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Desenvolvimentos do Flexfuel começou há 11 anos

Quando os primeiros carros Flex Fuel começarem a rodar pelas ruas brasileiras, um projeto de 11 anos de pesquisa e desenvolvimento sairá dos laboratórios da Robert Bosch para se tornar uma realidade acessível a um grande número de pessoas.

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Para os engenheiros da Unidade de Sistema à Gasolina, responsáveis pelo projeto, os veículos que finalmente chegam aos motoristas brasileiros são motivo de orgulho.

“Essa é uma tecnologia desenvolvida por brasileiros, e que tem como principal benefício dar ao consumidor o poder de escolher qual combustível disponível no mercado ele deseja utilizar. A escolha pode ter critérios como a variação de preço ou mesmo a resposta que ele quer ter do automóvel, mas o importante é que com o Flex Fuel ele tem a garantia de poder escolher entre estes combustíveis, sem danificar componentes ou prejudicar o desempenho do veículo”, afirma Besaliel Botelho, Vice-Presidente da Unidade de Sistemas à Gasolina da Robert Bosch.

O Flex Fuel consiste em um novo conceito de injeção e ignição eletrônica no qual um software específico realiza de forma automática a adaptação de todas as funções de gerenciamento do motor para qualquer proporção de mistura de álcool e gasolina que estejam no tanque do automóvel, fazendo-o comportar-se como um original à gasolina ou um original a álcool, de acordo com a predominância de um dos dois combustíveis.

A detecção da proporção de álcool presente na mistura é feita pelo módulo eletrônico, através do sensor de oxigênio.

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A tecnologia começou a ser desenvolvida pela equipe de engenharia brasileira da Bosch em 1992, como resultado de pesquisas realizadas, a partir de 1983, para o desenvolvimento de componentes do sistema de injeção, em motores ciclo Otto, para trabalhar com álcool.

Em 1994, os engenheiros da empresa apresentaram no Congresso da SAE Brasil um resumo das pesquisas e os primeiros resultados conseguidos com o protótipo Omega 2.0. O carro, que tinha motor original a álcool, foi adaptado para o sistema Flex Fuel e rodou um total de 165 mil quilômetros, realizando testes até o ano 2000.

Além do Ômega, vários outros motores e veículos foram desenvolvidos pela Divisão de Sistemas Gasolina da Bosch e apresentados para montadoras, governo, setor alcooleiro e imprensa, demonstrando a viabilidade da tecnologia Flex Fuel.

Exemplos são os dois veículos que a empresa apresentou durante o Congresso SAE 2002 – um Vectra com motor 2.2 litros, e um Polo com motor 1.6 litros – nos quais o público do evento pode testar o sistema.

Atualmente, além de trabalhar em lançamentos que ainda este ano estarão no mercado brasileiro, a equipe que desenvolveu o Flex Fuel também é procurada por especialistas de outros países interessados em conhecer de perto a tecnologia brasileira, entre eles o Japão e a Itália.

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Mecânica Online & Imprensa Bosch

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