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Segurança passiva para amenizar a trombada

A segurança ativa compreende todas aquelas soluções tecnológicas incorporadas ao veículo que, operadas pelo motorista, tem a função de evitar a ocorrência de acidentes.

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Acontece que nem sempre é possível evitar um acidente.

Por isso, os fabricantes de veículos desenvolvem soluções que visam reduzir ao máximo as conseqüências desses acidentes. Estas soluções fazem parte da segurança passiva, que vem evoluindo de forma extraordinária nos últimos anos.

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Cinto de segurança

É um dos equipamentos básicos da segurança passiva, e o mais importante deles todos, pois alguns outros equipamentos só executam sua função adequadamente se as pessoas estão presas ao cinto.

Presente em todos os carros, ele é fundamental para prender o ocupante ao banco durante um acidente e evitar que ele se choque contra painel, pára-brisa, volante, outro ocupante ou que a pessoa seja jogada para fora do veículo.

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Pré-tensionador

Por causa do air-bag, os cintos ganharam um equipamentos chamado pré-tensionador, que funcionam em conjunto com eles. Em caso de colisão, o sensor que ativa o air bag também aciona o pré-tensionador: uma pequena carga explosiva é deflagrada na base do cinto, fazendo com que ele se recolha e prenda ainda mais o corpo do ocupante contra o banco, minimizando a possibilidade de impacto contra o volante.

Outros equipamentos visam reduzir o esforço exercido sobre o tórax em caso de impacto frontal, reduzindo os riscos de ferimentos e lesões provocados pelo cinto, como o Limitador de Esforço Integrado (LEI) da Renault, que ajusta automaticamente a tensão do cinto.

Air-bag

São bolsas infláveis de kevlar que, em conjunto com os cintos de segurança, evitam ferimentos na cabeça e tórax em caso de acidente. Elas ficam acondicionadas no volante, painel, banco, teto, etc, e são ativadas com base em informações de sensores espalhados pela carroceria, que enviam uma “ordem” a uma central eletrônica que, por sua vez, detona uma cápsula que dá início a uma reação química que libera nitrogênio e infla as bolsas. Esse procedimento ocorre em apenas 15 milésimos de segundo.

Evolução

Os air-bags surgiram no início apenas para o motorista e acompanhante. Atualmente, já existem para todos os ocupantes, nas laterais, no teto (tipo cortina), etc. A Volvo, por exemplo, já lançou em seus modelos top o air bag de duplo estágio, que infla somente 70% em caso de impactos mais leves e 100% em impactos mais severos (ver ilustração).

Bancos e encostos de cabeça

Os bancos também são peças importantíssimas para a segurança passiva.

Os assentos hoje são do tipo “anti-submarino”, isto é, são desenhados de forma que as nádegas não escorreguem para a frente em casos de desacelerações violentas, evitando que o ocupante passe por baixo da parte abdominal do cinto, em caso de acidente.

Os encostos de cabeça também são peças fundamentais para evitar lesões na coluna cervical pelo “efeito chicote” em caso de batida na traseira.

Esses encotos estão se tornando “ativos”, como o AHR (Active Head Restraints) da Opel e o “Head Restraints” da Mercedes-Bens, que deloca o encosto de encontro à cabeça do ocupante em caso de uma batida na parte traseira.

O sistema da Volvo (WHIPS) movimenta o banco e os encostos para trás, quando o carro é atingido na traseira, para reduzir ainda mais os riscos de lesões.

Estrutura

A estrutura de uma carroceria é desenvolvida para, em caso de acidentes, permitir uma deformação controlada, a fim de possibilidar a desaceleração dos corpos dos ocupantes, no interior do veículo, e de preservar o habitáculo com uma rígida “célula de sobrevivência”.

Fazem parte também deste sistema as barras de proteção nas portas. Mas as estrutura vão além disso.

Algumas, como as adotadas pela Volvo, Mercedes-Benz e outras, possuem estruturas que distribuem e dissipam as forças de uma colisão frontal ou lateral.

Pedais

Para evitar lesões nas pernas e pés, fabricantes, como a Opel, desenvolveram um sistema que desarma a pedaleira (ela se solta de seus pontos de fixação) em caso de impacto frontal.

Painéis

Os painéis também entraram na dança pela segurança e os atuais, além de volante espumado, são feitos de material macio e não possuem mais cantos vivos, que possam causar ou agravar lesões em caso de acidente.

Coluna de direção

Para evitar que ela entre para dentro do habitáculo, como acontecia no passado, as colunas de direção são retráteis e os volantes tem sua parte central acolchoada para minimizar as lesões em caso de impacto do tórax contra ele.

Vidros

O vidro dos pára-brisas dos carros atuais são laminados, isto é, são formados por duas lâminas de vidros separados por uma película plástica. Esse sistema faz com que o vidro não se estilhace, evitando cortes nas pessoas.

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