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Entenda os termos relacionados com os combustíveis

Álcool Etílico
também conhecido como Etanol. Composto por dois átomos de carbono, cinco átomos de hidrogênio e uma hidroxila (C2H5OH), é obtido no Brasil pelo processo de fermentação do caldo de cana-de-açúcar.

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Utilizado como combustível nos motores de ciclo Otto, especificamente no setor de transporte rodoviário.

Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC)
obtido, no Brasil, pelo processo de fermentação do caldo da cana-de-açúcar. Apresenta teor alcóolico mínimo de 99,3º INPM (fixado pela Portaria ANP n.º 45/01). O AEAC é utilizado para mistura com a gasolina A, especificada pela Portaria ANP nº 197/99, para produção da gasolina tipo C.

O teor de álcool na gasolina é fixado por decreto presidencial, podendo variar de 20 a 24% (conforme determinou a Lei nº 10.203/01). Em 2000, o percentual foi de 24% até 20/08 e de 20% após essa data.

Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC)
combustível automotivo obtido, no Brasil, pelo processo de fermentação do caldo da cana-de-açúcar.

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Quando isento de hidrocarbonetos, apresenta teor alcóolico na faixa de 92,6º a 93,8º INPM (fixado pela Portaria ANP nº 45/01). Utilizado nos motores de ciclo Otto, especificamente no setor de transporte rodoviário, em veículos denominados do tipo álcool.

Querosene
fração seguinte à gasolina e anterior ao diesel na destilação do petróleo, em que predominam compostos parafínicos destilados na faixa de 150 a 300ºC.

Suas utilizações incluem: combustível para aviões (vide Querosene de Aviação), aquecimento doméstico. iluminação (vide Querosene Iluminante), solvente e inseticídas.

Querosene Iluminante
utilizado, em geral, como combustível de lamparinas.

Solvente
substância usada para dissolver outra substância (soluto) sem modificar a composição química original, formando uma mistura uniforme. Na indústria do petróleo, os solventes são obtidos por destilação nas unidades de solvente, onde adquirem especificações diversas.

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São utilizados na indústria de tintas, plásticos, borrachas, resinas etc. Subdividem-se em alinfáticos e aromáticos, segundo a sua composição básica de hidrocarbonetos.

Hidrocarboneto
composto constituído apenas por carbono e hidrogênio. O petróleo e o gás natural são exemplos de hidrocarbonetos.

Gasolina
combustível energético para motores de combustão interna com ignição por centelha (ciclo Otto). Composto de frações líquidas leves do petróleo, cuja composição de hidrocarbonetos varia desde C5 até C10 ou C12.

Gasolina A
gasolina produzida no País ou importada pelos agentes econômicos autorizados, isenta de componentes oxigenados e comercializada com o distribuidor de combustíveis líquidos derivados do petróleo.

Gasolina Automotiva
combustível apropriado para motores de combustão interna com ignição por centelha, em motores que usam o ciclo Otto, em automóveis de passageiros, utilitários, veículos leves, lanchas e equipamentos agrícolas. Inclui as gasolinas classificadas como Gasolina Comum (A ou C) e Gasolina Premum (A ou C).

Gasolina C
gasolina constituída de uma mistura de gasolina A e álcool etílico anidro combustível. A proporção obrigatória de álcool na mistura é fixada por decreto presidencial, podendo variar entre 20 e 24% (conforme determinou a Lei nº 10.203/01). Em 2000, o percentual de álcool foi de 24 até 20/08 e de 20% após essa data.

Gasolina Comum
gasolina automotiva com índice antidetonante maior ou igual a 87, conforme estabelece a Portaria ANP n.º 197/99.

Gasolina de Aviação
empregada nos aviões com motores tipo pistão. Possui elevado índice de octano (80 a 145) e ponto de congelamento igual a – 60ºC.

Gasolina de Pirólise
fração de produtos na faixa da gasolina, gerada na pirólise de nafta petroquímica; ou seja, produto resultante da pirólise onde são retiradas as frações leves (eteno, propeno e C4). Posteriormente, a partir dessa fração primária, são retiradas as correntes C9 e os aromáticos.

Gasolina Natural (C5+)
extraída do gás natural, é uma mistura de hidrocarbonetos que se encontra na fase líquida, em determinadas condições de pressão e temperatura, composta de pentano (C5) e outros hidrocarbonetos pesados.

Obtidas em separadores especiais ou em UPGNs. Pode ser misturada à gasolina para especificação, reprocessada ou adicionada à corrente do petróleo.

