Poucos donos de carros sabem da gravidade que é esquecer de verificar o nível do óleo do motor.
Quando a luz de alerta no painel acende, o propulsor provavelmente já sofreu sérios desgastes. Para evitar surpresas e não prejudicar a conta bancária a solução é simples. Basta verificar periodicamente o nível do lubrificante.
O óleo serve para lubrificar, limpar e proteger o motor, além de ajudar na sua refrigeração.
Se a quantidade de lubrificante for menor ou maior do que a indicada pelo fabricante, sua utilidade será prejudicada.
Todas as varetas possuem duas marcas, uma com a palavra máximo e outra com mínimo. Se o nível estiver entre as marcas não é necessário acrescentar, mas deve-se tomar cuidado e repor o óleo se estiver muito próximo do mínimo.
Se houver menos óleo do que o necessário irá ocorrer superaquecimento do motor, formação de borra e oxidação acelerada do filtro.
Além disso, os dutos de sistema podem entupir ocasionando até a perda do propulsor pois ele vai ficar sem lubrificação, vindo a travar ou fundir.
Mas engana-se quem pensa que adiar a preocupação colocando mais lubrificante é a solução.
O excesso de óleo também é prejudicial porque o calor tende a dilatar o líquido forçando-o a sair por todas as frestas, como por exemplo, os anéis de segmento.
Esse vazamento faz com que o motor passe a queimar óleo, sujando e prejudicando o funcionamento das velas. Percebe-se que isso ocorreu quando o motor começa a falhar.
Qualquer motorista pode conferir o óleo, mas alguns cuidados devem ser tomados. Embora pareça tentador aproveitar a oferta do frentista e checar o nível no momento em que se vai abastecer, esse não é o momento mais recomendado.
O aconselhado é que o nível do lubrificante seja verificado com o motor frio pois o óleo ainda estará no depósito e o motorista não correrá o risco de se queimar.
Uma boa dica é criar o hábito de conferir o nível pela manhã, antes de ligar o motor, uma vez por semana.
Ao retirar a vareta é preciso limpa-la para só então realizar a leitura. Não deve-se limpar a vareta com uma estopa, pois ela solta fiapos.
O recomendado é utilizar papel ou pano. Quem preferir realizar o serviço nos postos deve ficar atento a possíveis golpes (não que os frentistas sejam desonestos, mas pode acontecer).
O golpe mais comum é o frentista colocar o dedo na vareta para evitar que ela vá até o fim do cárter e dizer que está na hora de repor.
TROCA – Também é preciso ficar atento a hora de trocar o óleo. O líquido velho forma uma borra no fundo do cárter provocando o entupimento do sistema e até travando o motor.
Por isso é importante ficar atento ao prazo estipulado pelo fabricante.
Alguns profissionais afirmam ainda que esses prazos estão muito longos, como em 20 mil quilômetros.
Eles aconselham a, no geral, realizar a troca a cada 10 mil quilômetros rodados.
Mas de nada adiantará trocar o óleo e não substituir o filtro do lubrificante, a dica é trocá-lo a cada duas trocas de óleo.