Câmbio automatizado Free Choice®, desenvolvido no final dos anos 80 para a Fórmula 1, chega ao mercado de veículos de passeio
A divisão Powertrain do Grupo Magneti Marelli equipa o novo Fiat Stilo com Free Choice®, um sistema de controle eletrônico para câmbios mecânicos, que foi desenvolvido para gerenciar, com extrema velocidade, precisão e sem perda de potência, as mudanças de marcha em veículos de Fórmula 1.
Com esta tecnologia, agora disponível no Brasil equipando o novo Fiat Stilo, o condutor pode escolher a maneira como quer dirigir: com trocas automáticas de marchas nos modos econômicos e/ou esportivos ou com trocas manuais, através de um joy-stick no console central ou ainda por meio de padles (borboletas) montadas na coluna de direção abaixo do volante.
A tecnologia elimina o pedal da embreagem e as trocas podem ser feitas seqüencialmente.
Essa liberdade de escolha é possível porque o sistema eletro-hidráulico de comando é montado diretamente sobre a caixa de transmissão mecânica do veículo e se encaixa no lugar do tradicional trambulador, realizando as movimentações da embreagem e troca de marchas, gerenciados pela Unidade de Controle de Transmissão – TCU.
A TCU, em conjunto com a Unidade de Controle do Motor – ECU – , gerencia o momento mais adeqüado para a realização da troca de marchas de forma extremamente rápida e precisa, proporcionando um menor desgaste do câmbio e aumentando de forma significativa a vida útil do sistema de transmissão do veículo.
“A Magneti Marelli desenvolveu esta tecnologia visando oferecer um produto que permite aos condutores de veículos de pequeno e médio porte usufruir do conforto do câmbio automático com a performance, a economia de combustível e os baixos níveis de emissões proporcionada pelo câmbio mecânico”, explica o presidente da Magneti Marelli Sistemas Automotivos e representante do Grupo no Mercosul, Silverio Bonfiglioli.
O Free Choice® proporciona uma redução média no consumo de combustível em tráfego urbano entre 8 e 10%, quando utilizado no modo automático/econômico assegurando, na mesma condição, uma redução na emissão de poluentes, especialmente de CO2, que pode chegar até a 10%.
Essa tecnologia, que também é produzida pela Magneti Marelli na Europa e na China, começou a ser desenvolvida no Brasil em 2003 e recebeu até hoje mais de R$ 21 milhões, já com previsão de novos investimentos até 2009.
Entenda melhor a nova tecnologia – Matéria integrante da Revista multimídia Mecânica Online