Gasolina Premium
gasolina automotiva de alta octanagem, com índice antidetonante maior ou igual a 91, conforme estabelece a Portaria ANP n.º 197/99.

Graxa
lubrificante fluido espessado por adição de outros agentes, formando uma consistência de “gel”. Tem a mesma função do óleo lubrificante, mas com consistência semi-sólida para reduzir a tendência do lubrificante a fluir ou vazar.

Gás Canalizado
gás produzido a partir da nafta, consumido predominantemente pelo setor residencial. É distribuído nos centros urbanos, através das redes de distribuição das companhias estaduais de gás.

Gás de Refinaria
mistura contendo principalmente hidrocarbonetos gasosos (além de, em muitos casos, alguns compostos sulfurosos) produzida no craqueamento e refino do petróleo.

Os componentes mais comuns são hidrogênio, metano, etano, propano, butanos, pentanos, etileno, propileno, butenos, pentenos e pequenas quantidades de outros componentes, como o butadieno.

É utilizado principalmente como matéria-prima na fabricação de produtos petroquímicos, na produção de gasolina de alta octanagem e na síntese orgânica de alcóois.

Gás de Xisto
gás obtido da retortagem do xisto, após a separação do gás liqüefeito de xisto.

Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP)
mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do gás natural através do processamento de gás natural nas UPGNs, ou em processo convencional nas refinarias de petróleo. Conhecido como gás de cozinha, composto de propano e butano.

Sua maior aplicação é na cocção dos alimentos. também é utilizado em empilhadeiras, soldagem, esteriliação industrial, teste de fogões, maçaricos e outras aplicações industriais.

Gás Natural Associado
gás natural produzido de jazida onde ele é encontrado dissolvido no petróleo ou em contato com petróleo subjacente saturado de gás.

Gás Natural Comprimido (GNC)
todo gás natural processado e condicionado para o transporte em ampolas ou cilindros, à temperatura ambiente e pressão próxima à condição de mínimo fator de compressibilidade.

Gás Natural Liqüefeito (GNL)
gás natural resfriado a temperaturas inferiores a -160°C para fins de transferência e estocagem como líquido.

É composto predominantemente de metano e pode conter quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio ou outros componentes normalmente encontrados no gás natural.

Gás Natural Não-Associado
gás natural produzido de jazida de gás seco ou de jazida de gás e condensado.

Gás Natural ou Gás
todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça em estado gasoso ou dissolvido no óleo nas condições originais do reservatório, e que se mantenha no estado gasoso nas condições atmosféricas normais.

É extraído diretamente de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros (gases nobres).

Ao processar o gás natural úmido nas UPGNs, são obtidos os seguintes produtis: (i) o gás seco (também conhecido como gás residual); e (ii) o líquido de gás natural (LGN), que contém propano (C3) e butano (C4) (que formam o gás liquefeito de petróleo – GLP) e a gasolina natural (C5+).

Gás Natural Veicular (GNV)
mistura combustível gasosa, tipicamente proveniente do gás natural e biogás, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano, observadas as especificações estabelecidas pela ANP.

Gás Queimado
gás queimado no flare (q.v.).

Gás Reinjetado
gás não-comercializado, que é retornado ao reservatório de origem, com o objetivo de forçar a saída do petróleo da rocha-reservatório, deslocando-o para um poço produtor.

Este método é conhecido como “recuperação secundária”, e é empregado quando a pressão do poço torna-se insuficiente para expulsar naturalmente o petróleo.

Gás Residual
vide Gás Seco.

Gás Seco
produto do processamento do gás úmido, o qual não contém líquidos comercialmente recuperáveis (LGN – q.v.).

Gás Úmido
gás natural que entra nas UPGNs contendo hidrocarbonetos pesados e comercialmente recuperáveis sob a forma líquida (LGN).

Óleo Diesel
fração do petróleo composta principalmente por hidrocarbonetos alifáticos. O óleo diesel é ligeiramente mais denso do que o querosene e destila na faixa entre 250 e 400ºC.

É usado como combustível em motores de combustão interna, nos quais a ignição ocorre pelo aumento de temperatura ao invés de faiscação.

Óleo Lubrificante
líquido obtido por destilação do petróleo bruto. Os óleos lubrificantes são utilizados para reduzir o atrito e o desgaste de engrenagens e peças, desde o delicado mecanismo de relógio até os pesados mancais de navios e máquinas industriais.

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