* Luiz Antonio Rosa – Eaton Supercharger Division
A primeira etapa no processo de desenvolvimento do Supercharger é a qualificação dos fornecedores dos componentes que serão utilizados para a sua fabricação.
Uma vez concluída esta etapa, os fornecedores iniciam a fabricação de amostras que são inspecionadas quanto aos requisitos dimensionais e de especificação de material.
Posteriormente são realizados os ensaios de validação desses componentes no Centro de Engenharia da Eaton localizado nos Estados Unidos.
Uma vez concluída a etapa de validação, os fornecedores estão aptos a iniciar o fornecimento.
Os componentes utilizados na montagem do Supercharger são fabricados conforme planos de controles de inspeção estabelecidos pelos fornecedores e avaliados em conjunto com a Eaton.
Quando do envio dos componentes a serem utilizados na manufatura do Supercharger, os mesmos são inspecionados antes do seu uso por pessoal devidamente capacitado para essa atividade.
O processo de manufatura do Supercharger possui pontos de controle estabelecidos e documentados onde os operadores têm todas as informações necessárias para a realização de suas tarefas operacionais bem como as relativas aos controles a serem realizados.
Para assegurar o perfeito desempenho do Supercharger, o mesmo é submetido a uma ensaio em bancada que visa simular a sua condição de operação no veículo.
Esse ensaio é efetuado em 100% dos Supercharger e os mesmos somente são embarcas ao Cliente após sua aprovação.
Os equipamentos de medição utilizados para o controle do processo de fabricação de Supercharger correspondem ao que há no estado da arte da metrologia mundial.
Todos os controles realizados, desde o desenvolvimento de fornecedores até o ensaio de bancada visam assegurar a satisfação do nosso cliente que terá em suas mãos em produto da mais alta tecnologia e com a maior confiabilidade.
RISCO
Empresas geradas em incubadoras apontam mortalidade bem menor do que empresas do mercado tradicional Pesquisa realizada pela Anprotec revela que apenas 20% das empresas nascidas em incubadoras fecharam suas portas.
Historicamente o desemprego tem sido motivo de aflição para muitas famílias brasileiras, tendo como uma de suas causas o elevado índice de falência de micro e pequenas empresas.
Estudos mostram que devido a barreiras burocráticas, técnicas, comerciais e ausência de capacidade gerencial, 80% das micro e pequenas empresas brasileiras, em geral, desaparecem antes do primeiro ano de existência.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o índice de mortalidade das empresas pode chegar a 97% no período de cinco anos de vida.
Estatísticas americanas e européias indicam que a taxa de mortalidade entre empresas que passam pelo processo de incubação é reduzida a 20%, contra 70% das empresas nascidas fora do ambiente de incubadoras.
Os resultados do Panorama 2003, que é a pesquisa nacional sobre o movimento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, promovida anualmente pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas (Anprotec), aponta um índice de mortalidade das empresas que saem das incubadoras semelhante aos europeus e americanos, cerca de 20%.
Além do baixo índice de mortalidade, o setor de incubadoras vem crescendo de forma desproporcional ao crescimento das empresas convencionais.
Nos últimos quatro anos, o número de empresas graduadas, empresas que saíram das incubadoras, mais que triplicou, passou de 320 em 1999 para 1100 em 2003.
Enquanto o índice de nascimento das demais empresas brasileiras, sem vínculo com incubadoras, apontado pelo BNDES em 2000, foi de 19,4%.
Outra boa notícia contida no Panorama 2003 é a geração de empregos. Foram criados até o momento por empresas incubadas e graduadas 18300 postos de trabalho.
Em face ao grande número de desempregados brasileiros, o número de empregos criados no movimento de incubadoras não é grande, porém, a geração de empresas preparadas e fortalecidas nas incubadoras deixa claro que o setor de incubação é um mecanismo eficiente para a diminuição da exclusão social gerada pelo desemprego no país, que é de 9,4% da população economicamente ativa, segundo dados do IBGE.
Gerar empregos e fazer girar a roda da economia é o grande desafio de qualquer nação mundial. O movimento de incubadoras de empresas brasileiro vem ao longo dos anos mostrando que é possível manter empresas sólidas e lucrativas no mercado investindo-se em formação e capacitação.
Durante os três anos, em média, que uma empresa passa dentro de uma incubadora, ela recebe todo apoio estrutural e logístico para sua sobrevivência. Por esse motivo, o índice de mortalidade das empresas geradas nas incubadoras é tão destoante das demais empresas do mercado.
Sobre as Incubadoras
Uma incubadora funciona como um instrumento de apoio ao surgimento e fortalecimento de novas empresas. É um ambiente planejado para acolher micro e pequenas empresas inovadoras que estão começando a surgir.
Funcionam em um espaço físico limitado, dividido em módulos. As empresas em gestão nas incubadoras são classificadas como incubadas ou residentes.
Elas têm, em média, 3 anos para deixar o ambiente comum e partir para competição de mercado. A partir de então são classificadas como graduadas.
Existem três tipos de incubadoras no Brasil: as que abrigam preferencialmente empresas de base tecnológica, as de empresas de setores tradicionais e as mistas, que reúne os dois tipos anteriores.