domingo, 5 maio , 2024
28 C
Recife

Aumentam as vendas dos motores flexíveis

As montadoras de automóveis, apostam alto nas exportações, enquanto sonham com a recuperação do mercado interno. Mas pelo menos um fenômeno já se percebe nas concessionárias: é o crescimento das vendas dos carros com motor movido tanto a álcool quanto a gasolina.

- Publicidade -

Chegou a hora de abastecer o carro. Neste caso quem escolhe o combustível não é o motor – é o motorista. É o motor Flex. Flexível porque é bi-combustível, funciona com os dois. O motorista diz que dá mais segurança quando está longe do posto de confiança.

“Na capital eu ponho gasolina, quando eu viajo eu prefiro colocar álcool”, diz o produtor Sálvio Pereira.

Quem roda bastante vê na economia a maior vantagem. “Eu gastava 70, 75 reais e gastei 34 pra encher o tanque dele”, revela Walter Menezes, editor de imagens.

Flexibilidade para a vendedora que pode dar uma opção a mais ao cliente. “É um argumento a mais de venda”, afirma a gerente de vendas Sara Ferreira.

- Publicidade -

O carro bi-combustível surgiu em março do ano passado, como aposta de poucas montadoras. Hoje já respondem por 14% da produção nacional. E vários modelos, inclusive 1.8, rodam com motor flex.

O projeto do motor bi-combustível só andou porque a gasolina brasileira tem 25% de álcool anidro. Essa fórmula aceita o álcool hidratado. Portanto, há uma mistura. Se a gasolina fosse pura haveria rejeição. Álcool hidratado não se mistura com gasolina pura. E nada disso foi pensado antes.

“Deus é brasileiro, sem dúvida nenhuma. Esse programa foi feito, que eu me lembro, há 25, 30 anos atrás, como duas coisas separadas. E de repente dá certo para juntar lá na frente. É perfeito”, afirma Francisco Nigro, diretor do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).

Francisco Nigro não vê desvantagem no novo modelo. O preço do carro é o mesmo, o desempenho também. Quem fica mais forte é o consumidor.

“Antes se fazia a opção na hora da compra do veículo. Ele optava por álcool e ficava refém dos produtores de álcool. Optava por gasolina e ficava refém da gasolina no mercado internacional, o que fosse. Agora não, vai depender do que estiver mais barato na hora do abastecimento.”

Matérias relacionadas

Monte seu Fiat Pulse

Mais recentes

Menos combustível, mais Volvo!

Destaques Mecânica Online

Vem aí o Seminário de Segurança e Conectividade 2024!

Avaliação MecOn

WABCO - Principal fornecedor global de tecnologias para para veículos comerciais