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Influência da pandemia na mobilidade urbana

Um dos aspectos mais discutidos no mundo hoje é a mobilidade urbana.

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A brasileira Bright Consulting preparou um relatório aprofundado sobre os Novos Serviços de Mobilidade (NSM), por empresas de aplicativos e de compartilhamento em geral, para os próximos anos no mundo e no Brasil, incluindo aspectos em que o novo coronavírus terá influência.

Obtive acesso com exclusividade às conclusões do estudo, aqui resumidas.

  • O crescimento dos NSM estará concentrado em áreas urbanas mais densas em razão dos desafios da mobilidade e de oferecer variedade de opções. Deslocamentos de ponta a ponta, vinculando diferentes modos de transporte e fazendo melhor uso de serviços existentes em determinada área, são uma solução parcial no curto prazo. Isso porque um grande número de pessoas não tem acesso a esses serviços.
  • Os fabricantes de carros veem boa oportunidade de transformar os NSM em clientes confiáveis para seus negócios. Além disso, as vendas para frotistas (em especial locadoras) vêm compensando em parte a menor procura do comprador tradicional (pessoa física).
  • Frotistas tendem a substituir veículos em ritmo mais acelerado e haverá concorrência entre eles para cativar clientes com modelos mais novos e atraentes. Mas o impacto será relativamente pequeno nas vendas nos próximos cinco anos.
  • Neste momento cresce a necessidade de se aprofundar sobre transformações digitais. As empresas terão que ser mais ágeis e desenvolver estratégias para entender seus usuários.
  • Municípios devem procurar uma sinergia entre transporte público e automóveis em busca da mobilidade mais eficiente.
  • Muitas pessoas mudarão para um modal que reduza risco de infecção, mas dependerá de seus hábitos pré-Covid-19. Quem possui veículo próprio irá usá-lo com maior frequência; no lugar do transporte público os que puderem andarão de bicicleta, patinete ou mesmo a pé.
  • A pandemia trouxe mudanças como o trabalho remoto, provocando diminuição da quilometragem percorrida por veículos. Impactos em longo prazo no transporte público e mobilidade compartilhada não podem ser previstos agora.
  • Estimativa do balanço entre veículos deixados de serem adquiridos pelo consumidor final versus veículos adquiridos para NSM podem gerar uma perda de 2% a 4% nas vendas totais em 2025.

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