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Da roda ao robô

A invenção da roda certamente foi o primeiro passo em direção à constituição da Engenharia Mecânica.

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Da mesma forma, deram sua contribuição os cientistas que a partir do Renascimento aceleraram as descobertas das leis da natureza.

Galileu Gallilei (1564-1642) explicou vários fenômenos, como a queda dos corpos, o movimento dos projéteis, a oscilação do pêndulo e alguns princípios sobre resistência dos materiais e sobre o equilíbrio dos líquidos.

René Descartes (1596-1650) teorizou sobre a relatividade do movimento. Blaise Pascal (1623-1662) revolucionou as teorias sobre o vácuo, demonstrando as leis da pressão atmosférica. Christian Huygens (1629-1695) aperfeiçoou a teoria sobre a relatividade do movimento.

Isaac Newton (l642-1727) conceituou várias leis da mecânica, elucidando a inércia, a ação das forças e a gravitação do universo.

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Jean Le Rond D’Alambert (1717-1783) estudou a mecânica dos fluidos. Charles Coulomb (1736-1806) lapidou os conceitos sobre a resistência dos materiais.

À parte dessas contribuições teóricas, a Engenharia Mecânica derivou, de fato, da Engenharia Civil – a primeira de todas as engenharias.

Os conhecimentos e a prática de ambas estiveram estreitamente ligados, desde o início.

Tanto que o primeiro profissional a se autodefinir como engenheiro civil – o inglês John Smeaton (1724-1792) – concentrara seus estudos em mecânica e astronomia.

Nessa época também surgiu a primeira escola de engenharia, a École de Ponts et Chaussées, em 1747, em Paris.

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Mas foi somente no século XIX e na Revolução Industrial, com a exploração massiva dos metais e ligas para utensílios e estruturas, que se corporificou e se definiu a Engenharia Mecânica (e, ao mesmo tempo, a Engenharia de Minas).

Com esse primeiro desmembramento da Engenharia Civil, o desenvolvimento das engenharias passou então a ser exponencial.

No século XX, elas começaram a sofrer grande diversificação – da engenharia mecânica, por exemplo, surgiram, primeiro a engenharia química e, depois, a engenharia mecatrônica.

No Brasil, o berço da engenharia foi a Academia Real Militar, criada em 1810 por determinação de D. João VI.

Ainda no século XIX foram instaladas a Escola Politécnica do Rio de Janeiro (1874), a Escola de Minas de Ouro Preto (1876), a Escola Politécnica de São Paulo (1893), a Politécnica Mackenzie College (1896), a Escola de Engenharia do Recife (1896) e a Escola Politécnica da Bahia (1897). Nota-se, portanto, que prevalecia a formação do engenheiro politécnico.

Somente ao longo do século XX é que começaram a surgir as especializações. Primeiramente, além da engenharia civil, a mecânica, a elétrica, a cartográfica e a química.

Depois, outras tantas – a ponto de a engenharia brasileira terminar o século com cerca de trinta especialidades.

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