente falhas induzidas pela corrosão,” diz o pesquisador Karl Sieradzki.

Prevenção da corrosão – Sieradzki é um dos autores de um novo trabalho que procura criar métodos para se estimar com maior precisão e rapidez os riscos da corrosão em certos tipos de ligas metálicas.

Embora o trabalho seja fundamentalmente teórico, ele é essencial para o entendimento de como a corrosão age nessas ligas.

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Conhecendo a forma de ação da corrosão, foi possível desenvolver técnicas para se predizer por quanto tempo e sob quais condições essas ligas metálicas irão resistir a ela – e o que vai acontecer quando a corrosão finalmente começar.

Essas técnicas permitem a criação de uma espécie de “prazo de validade” das ligas metálicas, um período além do qual elas deverão ser avaliadas com muito maior cuidado ou, no caso de operações muito críticas, como em usinas nucleares, deverão ser simplesmente substituídas.

Em seu artigo, publicado na revista Nature Materials, os pesquisadores descrevem seus avanços no entendimento dos processos que governam a corrosão em ligas de solução sólida e o processo de esfoliação, ou separação química da liga (“dealloying”).

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