Às vésperas de completar 40 anos no mercado brasileiro, a Cummins produz 96 mil motores, 57% mais em relação ao total de 2009 e 11,6% mais ante o ano de 2008, que havia sido o seu último recorde.
Ritmo de produção deve se manter em alta em 2011, cuja previsão atual supera 105 mil motores
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A produção de 96 mil motores em 2010 superou todas as expectativas da Cummins Brasil, que – no início do ano passado – prognosticava 82 mil motores para o exercício fiscal.
Além de ultrapassar em 14 mil unidades, a empresa bateu novo recorde de produção.
Em relação a 2009, foi anotado crescimento de 57% (61 mil motores) e ante o resultado produtivo de 2008 o aumento foi de 12% (86 mil motores).
Os resultados de produção da Cummins Inc., no mundo, indicam que a companhia obteve crescimento de 46%.
Maior fabricante independente de motores Diesel, a Cummins produziu 887 mil unidades em 2010 contra 609 mil unidades no ano anterior.
Houve registros de recuperação em todos os principais pólos produ tivos da Cummins Inc. Na China, foram montados 261 mil motores (contra 139 mil motores em 2009); nos Estados Unidos, 245 mil unidades contra 232 mil unidades; na Índia 159 mil ante as 111 mil unidades de 2009; no Brasil, 96 mil contra 61 mil; no Japão, 77 mil motores diante das 32 mil em 2009; e, finalmente na Europa, 49 mil contra 35 mil unidades.
Com 887 mil motores construídos, a Cummins Inc. chegou ao faturamento global de US$ 13,2 bilhões, 23% superior à receita bruta de 2009 (US$ 10,8 bilhões).
A Cummins América Latina (exceto México) fechou o ano com faturamento de US$ 1,3 bilhão, 36,1% mais em relação aos US$ 962 milhões de 2009, igualando o resultado recorde de 2008.
A produção de motores representa 65% do negócio da Cummins na América Latina, enquanto a distribuição representa 18%, geradores de energia respondem por 10% e componentes, em constante crescimento, por 7%.
Assim, a participação da América Latina no resultado global da Cummins Inc. cresceu.
Em 2008, a região respondia por 9,4%; em 2009 foi de 9,6% e, no ano passado, chegou a 10%.
A Cummins Brasil manteve a liderança no fornecimento de motores no segmento de caminhões, com 37% de participação.
Segundo Luis Afonso Pasquotto, vice-presidente da Cummins Inc. para a América Latina, “além de manter a liderança nos últimos seis anos, em 2010 conseguimos alcançar mais 1 ponto porcentual de p articipação”.
Além do segmento de caminhões, a Cummins Brasil mantém liderança no setor de construção civil, com participação de mercado de 35%, no setor agrícola, especificamente no mercado de colheitadeiras com 21%, marítimo com 10% e mineração com cerca de 40%.
“Diferente do cenário da passagem de 2009 para 2010, as perspectivas para este ano são muito alentadoras. A programação atual de vendas nos permite sinalizar um crescimento de 10%, ou seja, a Cummins Brasil já trabalha com 105 mil motores em 2011”, anuncia Luis Afonso Pasquotto.
O vice-presidente da Cummins Inc. para a América Latina lembra que nos últimos seis anos a empresa investiu cerca de US$ 140 milhões em infraestr utura industrial, especialmente em maquinários, montante que permitiu chegar à capacidade produtiva de 113 mil unidades de motores.
Em paralelo aos investimentos em infraestrutura industrial, a Cummins Brasil – em 2010 – retomou os níveis de emprego de 2009, de cerca de 1.600 postos de trabalho.
“Se de fato se confirmar a tendência de aumento de vendas de 10% este ano, certamente teremos de rever também o número de empregados. Podemos ultrapassar os 1.900 empregos diretos que temos hoje”, finaliza Pasquotto.
Estratégia para o crescimento – De um lado, os diferentes cenários para o crescimento estão “visíveis” no mercado brasileiro: cresci mento orgânico da demanda por meio de investimentos em infraestrutura, possibilidades reais de fornecimento de novas plataformas de motores, forte relacionamento com as maiores OEMs, aumento do conteúdo de pós-tratamento de gases, notória tendência de crescimento da demanda nos segmentos de petróleo e gás, mineração e geração de energia.
Para atender aos requisitos da estratégia de crescimento, a Cummins Brasil, segundo Luis Chain Faraj, gerente executivo de Vendas e de Marketing, enfatiza que a companhia já estabeleceu buscar maior produtividade, maior eficiência de manufatura, melhor desempenho da cadeia de fornecedores, ampliar a gama de fornecedores de componentes de países de baixo custo e, com isso, reduzir drasticamente os custos sem perder a capacidade de oferecer produtos de alta performance, baixo custo de manut enção, sustentáveis, duráveis e confiáveis.
“No ano passado, dizíamos que a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016, o Pré-Sal, a implantação do Euro 5/Proconve 7, novas legislações de emissões e ainda o avanço do uso do Biodiesel marcariam a década. Um ano depois já podemos afirmar que são uma realidade”, explica Chain, para quem no atendimento a essas demandas a Cummins Brasil está muito à frente da concorrência.
Maior fabricante independente de motores Diesel do mundo, a Cummins Brasil prioriza trabalhar no País com tecnologia agregada em produtos e serviços e também na diversificação de negócios.
Recentemente, a empresa lançou os motores ISF2.8 (da linha High Speed Die sel, motores Diesel de rápido giro) e o ISF3.8, respectivamente com 163 cv e 167 cv de potência, além dos motores eletrônicos que atendem ao E5/P7 – modelos ISB 4.5 litros, ISB 6.7 litros e ISL 8.9 litros.
Em complemento ao atendimento às novas legislações de emissões, que passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2012, a Cummins Brasil entra também na distribuição do Arla-32 – Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo, em galões, tambores e contêineres (de 4 até 1.000 litros).
Os motores Cummins, alimentados com B20, pioneiros do programa brasileiro, também têm conquistado expressivo avanço.
Seu desempenho está à altura de motores 100% Diesel e ganha na economicidade de combustíve l, o que significa redução do custo operacional de veículos pesados.
“Vários frotistas, a exemplo da Tetra Pak, Prefeitura Municipal de Curitiba ou até mesmo em empresas de geração de energia, utilizam o Biodiesel como fonte de alimentação. Nossos esforços estão concentrados agora na certificação do B20 também para os motores Euro V”, argumentou Chain Faraj.
Investimentos – O programa de investimentos, em fomento à tecnologia e à produção, segue firme, cuja previsão, para 2011, é de US$ 40 milhões, em especial nas áreas de desenvolvimento de novos produtos e tecnologias (Euro 5, Euro 6), qualidade, processos de fabricação e instalações, a lém do pós vendas.
Parte do investimento de 2010 – R$ 4,5 milhões – foi destinada a dois laboratórios.
Um dos mais completos da Cummins Inc., foi inaugurado no Brasil o Laboratório de EBU – Engine Business Unit, que reduz gastos e tempo de cronograma em testes de motores, além de capacitar os engenheiros permanentemente.
O segundo, Laboratório de Desenvolvimento da Cummins Filtration, demandou investimento de R$ 3 milhões e destina-se a análise de matriz energética.
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