O uso de transmissões totalmente automáticas para veículos comerciais na América do Sul continua aumentando, já são quase 45 mil veículos equipados com modelos Allison em atividade.
Empresas de coleta de resíduos, betoneiras e ônibus – operações com frequentes situações de anda de para -, descobriram as vantagens das Allison sobre as transmissões manuais e manuais automatizadas (AMTs).
As Allison automáticas proporcionam maior produtividade, ao mesmo tempo que permitem custos de manutenção mais reduzidos e menor tempo de inatividade.
No Brasil, frotistas da área de coleta de resíduos como a BA Meio Ambiente, de Porto Alegre, já contam com 77 caminhões automáticos em sua frota de 81 veículos.
Empresas como Andrade Guedes, Queiroz Galvão e Solví, que operam no Brasil, Peru, Argentina e Bolívia também adotaram a tecnologia das transmissões totalmente automáticas.
“Constatamos que a produtividade do caminhão com transmissão automática é de 15% a 20% superior aos equipados com câmbio manual, ainda que se leve em consideração variáveis como trânsito, topografia da rota e quantidade de resíduo recolhido”, afirma Luís Fernando Brandi Lopes, gerente de Equipamentos e Manutenção da Vega.
“Além disso, o veículo retorna mais cedo para a empresa, diminuindo o número de horas extras a serem pagas”.
No Rio de Janeiro, todas empresas que recebem a regulamentação da Comlurb para a coleta na cidade adotaram a tecnologia.
As Allison automáticas atendem a uma série de requisitos, incluindo custos de manutenção mais baixos e uma operação mais silenciosa, proporcionando maior conforto acústico para a população durante a coleta de lixo.
“Para os caminhões de coleta de resíduos, as transmissões automáticas são essenciais”, explica Silvio Gianchini, da Limp AR Rosario, na Argentina.
“Eles promovem uma coleta mais rápida, com menor tempo de inatividade e maior segurança para o motorista”.
A aceitação das transmissões automáticas entre frotistas de betoneiras é igualmente acentuada. Empresas como Andrade Gutierrez, um dos maiores grupos de infraestrutura da América Latina, também optaram pelas Allison automáticas.
“Em comparação com nossas betoneiras com câmbios manuais, as equipadas com transmissões totalmente automáticas consomem 10,4% menos de combustível, transportam 8,6% mais concreto e trabalham 7% menos horas para realizar o mesmo trabalho”, comenta Ermano Silva, responsável pela Manutenção e Gestão dos Equipamentos da Andrade Gutierrez.
Mais de 30 mil ônibus automáticos – Transmissões totalmente automáticas também estão se tornando referência para todos os tipos de ônibus.
Existem mais de 30 mil unidades com circulação em países como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Venezuela.
Buenos Aires, capital da Argentina, é líder com 100% dos ônibus urbanos equipados com transmissões totalmente automáticas – das quais 90% são Allison.
“Os ônibus com transmissões manuais têm nos dado muitos problemas com o desgaste de componentes”, diz Daniel Dobrilovich, gerente de Serviços da COLCAR.
“O Mercedes-Benz com carroceria Metalpar e suspensão a ar, que pode transportar até 200 passageiros, está funcionando muito bem, com excelente desempenho. As pessoas tinham em mente que esse tipo de veiculo consumiria mais combustível, mas o automático está consumindo menos que o manual”, diz ele.
Em Santiago, capital do Chile, houve uma grande expansão e atualização do Transantiago, o sistema rápido de trânsito (BRT) da cidade, e de seus alimentadores – mais de 2,5 mil ônibus circulam com uma transmissão Allison.
Além disso, a Venezuela possui mais de 15 mil unidades entre ônibus articulados e veículos alimentadores.
Um número crescente de transmissões Allison também pode ser encontrado em Montevidéu, Uruguai, com 800 unidades, e em Lima, Peru, com mais de 400 ônibus totalmente automáticos.