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A grande corrida verde

Montadoras japonesas dão a largada na disputa pelo mercado mundial de carros híbridos

O Prius é o próximo passo sobre quatro rodas. Ele é o primeiro carro movido por uma combinação de eletricidade e gasolina a ser produzido em massa. A Toyota está vendendo quase dois mil deles por mês no Japão, o dobro do esperado quando foi lançado no final de 1997. Mas ele ainda não é o carro do futuro – o Prius é a ponte entre os veículos convencionais de hoje e a máquina “verde”, que não polui, que irá surgir em algum ponto do século XXI.

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Aparentemente, o híbrido da Toyota é um automóvel igual aos outros. O que o torna diferente são os dois motores – um elétrico e outro a combustão – que ele tem sob o capô, ambos cooperando para impulsionar o carro. O Prius começa a rodar com o motor elétrico de 40 HP; ao ultrapassar os 25 quilômetros por hora, a propulsão passa a ser feita pelo motor a combustão de 1,5 litro e 58 HP, que ainda fornece energia para um gerador recarregar as baterias.

Toda operação é automática, controlada por cinco computadores. Uma tela no painel informa se o carro está sendo impulsionado pelo motor a gasolina, pelo elétrico ou por ambos. Ponha o pé no breque e na tela surge o aviso de que o excesso de energia está sendo convertido em eletricidade pelo sistema de freio regenerativo.

A tecnologia híbrida desenvolvida pela Toyota está causando inveja em Detroit, Munique e outras capitais automotivas e desencadeando uma verdadeira corrida “verde” na terra do sol nascente. A Honda quer tomar a pole position e anunciou que seu híbrido de dois lugares – conhecido pelo nome em código “VV” – estará disponível nos EUA já no final deste ano. A principal diferença entre ele e o Prius, que só chega aos EUA em esse ano, é que o VV utiliza seu motor elétrico como apoio ao motor a gasolina, que funciona constantemente.

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Nissan e Fuji também estão preparando seus carros para a grande corrida, enquanto nos EUA, Ford e Chrysler têm projetos semelhantes para os próximos anos. A GM pretende testar um ônibus híbrido em Nova York ainda este ano.

A Toyota está apostando alto no Prius. Ela própria admite que o carro dá prejuízo – ele sai por US$ 19 mil no Japão, mas construí-lo custa o dobro. Uma pesquisa feita pela fábrica mostrou que muita gente não quer pagar mais por um carro “ecologicamente responsável”. Assim, não teria sentido colocar no mercado um veículo high-tech de US$ 40 mil que poucos poderiam comprar. A saída é aumentar a produção e entrar no mercado global.

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