É comum em nosso dia-a-dia ouvirmos falar que esse ou aquele modelo é repleto de tecnologias. Mas qual o comportamento esperado de veículos com eletrônica e sistemas mais sofisticados com o passar dos anos na hora da revisão?
É importante ficar atento na eletrônica, freios, óleos, sistemas de arrefecimento e suspensão do veículo para não ser pego de surpresa quando o veículo chega na oficina.
Eletrônica – Os carros atuais possuem mais itens comandados por centrais eletrônicas que “conversam entre si” como controle de tração e estabilidade, dispositivos de segurança, sem falar na gestão de consumo, gases e etc.
Muitas vezes os problemas consistem na correção das informações que ficam gravadas na central eletrônica, com luzes indicativas de problemas, como luz do freio ABS ou mesmo uma mistura inadequada de etanol à gasolina. Uma simples passagem de um scanner em toda a eletrônica do carro para corrigir falhas, muitas vezes pequenas, ou descobrir a origem de barulhos e falhas já resolve.
Freios – Os carros atuais contam com avançados sistemas de freios com discos e pastilhas maiores, sistemas antitravamento e às vezes até de limpeza automática das pinças de frenagem. Este é o segundo ponto que mais apresenta necessidade de manutenção.
Neste caso, é importante estar atento aos ruídos na frenagem e fazer uma verificação completa no sistema – lembrando que nos carros mais completos geralmente há discos e sistemas ABS até mesmo nas rodas traseiras.
Troca de óleo – Boa parte dos automóveis atuais usam óleo do tipo sintético ou semissintético que são mais caros que os fluidos minerais, com tempo maior de intervalo entre as trocas, mas que geralmente os proprietários esquecem de verificar.
A troca de óleo está prevista no manual do fabricante bem como a especificação técnica (SAE) do produto utilizado o que deve ser seguido à risca. Vale a pena investir um pouco mais e trocar sempre o filtro de óleo, de ar e combustível se possível, o que evita problemas futuros por falhas na alimentação do motor. A troca de óleo é feita a cada 10 mil quilômetros ou um ano.
Óleo de câmbio – Como boa parte dos carros atuais tem câmbio do tipo automático ou automatizado usando modernos sistemas de dupla embreagem, o proprietário precisa ficar atento à viscosidade do óleo.
O óleo de câmbio deve ser pelo menos verificado a cada 80 mil km, mas no caso de um carro recém adquirido vale a pena checar em uma revisão completa.
Sistema de refrigeração (arrefecimento) – Aqui os problemas mais comuns acontecem no sistema composto pelo radiador, mangueiras e bomba d´água. Em um país tropical com temperaturas que vão além dos 30 graus durante o verão, é importante fazer a manutenção frequente e verificação do nível da água do radiador, pressão da bomba e estado das mangueiras que atuam sob alta pressão da água.
A verificação, importante, deve ser feita sempre com o motor frio. A solução geralmente é simples como a troca do líquido de arrefecimento, uma limpeza, ou no máximo a troca de uma bomba d´água.
Suspensão – Nas péssimas condições de rodagem das ruas e avenidas do país, a suspensão requer cuidado especial. Amortecedores, bieletas, buchas e outros compostos se desgastam em caso de buracos e valetas e o proprietário deve estar atento.
Problemas na suspensão? O volante torto, barulhos e também a tendência do carro perder a trajetória na via indicam que algo precisa de reparo na suspensão, o que pode ser corrigido com um balanceamento e alinhamento da direção.
Mecânica Online
Crescimento de 276% – Com 1.608 emplacamentos em junho, a Caoa Chery registrou 8.516 veículos comercializados nos seis primeiros meses de 2019. Com 3.035 unidades vendidas, Tiggo 2 é o modelo mais comercializado da marca no semestre.
Balanço da indústria automobilística – Para o setor de veículos, o resultado apontou para crescimento nas vendas de 12,1% e de 2,8% na produção, na comparação com o primeiro semestre de 2018. Já as exportações apresentaram queda de 41,5% em função, principalmente, da crise na Argentina, principal destino dos nossos veículos.
Passar em lombadas na diagonal – A forma correta de passar por lombadas ou valetas é em linha reta. Passar por estes obstáculos na diagonal gera forças laterais na movimentação dos componentes, podendo acarretar folgas excessivas, ruídos, empenamentos e, em situações mais graves, o travamento total das peças. Além disso, é fundamental passar em velocidade reduzida.
Motoristas jovens são os mais indenizados pelo Seguro DPVAT – Em 2018, faixa etária de 18 a 34 anos foi a mais atingida pelos acidentes de trânsito. As motocicletas foram responsáveis pela maioria das ocorrências, com cerca de seis vezes mais pagamentos do que os casos com automóveis.
Novo Toro 2020 – Pernambuco recebe o lançamento da linha 2020 da picape da Fiat. Modelo aposta no design, tecnologias, conforto e robustez para manter atratividade da linha.
Coluna Mecânica Online® – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
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