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Atenção com os pneus garante uma viagem segura

Pequenos cuidados ajudam a aumentar a vida útil dos pneus e ainda a economizar combustível

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Viagens de férias geralmente levam os carros para estradas por onde não estão acostumados a trafegar, carregados de bagagens e com um número maior de pessoas a que estão habituados.

Por isso a Michelin recomenda que, antes de pegar a estrada, todo automóvel passe por uma revisão cuidadosa dos pneus.

Precauções mínimas – como avaliar o desgaste da banda de rodagem, verificar a pressão dos pneus e checar alinhamento e balanceamento – são fundamentais para garantir a segurança e diminuir as chances de avarias que as mudanças ocasionais podem causar ao veículo.

Algumas medidas podem ser colocadas em prática pelos próprios motoristas. Conheça as dicas da Michelin para rodar com segurança na cidade e nas estradas, que valem para automóveis, caminhonetes e motocicletas.

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Calibragem – O aumento considerável de peso sobre as rodas do veículo exige calibragem específica a fim de assegurar a estabilidade, reduzir o risco de corte nos pneus ao passar em buracos e, sobretudo, garantir a integridade da estrutura interna do pneu.

Somente com a calibragem correta os pneus podem suportar a carga e a velocidade máximas pré-estabelecidas no projeto do automóvel.

Mais que isso, a calibragem ideal permite aos pneus uma menor freqüência de flexões durante a rodagem, consumindo menos energia mecânica do motor.

Para o consumidor, isso se traduz em economia, já que um carro que circula com a calibragem dos pneus defasada em 20% consome aproximadamente 2% a mais de combustível.

Para o meio ambiente, a conseqüência é a menor emissão de monóxido de carbono, o que contribui para reduzir a poluição do ar.

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De acordo com o departamento técnico da Michelin Brasil, o ideal é calibrar os pneus no máximo a cada 15 dias, sempre quando estiverem frios, seguindo a pressão recomendada pelo fabricante do veículo.

Em caso de perda de pressão antes desse período, é aconselhável que o proprietário procure um revendedor Michelin autorizado para verificação e correção da causa da perda de ar.

“Isso pode ser sinal de que há um ponto de fuga de ar, que pode ser provocado por um furo, deformação na roda ou mesmo vazamento na região da válvula”, esclarece Renato Silva, gerente de marketing de produto da Michelin.

Desgaste – Outro ponto importante a ser observado em um pneu é a forma de desgaste. Se acontecer de forma irregular, resulta em perda de aderência e afeta a estabilidade do carro, que fica puxando para um dos lados.

Uma banda de rodagem deformada pode indicar ainda problemas em suspensão, amortecedores ou alinhamento.

“Uma forma de evitar esses danos é fazer regularmente o balanceamento e o alinhamento das rodas”, diz Renato Silva.

Para analisar o desgaste dos pneus, o motorista deve observar a saliência existente no fundo dos sulcos.

Se estiver nivelada com a banda de rodagem, significa que chegou a hora da troca. Segundo o Código Nacional de Trânsito, os sulcos devem ter a profundidade mínima de 1,6 mm.

A Michelin, entretanto, recomenda que a troca seja feita antes desse ponto.

“Sobretudo em períodos de chuvas, quando as pistas ficam freqüentemente cobertas por grandes bolsões de água, aumentando o risco de aquaplanagem”, recomenda o gerente.

O rodízio é uma boa forma de aproveitar os pneus do carro, pois permite que tenham consumo equivalente e durem mais. Mas é importante respeitar o limite de desgaste.

A troca de posição entre os quatro pneus do veículo deve ser feita a cada 7.000 km rodados.

Um mesmo eixo pede componentes de mesma marca e modelo, pois o comportamento dos pneus varia em função do desenho da banda de rodagem.

Troca – Quando o nível de desgaste dos pneus chega ao limite, eles devem ser substituídos por outros de dimensões iguais ou equivalentes às homologadas pelo fabricante do veículo – respeitando índice de carga e de performance igual ou superior.

A montagem dos pneus novos deve ser feita sempre no eixo traseiro. Isso garante ao carro melhor resposta em curvas fechadas, sobretudo sobre pisos molhados, equilíbrio em freadas bruscas e máxima segurança no eixo em que o condutor não tem controle direcional.

Pneus com desenhos de banda de rodagem diferentes não devem ser montados no mesmo eixo para evitar problemas na geometria e na estabilidade do veículo.

Cada pneu tem sua própria arquitetura interna e, conseqüentemente, possuem comportamentos diversos. Dois pneus de mesmo desenho, no mesmo eixo, se compensam.

Trafegando por rodovias – Deformações nas estradas podem causar graves danos aos pneus que, ao passarem por obstáculos, sofrem forte compressão contra a roda, deteriorando os flancos.

Causada em alta velocidade, uma avaria desse tipo compromete a segurança dos ocupantes do veículo, pois pode levar à perda do controle de direção. O mais aconselhável nesse caso é trafegar em velocidade baixa, com os pneus bem calibrados.

A identidade do pneu – Os pneus comercializados no Brasil seguem as normas mundiais para especificação das dimensões.

No caso de um pneu com especificações 175/70 R13: 175 é a largura do pneu montado e inflado em milímetros; 70 indica que a altura do flanco corresponde a 70% da largura do pneu – esta indicação corresponde à série do pneu; R significa que a estrutura deste pneu é radial (D é quando o pneu é diagonal); 13 é o diâmetro da roda em polegadas.

Transformação (tuning) – Quando se trata de “tuning”, a estética dos pneus está quase sempre em primeiro lugar. Mas a Michelin lembra que, para garantir a segurança e o bom desempenho, é fundamental que sejam respeitados alguns critérios técnicos.

Para que a curva de consumo de combustível não seja alterada, o pneu a ser utilizado deve ter a circunferência de rolamento (CDR) equivalente à original do veículo.

Com uma CDR superior o carro ganha em velocidade final, mas perde em torque. Por outro lado, uma CDR inferior à original incrementa o torque, mas reduz a velocidade final.

A largura e o diâmetro externo dos pneus é outro item a ser observado. Eles não devem tocar as partes fixas do automóvel, o que poderia danificá-los e até interferir no esterçamento da direção, no caso de pneus dianteiros.

Pneus com aros e larguras maiores aumentam a precisão da condução, além de melhorar o design e o comportamento do veículo. Por outro lado, essas alterações diminuem a resistência à aquaplanagem e o conforto do carro, causando ainda um nível de ruído mais alto.

Quanto à capacidade de carga e índice de performance, o pneu de transformação, assim como a roda, deve ter índices iguais ou superiores aos originais, homologados pelo fabricante do veículo.

Inspeção técnica do pneu – Em suas revendas exclusivas, a Michelin dispõe de um verificador técnico capaz de realizar um exame completo dos pneus e, se necessário, serviços de balanceamento, alinhamento, calibragem e rodízio para os consumidores que irão viajar.

Os endereços das lojas da rede Michelin em todo o Brasil são informados pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), no telefone 0800 909400.

Pneus com garantia – A Michelin oferece a garantia contra danos acidentais para toda a linha de pneus para carros de passeio e caminhonetes vendida no Brasil, sem nenhum custo adicional para o consumidor.

O benefício é parte do programa Multiproteção Michelin, que prevê também garantia de fabricação de 5 anos e garantia de quilometragem, além de serviços gratuitos de reparos de danos. Mais informações podem ser obtidas no SAC da Michelin ou no site da empresa: www.michelin.com.br.

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