Esfriar o combustível dos aviões tem diversas vantagens. Entre elas aumentar a segurança, contaminar menos o meio ambiente e voar mais longe.
Durante os períodos mais quentes do dia, os raios solares e certos sistemas de bordo esquentam o combustível do avião, acelerando a sua evaporação e reduzindo sua densidade energética. A idéia é simples: esfria-se o combustível e incrementa-se sua densidade energética.
Desta forma o aparelho voa mais longe com o mesmo combustível. Uma temperatura inferior reduz a formação de gases, um fenômeno que sempre causa risco de explosão e de incêndio. Para isto é necessária uma tecnologia especial (chamada de PolarJet) que permite a carga de combustível a temperaturas adequadas. Isto faz com que a densidade aumente, o que possibilita o carregamento de mais combustível, prolongando as viagens.
O conceito de esfriamento tem sido testado desde o 1997, no Fort Worth (Texas) Meacham International por investigadores da University of North Dakota. Uma das conclusões das investigações sobre o acidente aéreo ocorrido em 17 de Julho de 1996 com o vôo 800 da TWA, que caiu no Oceano Atlântico e matou 230 pessoas, foi que este poderia ter sido causado por uma explosão à bordo por acúmulo de gases.
Embora os tanques de combustível sejam à prova de faíscas, esta possibilidade não pode ser descartada. Portanto, impedir o acúmulo de gases nos tanques é a melhor solução. O sistema PolarJet não só refrigera o combustível e o introduz nos tanques como também injeta nitrogênio para movimentar todo o oxigênio nele contido. Deste modo elimina-se por completo a possibilidade de combustão.