Dirigir é um ato que exige prática e que, depois de alguns anos, torna-se automático: a mão corre do volante para a alavanca de câmbio, enquanto os pés acionam a embreagem e acelera.
A intimidade com o veículo faz com que o condutor se descuide um pouco com o direção e adquira hábitos ao volante, geralmente, nada saudáveis.
Os vícios como descansar o pé no pedal da embreagem, manter a mão sobre a alavanca do câmbio, “cantar” pneus, andar de ré em longos percursos, danificam precocemente componentes veiculares.
O vício mais comum entre os motoristas e observado por mecânicos é descansar o pé no pedal da embreagem com o carro em movimento.
Essa atitude desgasta várias peças do sistema, como platô, rolamento, disco, resultando em trepidações no conjunto e ruídos durante a troca de marchas. O certo é deixar o pé ao lado do pedal, para acioná-lo somente durante as passagens de marchas.
Outra atitude incorreta que virou vício é manter a mão sobre a alavanca de câmbio. O peso da mão sobre a peça compromete o sincronizador da caixa de marcha. Para quem já é habilitado, e ainda não sabe, o lugar das mãos é no volante.
Também vale lembrar que dirigir com uma mão só pode dar multa. E por falar em volante, não o movimente com o carro parado para evitar desgastes na caixa de direção e seus terminais.
Ao sair com o carro, verifique se soltou totalmente o freio de mão, pois mesmo sem indicação luminosa no painel, ele pode continuar acionado e isso resultar em desgaste precoce das lonas, além de danos nos cilindros do sistema hidráulico.
Chegando na garagem de casa ou em alguma parada, contenha o desejo de acelerar o veículos antes de desligá-lo. Além de aumentar o consumo, a ação deixa um pouco de combustível não queimado no catalisador e, com o tempo, o líquido corrói o interior do componente.